Da tradicionalidade a gestão democrática no âmbito da Educação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.34466Palavras-chave:
Gestão Escolar; Gestão Democrática; Gestão Tradicional; Projeto Político Pedagógico.Resumo
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo que teve como objetivos compreender os conceitos de gestão educacional tradicional e gestão democrática e analisar as transformações ocorridas da primeira para a segunda, bem como no papel do diretor para o gestor. Para a coleta de dados foram selecionados alguns artigos, documentos e livros a respeito da temática, realizadas leituras, fichamentos e momentos de estudo em grupo para a escrita do artigo em voga. A análise dos dados se deu segundo a análise de conteúdo de Laurence Bardin. Como resultado evidencia-se que o ato de gerir antes era sinônimo de centralização, autoritarismo e punição. Na atualidade devido a novas viabilizações do mundo nasce uma forma diferente de gerir, algumas das características dessa nova gestão é a descentralização, participação e democracia. A Gestão democrática é defendida por lei e deve estar inserida em todas as escolas públicas do Brasil. Conclui-se a partir da pesquisa que a gestão democrática é participação ativa entre os diversos sujeitos envolvidos no ambiente escolar, é liberdade na elaboração e aceitação do projeto político pedagógico, por outro lado a gestão escolar tradicional dá poder ao diretor para tomar as decisões, sem a participação ativa de demais profissionais da Educação.
Referências
Alves, S. M. C. & Barbosa, M. R. B. (2020). Gestão escolar democrática: dimensão diretiva para processos educativos significativos. Research, Society and Development, 9(4), 1-16.
Apple, M. & beane. J. (1997). Escolas democráticas. São Paulo: Cortez, 1997.
Bogdan, R. & Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto, Portugal: Porto Editora.
Bordignon, G. & Gracindo, R. V. (2000). Gestão da educação: o município e a escola. In: Ferreira, N. S. C. & Aguiar, M. Â. da S. (org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez.
Brasil. (1996). MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. N. 9394/1996.
Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico.
Cooley, C. H. (1963). Social Organization: a study of the larger mind. Scribner’s.
Dourado, L. F. (2006). Gestão da Educação Escolar. ProFuncionário. Curso técnico de formação para os funcionários da educação. Brasília.
Escobar, J. L. (2008). A Internet e a Democratização da Informação – proposta para um estudo de caso. http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/58958191132346222803642980758708141123.pdf. 2008.
Ferreira, N. S. C. (2007). Políticas públicas e gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análise. Liberlivro.
Freire, P. (1996). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra.
Lakatos, E. M. & Markoni, M. de A. (2003). Fundamentos da metodologia científica. (5a ed.) Atlas S. A.
Libâneo, J. C. (2004). Organização e Gestão da escola: Teoria e Prática. (5a ed.), Editora Alternativa.
Lück, H, et al. (2000). A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Vozes.
Machado, M. (1998). Equipes de trabalho: sua efetividade e seus preditores. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Brasília, Brasília.
Matos, A. P. N. & Bergamo, F. P. (2021). Ética e gestão escolar democrática no estado neoliberal. Research, Society and Development, 10(13), 1-10.
Minayo, M. C.de S. (org.). (2003). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. (18a ed.) Petrópolis: Vozes.
Mosquera, J. J. M. & Stobaus, C. D. (2004). O professor, personalidade saudável e relações interpessoais: por uma educação da afetividade. In: Enricone, D. (Org.). Ser professor. (4a ed.), EDIPUCRS, 91 - 107.
Mota, P. A. T.; Dantas, C. W. M.; Fernandes, L. S. L. & Dublante, C. A. (2021). Democratização da gestão escolar: mecanismos de participação na escola. Research, Society and Development, 10(12), 1-9.
Sampieri, R. H.; Collado, C. F. & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. (5a ed.) Penso.
Santos, J. G., & Prus, M. É. Organização e Gestão Educacional. Fael editora, 2011.
Saviani, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Cortez, 1980.
Silva, G. da & Santos, I. M. dos. (2016). A autonomia na gestão escolar: um olhar sobre a realidade da escola pública em Maceió. Revista de Administração Educacional, 1(1), 40-54.
Silva, M. A. (2003). Do projeto político do Banco Mundial ao projeto político pedagógico. In: Cadernos Cedes: Arte e manhas dos projetos políticos pedagógicos. Unicamp, 23(61).
Thayer, L. O. (1972). Princípios de comunicação na administração: comunicação e sistemas de comunicação na organização da administração e relações internas. Editora Atlas. 1972.
Veiga, I. P. A. (2001). Escola: espaço do projeto político pedagógico. (4a ed.), Papirus.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Mayara Rossi; Estêveno de Freitas Rodrigues; Tamires Arrais Mendes; Simone da Silva Rosa; Valquiria Machado de Oliveira; Paula Daniella Leão Braun; Sônia Aparecida Araújo Verdelho; Edson Garcia da Silva; Aparecida Rodrigues da Silva; Nilvana Gomes da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.