Ensino da fisioterapia na saúde da mulher nas Instituições de Ensino Superior públicas do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34590Palavras-chave:
Universidades ; Especialidade de fisioterapia; Instituições acadêmicas; Avaliação educacional.Resumo
O objetivo deste estudo foi descrever o cenário da Fisioterapia na Saúde da Mulher nas Instituições públicas e gratuitas do Brasil. Foi realizado um estudo transversal exploratório, baseado em dados de domínio público. Os documentos norteadores para a coleta dos dados foram o Projeto Pedagógico do Curso, a matriz curricular, plano de ensino, ementário, nome e conteúdo programático das disciplinas. Foram identificados 52 cursos públicos de Fisioterapia, dos quais 51 (98%) oferecem a disciplina teórico-prática de Fisioterapia em Saúde da Mulher. A carga horária da disciplina foi superior à carga horária média das disciplinas obrigatórias (DM 26 horas; IC 95% 14 a 37) e à carga horária média das disciplinas de especialidades fisioterapêuticas (DM 11 horas; IC 95% 2 a 20), mas apresentou alta variação entre as instituições (45 a 250 horas). Metade das Instituições não ofertam estágio em Saúde da Mulher ou não informam se é ofertado. Nas Instituições que ofertam, a carga horária de estágio em Saúde da Mulher é inferior à carga horária das demais especialidades (DM -38 horas; IC 95% -61 a -14). A diferença média de carga horária de estágio apresentou correlação com carga horária total (r=0.38, p=0.04) e com carga horária de disciplina teórico-prática de Fisioterapia na Saúde da Mulher (r=-0.44, p=0.02). São necessárias reflexões e discussões acerca da importância da Fisioterapia na Saúde da Mulher pelos Colegiados de Curso e revisões nos projetos pedagógicos de modo a refletir os avanços científicos e o reconhecimento da área no Brasil.
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