Estímulos musicais e desempenho de estudantes universitários em protocolo de corrida em piscina profunda
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34748Palavras-chave:
Estímulos musicais; Performance; Atividades aquáticas; Saúde.Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos de estímulos musicais no desempenho universitário por meio da frequência cardíaca e da taxa de percepção de esforço em função de um protocolo de corrida em águas profundas. A amostra foi composta por 18 mulheres com idade entre 18 e 30 anos (23,44 ± 3,42) de Mossoró/RN. Os participantes foram avaliados em dois dias separados, um dia com estimulação musical e outro sem o estímulo. Ao final de cada etapa alcançada dentro do teste, a Frequência Cardíaca e a Frequência Percebida de Esforço de cada participante foram medidas antes do início da próxima etapa. Para comparar as variáveis de desempenho com e sem estímulos musicais, o teste “t” pareado. p<0,05. Os resultados mostraram que não apresentam diferenças relevantes na Frequência Cardíaca e Frequência Percebida de Esforço com e sem música, exceto no estágio 1 (p=0,045) e estágio 3 (p=0,048) para Frequência Cardíaca. Conclui-se que o uso da música como estímulo no desempenho de estudantes universitários por meio de um protocolo de corrida em piscina profunda é uma estratégia válida para atingir o máximo esforço ou continuidade em intensidade moderada/alta no meio aquático.
Referências
Adsett, J. A., Mudge, A. M., Morris, N., Kuys, S., & Paratz, J. D. (2015). Aquatic exercise training and stable heart failure: A systematic review and meta-analysis. International journal of cardiology, 186, 22–28.
Azevêdo, É. C., Tribess, S., & Carvalho, K. C. (2008). Benefícios da prática de atividades aquáticas na melhoria da qualidade de vida em idosos portadores de osteoartrose. XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação, 1–4.
Baena-Beato, P. Á., Artero, E. G., Arroyo-Morales, M., Robles-Fuentes, A., Gatto-Cardia, M. C., & Delgado-Fernández, M. (2014). Aquatic therapy improves pain, disability, quality of life, body composition and fitness in sedentary adults with chronic low back pain. A controlled clinical trial. Clinical rehabilitation, 28(4), 350–360.
Carneiro, J., & Bigliassi, M. (2010). Música: recurso ergogênico psicológico durante o exercício físico? Revista Brasileira de Psicologia Do Esporte, 3(2), 61–70. Retrieved from http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-91452010000200006&script=sci_arttext
Carregaro, R. L. (2008). Efeitos fisiológicos e evidências científicas da eficácia da fisioterapia aquática. Revista Movimenta, 1(1).
Coelho, C. C., Aquino, E. da S., Almeida, D. C. de, Oliveira, G. C., Pinto, R. de C., Rezende, I. M. O., & Passos, C. (2007). Análise comparativa e reprodutibilidade do teste de caminhada com carga progressiva (modificado) em crianças normais e em portadoras de fibrose cística. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 33(2), 168–174.
de Oliveira, V. H., Rebouças, G. M., de Albuquerque Filho, N. J. B., Azevedo, K. P. M., Matos, V. A. F., Silva, F. V., Pinto, E. F., & Felipe, T. R. (2018). Efeito da música motivacional sobre as respostas perceptuais e afetivas de mulheres idosas durante caminhada: um estudo cruzado randomizado. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 24(3), 51–55.
Graef, F. I., & Kruel, L. F. M. (2006). Freqüência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático: diferenças em relação ao meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício – uma revisão. Revista Brasileira de Medicina Do Esporte, 12(4), 221–228.
Harriss, D. J., MacSween, A., & Atkinson, G. (2019). Ethical standards in sport and exercise science research: 2020 update. International Journal of Sports Medicine, 40(13), 813–817.
Jones, L., Tiller, N. B., & Karageorghis, C. I. (2017). Psychophysiological effects of music on acute recovery from high-intensity interval training. Physiology and Behavior, 170, 106–114. doi: 10.1016/j.physbeh.2016.12.017
Kanitz, A. C., Reichert, T., Liedtke, G. V., Pinto, S. S., Alberton, C. L., Antunes, A. H., Cadore, E. L., & Kruel, L. F. M. (2014). Respostas cardiorrespiratórias máximas e no limiar anaeróbio da corrida em piscina funda. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 17(1), 41–50. doi: 10.5007/1980-0037.2015v17n1p41
Kargarfard, M., Shariat, A., Ingle, L., Cleland, J. A., & Kargarfard, M. (2018). Randomized Controlled Trial to Examine the Impact of Aquatic Exercise Training on Functional Capacity, Balance, and Perceptions of Fatigue in Female Patients With Multiple Sclerosis. Archives of physical medicine and rehabilitation, 99(2), 234–241.
Kehler, D. S., & Theou, O. (2019). The impact of physical activity and sedentary behaviors on frailty levels. Mechanisms of ageing and development, 180, 29–41.
Laclaustra, M., León-Latre, M., Moreno-Franco, B., Alcalde, V., Peñalvo, J. L., Andrés-Esteban, E. M., Ledesma, M., Ordovás, J. M., & Casasnovas, J. A. (2014). Sedentary Lifestyle and Its Relation to Cardiovascular Risk Factors, Insulin Resistance and Inflammatory Profile. Revista Española de Cardiología (English Edition), 67(6), 449–455. doi: 10.1016/j.rec.2013.10.015
Maglischo, E. W., & do Nascimento, F. G. (1999). Nadando ainda mais rápido. Manole.
Medeiros, N., Colato, A. S., de Abreu, F. G., de Lemos, L. S., Fraga, L. C., Funchal, C., & Dani, C. (2016). Influence of different frequencies of deep water running on oxidative profile and insulin resistance in obese women. Obesity Medicine, 2, 37–40. doi: 10.1016/j.obmed.2016.05.002
Nagle, E. F., Sanders, M. E., & Franklin, B. A. (2015). Aquatic High Intensity Interval Training for Cardiometabolic Health. American Journal of Lifestyle Medicine, 11(1), 64–76. doi: 10.1177/1559827615583640
Nakanishi, Y., Kimura, T., & Yokoo, Y. (2004). Maximal Physiological Responses to Deep Water Running at Thermoneutral Temperature. APPLIED HUMAN SCIENCE Journal of Physiological Anthropology, 18(2), 31–35. doi: 10.2114/jpa.18.31
Ortín, F. J., Fajardo, J., & García-de-Alcaraz, A. (2018). Influence of music and company on perception of effort and mood in amateur runners | Influencia de la música y la compañía sobre la percepción del esfuerzo y el estado de ánimo en corredores amateur. Cuadernos de Psicologia Del Deporte, 18(2), 110–124.
Panter, J., Mytton, O., Sharp, S., Brage, S., Cummins, S., Laverty, A. A., Wijndaele, K., & Ogilvie, D. (2018). Using alternatives to the car and risk of all-cause, cardiovascular and cancer mortality. Heart, 104(21), 1749–1755. doi: 10.1136/heartjnl-2017-312699
Pasetti, S. R., Gonçalves, A., & Padovani, C. R. (2012). Entrenamiento continuo vs. interválico corriendo en piscina profunda: efectos sobre la salud de las mujeres obesas. Rev. Andal. Med. Deporte, 3–7.
Peng, S. W., & Zhao, H. Y. (2000). Sedentary Lifestyle: Health Implications. Beijing Huagong Daxue Xuebao(Ziran Kexueban)/Journal of Beijing University of Chemical Technology, 27(4), 88. doi: 10.9790/1959-04212025
Ritchie, S. E., & Hopkins, W. G. (1991). The intensity of exercise in deep-water running. International Journal of Sports Medicine, 12(1), 27–29. doi: 10.1055/s-2007-1024650
Sadeh, M. (1988). Effects of aging on skeletal muscle. J Neurol Sci, 87(1), 67–74. Retrieved from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&dopt=Citation&list_uids=3193124%5Cnhttp://pdn.sciencedirect.com/science?_ob=MiamiImageURL&_cid=271029&_user=125795&_pii=0022510X8890055X&_check=y&_origin=article&_zone=toolbar&_coverDate
Silva, I. R. S., Oliveira, L. S., Berenguer, M. F., Sousa, A. V. F., Nascimento, J. A., & Costa, M. C. (2010). Reprodutibilidade de um protocolo de esforço durante a corrida em piscina funda Reproducibility of an effort protocol during deep-water running. Motricidade, 6, 47–54.
Silva, L., Tortelli, L., Motta, J., Menguer, L., Mariano, S., Tasca, G., Silveira, G. B., Pinho, R. A., & Silveira, P. (2019). Effects of aquatic exercise on mental health, functional autonomy and oxidative stress in depressed elderly individuals: A randomized clinical trial. Clinics (Sao Paulo, Brazil), 74, e322
Souza, Y. R. de, & Silva, E. R. da. (2010). Efectos psicofisicos de la música en ejercicio: una revision. Revista Brasileira de Psicologia Do Esporte, 3(2), 33–45.
Stork, M. J., Kwan, M. Y. W., Gibala, M. J., & Martin Ginis, K. A. (2015). Music enhances performance and perceived enjoyment of sprint interval exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise, 47(5), 1052–1060. doi: 10.1249/MSS.0000000000000494
Thomas, S., Reading, J., & Shephard, R. J. (1992). Revision of the physical activity readiness questionnaire (PAR-Q). Canadian Journal of Sport Sciences.
Tsitkanou, S., Spengos, K., Stasinaki, A. N., Zaras, N., Bogdanis, G., Papadimas, G., & Terzis, G. (2017). Effects of high-intensity interval cycling performed after resistance training on muscle strength and hypertrophy. Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports, 27(11), 1317–1327. doi: 10.1111/sms.12751
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Jonathan Sadrack Amancio da Silva Cabral; Adalberto Veronese da Costa; Ezequiel Soares da Silva; Érica Galdino Félix; Glêbia Alexa Cardoso
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.