Manejo da cetoacidose diabética: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35083Palavras-chave:
Cetoacidose diabética; Hospitalização; Protocolos clínicos.Resumo
Objetivo: Relatar o manejo clínico de um paciente com Cetoacidose Diabética (CAD), a partir de revisão de literatura sobre o tema. Métodos: Estudo de caso, com análise em protocolos de tratamento da correlação da eficácia da correção de Cetoacidose com a incidência de complicações secundárias ao respectivo tratamento, em um paciente internado em Unidade Pediátrica. Resultados: O paciente apresentou-se com CAD em primo-descompensação. A velocidade de redução da glicemia na 1ª hora foi superior a 100 mg/dL/hora, não sendo encontrado os dados de HGT das horas subsequentes até a 8ª hora de tratamento no prontuário. Foram utilizadas concentrações variáveis de glicose e potássio no plano para necessidades básicas de água e eletrólitos durante as primeiras 24 horas. A infusão de insulina intermediária NPH iniciou-se 36 horas após o início do tratamento. Em se tratando dos dados relativos às complicações, observou-se que o paciente apresentou hipoglicemia, hipopotassemia, persistência de acidose metabólica por suspensão precoce de infusão de insulina regular, com posterior alcalose por uso de bicarbonato na correção da acidose Conclusão: Após levantamento e análise de dados à luz do marco teórico de referência, observou-se a não existência de um protocolo específico para tratamento de CAD no serviço em estudo, sendo que o uso desses protocolos auxiliam no tratamento adequado da complicação aguda do diabetes, o que evita um risco maior de complicações e reduz a morbimortalidade.
Referências
American Diabetes Association (2005). Diagnosis and classification of diabetes mellitus. - Diabetes Care. http://www.diabetes.org.
Arieff, A. I., Kleeman, C. R., Kerian, A., & Bagdoyan, H. (1974). Cerebral edema in diabetic comas. II. Effects of hyperosmolality, hyperglycemia and insulin in diabetic rabbits. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 38(6), 1057-1067.
Bureau, M. A., Bégin, R., Berthiaume, Y., Shapcott, D., Khoury, K., & Gagnon, N. (1980). Cerebral hypoxia from bicarbonate infusion in diabetic acidosis. The Journal of Pediatrics, 96(6), 968-973.
Bratton, S. L., & Krane, E. J. (1992). Diabetic ketoacidosis: Pathophysiology, management and complications. Journal of Intensive Care Medicine, 7(4), 199-211.
Carlotti, A. P. C. P., Bohn, D., & Halperin, M. L. (2003). Importance of timing of risk factors for cerebral oedema during therapy for diabetic ketoacidosis. Archives of disease in childhood, 88(2), 170-173.
Chiasson, J. L., Aris-Jilwan, N., Bélanger, R., Bertrand, S., Beauregard, H., Ékoé, J. M., ... & Havrankova, J. (2003). Diagnosis and treatment of diabetic ketoacidosis and the hyperglycemic hyperosmolar state. Cmaj, 168(7), 859-866.
Dunger, D. B., Sperling, M. A., Acerini, C. L., Bohn, D. J., Daneman, D., Danne, T. P. A., ... & Wolfsdorf, J. I. (2004). ESPE/LWPES consensus statement on diabetic ketoacidosis in children and adolescents. Archives of disease in childhood, 89(2), 188-194.
Felner, E. I., & White, P. C. (2001). Improving management of diabetic ketoacidosis in children. Pediatrics, 108(3), 735-740.
Hoffman, W. H., Steinhart, C. M., el Gammal, T. A. H. E. R., Steele, S., Cuadrado, A. R., & Morse, P. K. (1988). Cranial CT in children and adolescents with diabetic ketoacidosis. American journal of neuroradiology, 9(4), 733-739.
Lantry, J., Dezman, Z., & Hirshon, J. M. (2012). Pathophysiology, management and complications of hypothermia. British Journal of Hospital Medicine, 73(1), 31-37.
Lopes, C. L., Pinheiro, P. P., Barberena, L. S., & Eckert, G. U. (2017). Cetoacidose diabética em uma unidade de terapia intensiva pediátrica☆. Jornal de Pediatria, 93, 179-184.
Sociedade Brasileira de Diabetes (2018). Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Isabelle Cristina Krasniak Ferregato; Brennda Enis Gasques Almeida; Juliana Pieri de Oliveira; Brena Marques Sbardelotto; Marise Vilas Boas Pescador
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.