A educação em saúde como estratégia para redução das emergências hospitalares relacionadas ao Acidente Vascular Encefálico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35176Palavras-chave:
Acidente Vascular Encefálico; Educação em saúde; Emergência; Assistência de enfermagem.Resumo
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado pelo desenvolvimento de distúrbios clínicos da função cerebral. Divide-se em dois grupos: AVE isquêmico decorrente de uma obstrução arterial e AVE hemorrágico caracterizado pela ruptura de um vaso sanguíneo. A educação em saúde é essencial para prevenção, pois as pessoas informadas sobre a doença terão uma maior adesão às ações preventivas e irão colaborar para diminuição da patologia. Assim, objetivou-se identificar a influência da educação em saúde para redução da ocorrência do AVE e os principais fatores de risco causadores da patologia. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e com abordagem qualitativa, realizada com pacientes acometidos por AVE hospitalizados no hospital Regional de Iguatu-Ce. Os dados foram analisados a partir do questionário ao paciente. A pesquisa foi desenvolvida seguindo os preceitos éticos das resoluções 510 de 2016 e 466 de 2012, sendo submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Regional do Cariri e aprovado sob o parecer nº de CAAE: 43361121.9.0000.5055. Foi possível identificar como a educação em saúde é primordial para redução da ocorrência do AVE e que a idade, sexo, etnia, sedentarismo, tabagismo, etilismo e hereditariedade são as principais causas da doença. Observou-se que a maioria dos participantes não apresentavam conhecimento sobre e como prevenir o AVE, dessa forma, notou-se a necessidade e a relevância da educação em saúde para incentivar a mudança dos fatores de risco modificáveis do AVE e dessa forma colaborar para redução do acometimento pela patologia.
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