Os impactos à saúde correlacionados ao consumo do óleo de coco
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3538Palavras-chave:
Cocos nucifera; L; Ácidos graxos de cadeia média; Óleo Vegetal.Resumo
O óleo de coco é obtido da polpa do coco fresco maduro, podendo ser extraído de diferentes maneiras; seja por extração artesanal, por solvente ou mecânica. Diferente dos demais óleos vegetais, possui um teor elevado de ácido graxo da cadeia média, que representa 60% da sua composição. Este alto teor de substâncias químicas da cadeia média resulta em diversos benefícios para o organismo humano. O presente trabalho teve por objetivo avaliar os impactos causados pelo consumo diário de óleo de coco na redução da circunferência abdominal de homens e mulheres e perda de peso, sua atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureuse maior parte dos efeitos indesejados presentes no óleo de coco são de rápida absorção no intestino, gerando energia de forma rápida, mesmo sem afetar a ação enzimática das lipases pancreáticas. A partir da revisão bibliográfica realizada, considere a efetividade do óleo de coco na redução circunferência abdominal de homens e mulheres e perda de peso, além da atividade antibacteriana contra Staphylococcus aureus e sua influência no óleo de coco em uso e desenvolvimento de Alzheimer. Contudo, você pode considerar o consumo de até 12 gramas de óleo de coco diário, podendo ser usado como substituto para outros óleos de origem vegetal.
Referências
Aragão, W. M., Ribeiro, F. E., & Melo, M. D. V. (2009). Cultivares de coqueiro para a produção de coco seco: coqueiro Gigante vs híbridos. Fundamentos tecnológicos para a revitalização das áreas cultivadas com coqueiro gigante no nordeste do Brasil. Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju, 37-60.
Assunçao, M. L., Ferreira, H. S., dos Santos, A. F., Cabral Jr, C. R., & Florêncio, T. M. (2009). Effects of dietary coconut oil on the biochemical and anthropometric profiles of women presenting abdominal obesity. AOCS -American Oil Chemists’ Society - Lipids, 44(7), 593-601.
Bittar, M. et al. Utilização do óleo de coco para emagrecimento e redução da circunferência abdominal. Rev. Odontol. Araçatuba (Impr.), v. 38, n. 2, p. 26-31, 2017.
Carvalho, C. O, Comparação entre métodos de extração do óleo de Mauritia flexuosa l.f. (ARECACEAE - buriti) para o uso sustentável na reserva de desenvolvimento tupé: rendimento e atividade antimicrobiana. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia e Recursos Naturais) – Universidade do Estado do Amazonas, Manaus 2011.
de Pinho, A. P. S., & Souza, A. F. (2018). Extração e caracterização do óleo de coco (Cocos nucifera L.). Biológicas & Saúde, 8(26).
Debmandal, M.; Mandal, S. Coconut (Cocos nucifera L.: Arecaceae): In health promotion and disease prevention. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine. 2011.
Dos Santos Gouveia, D.; et al. Potencial nutricional e perfil lipídico do óleo da amêndoa do coco catolé (Syagrus oleracea Mart.). Revista Brasileira de Gestão Ambiental, v. 13, n. 1, p. 01-06, 2019.
Figueira, C. N.T.; et al. Avaliação da atividade antimicrobiana, citotóxica e capacidade sequestradora de radicais livres de extratos brutos do Cocos nucifera Linn. 2012.
Gonçalves, D.P; De Souza, R. S. Coco: análise do seu aproveitamento e utilização na gastronomia. Revista de Gastronomia, v. 1, n. 1, 2019.
Hann Vb, M Ms.; Dias RL.Termogênicos: uma revisão sistemática sobre o uso de óleo de coco, óleo de cártamo e cla. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva 2014; 8(43):10-19.
Ibsch, R. B. M.; De Souza, C. K; Reiter, M. G. R. Óleo de Coco É Realmente uma Escolha Saudável. International Journal of Nutrology, v. 11, n. S 01, p. Trab610, 2018.
Issacs, C.E. et al. Inactivation of enveloped viruses in human bodily fluids by purified lipids. Annals of the New York Academy of Sciences 1994;724.
Jaime Pc, Silva Acfd, L.Amcd, Bortolini GA. Ações de alimentação e nutrição na atenção básica: a experiência de organização no Governo Brasileiro. Rev. nutr 2011: 809-824. Kabara, J.J. Antimicrobial agents derived from fatty acids. Journal of the American Oil Chemists Society 1984;61.
Kumar, S. N. Variability in Coconut (Cocos nuciferaL.) Germplasm and Hybrids for Fatty Acid Profile of Oil. Journal of Agricultural Food Chemistry. Vol. 59, pág. 13050−13058, 2011.
Liau M, Lee YY, Chen CK, Rasool AHG. An openlabel pilot study to assess the efficacy and safety of virgin coconut oil in reducing visceral adiposity. Pharmacology 2011; n.1: 2011.
Loiola, C. M.; Comportamento de cultivares de coqueiro (Cocos nucifera L.) em diferentes condições agroecológicas dos tabuleiros costeiros do nordeste brasileiro, dissertação apresentada a Universidade Federal de Sergipe, 86 p Sergipe 2009.
Martins, C. R. M.; Jesus Junior, L. A, 2011. Evolução da produção de coco no Brasil e o comércio internacional - Panorama 2010, EMBRAPA.
Martins, C. R.; Jesus Junior, L. A. Evolução da produção de coco no Brasil e o comércio internacional: panorama 2010. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2011. 28 p. (Embrapa Tabuleiros Costeiros. Documentos, 164). BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Secretaria de Comércio Exterior. Aliceweb. Disponível em: < http://aliceweb.mdic.gov.br/>. Acesso em: 09 janeiro 2020.
Nafar, F., & Mearow, K. M. (2014). Coconut oil attenuates the effects of amyloid-beta on cortical neurons in vitro. Journal of Alzheimer's Disease, 39, 233–237.
Nevin, K. G., & Rajamohan, T. Wet and dry extraction of coconut oil: Impact on lipid metabolic and antioxidant status in cholesterol coadministered rats. Canadian Journal of Physiology and Pharmacology, 87, 610–616. Nevin, K. G., & Rajamohan, T. (2010).
Oliveira, M., Da Ros, P. C. M., Carvalho, A., Carvalho, N., Fricks, A., Castro, H., ... & Lima, A. (2015). Aplicação de diferentes fontes de energia na síntese enzimática de biodiesel usando óleo de coco bruto. Blucher Chemical Engineering Proceedings, 1(2), 1913-1919.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 21 Abril 2020.
Poppitt, SD, Strik, CM, MacGibbon, AKH, McArdle, BH, Budgett, SC e McGill, AT (2010). Comprimento da cadeia de ácidos graxos, saciedade pós-prandial e ingestão de alimentos em homens magros. Fisiologia e comportamento, 101 (1), 161-167.
Rodrigues, A. (2012). Óleo de coco–milagre para emagrecer ou mais um modismo. Evidências em Obesidade (ABESO), (56).
Sheela, D. L., Nazeem, P. A., Narayanankutty, A., Manalil, J. J., & Raghavamenon, A. C. (2016). In silico and wet lab studies reveal the cholesterol lowering efficacy of lauric acid, a medium chain fat of coconut oil. Plant Foods for Human Nutrition, 71, 410–415.
Silva, D.C da. Efeitos do óleo de coco e do exercício em esteira sobre parâmetros comportamentais e metabólicos de ratos Wistar jovens submetidos a estresse de contenção. 2017. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal De Pernambuco.
Silveira, C.C.; et al. Controvérsias sobre o uso do óleo de coco para fins estéticos e nutricionais. Revista Brasileira de Iniciação Científica, v. 5, n. 5, p. 48-65, 2018.
Simão, R. A. S. et al. Influência do Óleo de Coco na Prevenção e Desenvolvimento da Doença de Alzheimer. 2017. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Farmácia Albino Pais e Erasmus-Espanha.
Souza, S. L. et al. Efeito da suplementação com diferentes óleos vegetais sobre parâmetros comportamentais, metabólicos e nutricionais de mulheres obesas. 2018. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Pernambuco.
Valerius, G. et al. Utilização do óleo de coco na redução de peso e circunferência abdominal em praticantes de atividade física de uma academia de um município no norte do rio grande do sul. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 13, n. 76, p. 1036-1043, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.