Caracterização físico-química dos frutos tropicais do Nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3562Palavras-chave:
Açúcares; Fruticultura; Tropical; Vitamina C.Resumo
A fruticultura é uma modalidade que impulsiona a economia do Nordeste. Acredita-se que a compreensão sobre as características químicas e valor nutricional das frutas servem como ferramenta para propor melhorias na forma de consumo e no aproveitamento desses alimentos. O trabalho exposto teve como objetivo avaliar as características físico-químicas dos frutos tropicais comercializadas em feiras livres na cidade de Mossoró-RN. Para isso, foram adquiridos frutos de abacaxi, banana, manga e caju, esses foram higienizados e submetidos às análises de pH, umidade, vitamina C, sólidos solúveis e açúcares solúveis totais. Os resultados apontam que a frutas analisadas possuem um valor aproximado de pH, sendo a média da faixa entre 3,9 – 4,2, mostrando que as frutas possuem um caráter ácido. O teor de umidade variou entre 81% e 71% para o caju e a banana, respectivamente. As concentrações de vitamina C foram bastantes variáveis, sendo o caju o mais concentrado e o abacaxi o menos, com uma média de 49,5 e 17 mg de vitamina C/100 g de fruta, respectivamente. Para os sólidos solúveis, o abacaxi e manga foram as frutas com mais concentração, porém, quando avaliado os açucares solúveis totais a banana é a fruta com a maior concentração. Por tanto, pode-se observar que os frutos tropicais apresentaram um ótimo valor nutritivo e um elevado conteúdo de compostos antioxidantes.
Referências
Alves, M. S. O., Alves, A. M., & Naves, M. M. V. (2013). Compostos bioativos e atividade antioxidante de pseudofrutos de caju arbóreo do Cerrado. Revista do Instituto Adolfo Lutz, 72(4), 327-331.
Aquino, J. R., Freire, J. A., & de Carvalho, A. C. A. (2017). Importância, heterogeneidade e pobreza da agricultura familiar no estado do Rio Grande do Norte. Revista Geotemas, 7(2), 66-92.
Araújo, É. C. O. N., de Araújo Alves, J. E., & Marques, L. F. (2018). Avaliação de parâmetros de qualidade de polpas de frutas congeladas comercializadas no município de Salgueiro-PE. Revista Semiárido De Visu, 6(1), 4-11.
Barros, E. C., Inácio, R. A., Pinto, F. O., da Silva Quintas, E., & Rodrigues, M. D. (2016). A utilização da banana como fonte de renda para pequenos produtores. LINKSCIENCEPLACE-Interdisciplinary Scientific Journal, 3(2).
Brandão, M. C. C., Maia, G. A., Lima, D. P., Parente, E. J. D. S., Campello, C. C., Nassu, R. T., ... & Sousa, P. H. M. D. (2003). Análise físico-química, microbiológica e sensorial de frutos de manga submetidos à desidratação osmótico-solar. Revista Brasileira de Fruticultura, 25(1), 38-41.
Chitarra, M.I.F. & Chitarra, A.B. (2005). Pós-colheita de frutas e hortaliças: fisiologia e manuseio. Rev. e ampl., Lavras 1(2), 1- 785.
Cordeiro, M. H. M., Mizobutsi, G. P., da Silva, N. M., Oliveira, M. B., da Mota, W. F., & Sobral, R. R. S. (2017). Conservação pós-colheita de manga var. Palmer com uso de 1-metilciclopropeno. Magistra, 26(2), 103-114.
Corrêa, G. D. C., Naves, R. V., Rocha, M. R. D., Chaves, L. J., & Borges, J. D. (2008). Determinações físicas em frutos e sementes de baru (Dipteryx alata Vog.), cajuzinho (Anacardium othonianum Rizz.) e pequi (Caryocar brasiliense Camb.), visando melhoramento genético.
Filho, L. C. (2011). Utilização do pseudocaule de bananeira como substrato da fermentação alcoólica: avaliação de diferentes processos de despolimerização. Portuguese.] Master’s dissertation, Program Post-Graduation on Process Engineering, Universidade da Região de Joinville.
França, F. A. (2014). Caracterização nutricional e avaliação do potencial antioxidante de farinhas obtidas de resíduos de frutas.
Furlaneto, F.D.P.B., Soares, A.D.A.V.L. & Bertani, R.M.D.A. (2015). Caracterização Técnica e Econômica da Manga ‘TOMMY ATKINS’. Pesquisa & Tecnologia, 12(2).
Gomes, C. D. B., Vasconcelos, L. G., Cintra, R. M. G. C., Dias, L. C. G. D., & Carvalhaes, M. A. B. L. (2019). Eating habits of pregnant Brazilian women: an integrative review of the literature. Ciencia & saude coletiva, 24(6), 2293-2306.
Gorayeb, T. C. C., Martins, F. H., Costa, M. V. C. G., Junior, J. G. C., Bertolin, D. C., & Dezani, A. A. (2019). ESTUDO DAS PERDAS E DESPERDÍCIO DE FRUTAS NO BRASIL. Anais Sintagro, 11(1).
Horwitz, W., & Latimer, G. W. (2006). Association of Official Analytical Chemists International. Official methods of analysis of AOAC International, Gaithersburg: Maryland, 200.
Koehler, L. H. (1952). Differentiation of carbohydrates by anthrone reaction rate and color intensity. Analytical Chemistry, 24(10), 1576-1579.
Lavinas, F. C., Almeida, N. C. D., Miguel, M. A. L., Lopes, M. L. M., & Valente-Mesquita, V. L. (2006). Estudo da estabilidade química e microbiológica do suco de caju in natura armazenado em diferentes condições de estocagem. Food Science and Technology, 26(4), 875-883.
Lima, A. R. N., Câmara, G. B., de Oliveira, T. K. B., Alencar, W. D., Vasconcelos, S. H., da Cunha Soares, T., ... & da Silva Cavalcanti, M. (2019). Physicochemical and Microbiological Characterization of Cookies Made with Fruit Waste Flour. Research, Society and Development, 8(11), 198111452.
Lima, M. B., Silva, S. D. O., & Ferreira, C. F. (2003). Banana: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2003..
Matias, MDFO, Oliveira, ELD, Gertrudes, E., & Magalhães, MMDA (2005). Uso de fibras obtidas dos frutos de caju (Anacardium ocidentale, L) e goiaba (Psidium guayava) para enriquecimento de produtos alimentícios. Arquivos Brasileiros de Biologia e Tecnologia , 48 (SPE), 143-150.
Medeiros, M. J. M., Silva, J. F., Faustino, M. V. S., Santos, M. F. G., ROCHA, L. S., & Carneiro, L. C. (2012). Aceitação sensorial e qualidade microbiológica de trufas de caju obtidas artesanalmente. Holos, 2, 77-86..
Moraes, L. R. V., de Azevedo, L. C., Santos, V. M. L., & Leitão, T. J. V. (2012). Estudo comparativo da desidratação de frutas para fins de infusão, por método tradicional e liofilização. Revista semiárido de visu, 2(2), 254-264.
Nachbar, A. L. (2018). Correlações entre caracteres morfoagronômicos de frutos de genótipos de Cucurbita spp. Revista de ciências agroambientais, 15(2), 175-180.
Neris, T. S., Loss, R. A., & Guedes, S. F. (2017). Caracterização físico-química da seriguela (Spondias purpurea L.) coletadas no município de Barra do Bugres/MT em diferentes estágios de maturação. Natural Resources, 7(1), 9-18.
Neris, T. S., Sousa, S., Loss, R. A., Carvalho, J. W. P., & Guedes, S. F. (2018). Avaliação físico-química da casca da banana (Musa spp.) in natura e desidratada em diferentes estádios de maturação. Ciência e Sustentabilidade, 4(1), 5-21.
Nunes, J. S., Lins, A. D. F., Gomes, J. P., Silva, W. D., & Silva, F. D. (2017). Influência da temperatura de secagem nas propriedades físicoquímica de resíduos abacaxi. Revista Agropecuária Técnica, 1(1), 41-46.
NUNES, R. P., MOREIRA-SILVA, L. I. M., & Araujo, B. M. D. (2010). Características físicas, físico-químicas, químicas e atividade enzimática de abacaxi cv. Smooth cayenne recém colhido. Alimentos e Nutrição Araraquara, 21(2), 273-282.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Pinheiro, A. M., Fernandes, A. G., Fai, A. E. C., Prado, G. M. D., Sousa, P. H. M. D., & Maia, G. A. (2006). Avaliação química, físico-química e microbiológica de sucos de frutas integrais: abacaxi, caju e maracujá. Food Science and Technology, 26(1), 98-103.
Puhl, G. M. D., da Silva, E., Feller, A. G., & Zimmermann, C. E. (2018). A IMPORTÂNCIA DO ÁCIDO ASCÓRBICO NO COMBATE AO ENVELHECIMENTO. Revista saúde integrada, 11(22), 47-58.
Rocha, M. S., Figueiredo, R. W. D., Araújo, M. A. D. M., & Moreira-Araújo, R. S. D. R. (2013). Caracterização físico-química e atividade antioxidante (in vitro) de frutos do cerrado piauiense. Revista Brasileira de Fruticultura, 35(4), 933-941.
Santana, D. C., Onias, E. A., de Araújo, J. S. F., Alves, A. M. A., & da Silva, O. S. (2017). Avaliação do processo de enriquecimento proteico de resíduo de abacaxi. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 12(1), 95-99.
Sarmento, J. D. A., de Morais, P. L. D., Almeida, M. L. B., da Silva, G. G., Rocha, R. H. C., & de Miranda, M. R. A. (2015). Qualidade pós-colheita da banana 'Prata Catarina' submetida a diferentes danos mecânicos e armazenamento refrigerado. Ciência Rural, 45(11), 1946-1952.
Souza, D. V., de Souza, P. A., de Sousa, P. R. R., Batista, E. M., da Costa, F. B., & de Morais, P. L. D. (2019). Pós-colheita de bananas ‘Prata Rio’sob armazenamento refrigerado. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 14(2), 343-348.
Storck, C. R., Nunes, G. L., de Oliveira, B. B., & Basso, C. (2013). Folhas, talos, cascas e sementes de vegetais: composição nutricional, aproveitamento na alimentação e análise sensorial de preparações. Ciência Rural, 43(3), 537-543.
Strohecker, R., & Henning, H. M. (1967). Análisis de vitaminas, métodos comprobados (No. QP801. V5 S7e).
TERUEL, B., CORTEZ, L., LEAL, P., & NEVES FILHO, L. I. N. C. O. L. N. (2002). Resfriamento de banana-prata com ar forçado. Revista Brasileira de Fruticultura, 24(1), 142-146.
Viana, E. D. S., Reis, R. C., Jesus, J. L. D., Junghans, D. T., & Souza, F. V. D. (2013). Caracterização físico-química de novos híbridos de abacaxi resistentes à fusariose. Ciência Rural, 43(7), 1155-1161.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
