Aula de campo para a aprendizagem de botânica no ensino superior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36399

Palavras-chave:

Ensino-aprendizagem; Monitoria acadêmica; Morfologia e anatomia vegetal.

Resumo

No ensino, para possibilitar um aprendizado significativo, é necessário utilizar metodologias variadas onde o aluno consiga ser atuante em seu próprio aprendizado. A aula de campo é uma destas metodologias de ensino que permitem uma maior autonomia dos estudantes. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi avaliar as situações de aprendizagem da disciplina de Morfologia e Anatomia de Espermatófitas do Curso de Ciências Biológicas (CCB), inserido no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Para tal, foram elaborados três questionários, com questões objetivas e discursivas, que foram aplicados com os alunos durante o ano de 2018. A partir da análise dos três questionários aplicados, foi possível concluir que a aula de campo enriqueceu e facilitou a aprendizagem dos alunos. Isto porque foram alcançadas notas maiores, em consequência uma média também maior, durante reaplicação do questionário de múltipla escolha, que ocorreu após cada aula de campo. Esta melhora, provavelmente, está relacionada com o bem-estar dos alunos. Durante as aulas de campo foi observado que os alunos estavam mais curiosos e empolgados do que durante as aulas teóricas.

Referências

Araújo, J., & Silva, M. de F. da. (2017). Aprendizagem Significativa de Botânica em Ambientes Naturais. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 8(15), 100–108.

Barbosa, F. M. B., & Pino-Juste, M. (2011). A estética como factor promotor da aprendizagem. Teoría de La Educación: Revista Interuniversitaria, 23(2), 91–109.

Batista, L. N., & Araújo, J. N. (2017). A Botânica Sob o Olhar dos Alunos do Ensino Médio. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 8(15), 109–120.

Bonfim, L., Tavares-Martins, A., Palheta, I., & Martins Junior, A. (2017). O Ensino de Botânica em Escolas Públicas e Particulares no Município de Barcarena, Pará, Brasil. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 8(17), 167–176.

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). Tutorial para uso do software de análise textual IRAMUTEQ. Laboratório de Psicologia Social da Comunicação e Cognição.

Creswell, J. W., & Clark, V. L. P. (2013). Pesquisa de Métodos Mistos (2º ed). Penso.

Damásio, A. R. (2012). O erro de Descartes: Emoção, razão e o cérebro humano. Companhia da Letras.

Dierking, L. D. (2005). Museums, Affect, and Cognition: The View from Another Window. Em W. W. Cobern, K. Tobin, H. Brown-Acquay, M. Espinet, G. Irzik, O. Jegede, L. R. Herrera, M. Rollnick, S. Sjøberg, H. Tuan, & S. Alsop (Orgs.), Beyond Cartesian Dualism (Vol. 29, p. 111–122). Springer-Verlag. https://doi.org/10.1007/1-4020-3808-9_9

Freitas, R. L., Furlan, A. L. D., Kunze, J. C., Maciel, M. M., Santos, A. C. Q., & Costa, R. R. (2011). Uso de jogos como ferramenta didática no ensino de botânica [Resumos]. Congresso Nacional de Educação, Curitiba.

Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (6º ed). Atlas Ltda.

Gonçalves, E. G., & Lorenzi, H. (2011). Morfologia Vegetal: Organografia e Dicionário Ilustrado de Morfologia das Plantas Vasculares (Plantarum).

Isen, A. M. (2002). Missing in Action in the AIM: Positive Affect’s Facilitation of Cognitive Flexibility, Innovation, and Problem Solving. Psychological Inquiry, 13(1), 57–65.

Laukenmann, M., Bleicher, M., Fuß, S., Gläser-Zikuda, M., Mayring, P., & von Rhöneck, C. (2003). An investigation of the influence of emotional factors on learning in physics instruction. International Journal of Science Education, 25(4), 489–507. https://doi.org/10.1080/09500690210163233

Lemos, V. de O. T., Lucena, E. M. P. de, Bonilla, O. H., Mendes, R. M. de S., & Edson-Chaves, B. (2018). Paródias como facilitador no processo ensino-aprendizagem de anatomia vegetal no ensino superior. Revista Brasileira de Biociências, 16(2), 53–61.

Lima, C. F. (2015). A importância da aula de campo no processo de ensino e aprendizagem: formação do professor de geografia [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Estadual do Ceará]. Repositório Institucional - UECE. http://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=80984

Lima, R. A., & Braga, A. G. S. (2014). A relação da educação ambiental com as aulas de campo e o conteúdo de biologia no ensino médio. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 18(4), 1345–1350. http://dx.doi.org/10.5902/2236117014799

Salatino, A., & Buckeridge, M. (2016). Mas de que te serve saber botânica? Estudos Avançados, 30(87), 177–196. https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870011

Seniciato, T., & Cavassan, O. (2004). Aulas de campo em ambientes naturais e aprendizagem em ciências: Um estudo com alunos do ensino fundamental. Ciência & Educação, 10(1), 133–147.

Trevisan, I., & Silva-Forsberg, M. C. (2014). Aulas de Campo no Ensino de Ciências e Biologia: Aproximações com a Abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Scientia Amazonia, 3(1), 138–148.

Wellington, J. (2005). Practical Work and the Affective Domain: What Do We Know, What Should We Ask, and What is Worth Exploring Further? Em W. W. Cobern, K. Tobin, H. Brown-Acquay, M. Espinet, G. Irzik, O. Jegede, L. R. Herrera, M. Rollnick, S. Sjøberg, H. Tuan, & S. Alsop (Orgs.), Beyond Cartesian Dualism (Vol. 29, p. 99–109). Springer-Verlag. https://doi.org/10.1007/1-4020-3808-9_8

Downloads

Publicado

29/10/2022

Como Citar

OLIVEIRA, A. L. de C. S. de .; LUCENA, E. M. P. de . Aula de campo para a aprendizagem de botânica no ensino superior. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e361111436399, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.36399. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36399. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ensino e Ciências Educacionais