Análise do conhecimento de acadêmicos de enfermagem e medicina sobre a doação de órgãos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36560Palavras-chave:
Transplante de Órgãos; Doadores de Tecidos; Doadores Vivos; Enfermagem; Medicina.Resumo
O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar o perfil sociodemográfico e as principais percepções dos universitários de cursos de Enfermagem e Medicina de uma universidade pública brasileira acerca da doação de órgãos. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, de abordagem quali-quantitativa. O instrumento de coleta de dados foi um questionário online, autoaplicável e adaptado de estudo prévio. O software utilizado para a tabulação e organização dos dados foi o Microsoft Excel 2016, e para a análise estatística foi utilizado o Statistical Package for the Social Sciences, versão 26. A amostra foi composta por 236 alunos, sendo 122 do curso de enfermagem e 114 da medicina. Quanto ao gênero, na medicina houve uma pequena prevalência de indivíduos do sexo masculino (55,4%), enquanto na enfermagem teve o predomínio de mulheres (72,7%). Dentre os principais motivos dos participantes para a recusa à doação de órgãos pós-morte, destaca-se o conhecimento insuficiente do assunto, seguido de insegurança. Entre os participantes que responderam que não seriam doadores em um transplante intervivos, o motivo predominante da recusa foi insegurança ou medo. A metade dos participantes respondeu não saber se a temática faz parte da grade curricular da sua graduação, e aproximadamente 80% informaram que nunca participaram de qualquer atividade extracurricular relacionada à doação de órgãos. Os achados deste estudo demonstraram a insuficiência da capacitação sobre a doação de órgãos entre estudantes. Assim, os acadêmicos não possuem acesso suficiente a esse conhecimento dentro da universidade, culminando no déficit na formação profissional.
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