Associação entre PTA para leite de reprodutores da raça Holandesa estrangeiros e produção de leite de filhas no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36743Palavras-chave:
Performance; Lactação; Paridade; Correlação; Progênie.Resumo
O melhoramento genético da raça Holandesa no Brasil é amparado pelo uso de biotecnologias reprodutivas, principalmente a inseminação artificial. Dependentes da importação de sêmen criopreservado, portanto, material genético de reprodutores avaliados em diferentes ambientes, desta forma, rebanhos brasileiros parecem não apresentar avanços genéticos satisfatórios, causados pelo fenômeno da interação genótipo-ambiente. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar se, ao selecionar touros com alto mérito genético para leite, há o potencial de gerar progênies com produções de leite (MY) superior. Para isso, um banco de dados contendo registros de novilhas e vacas (n=7,556) contendo lactações e PTA para leite de seus respectivos pais. Lactações foram ajustadas para efeitos ambientais e analisadas para por meio de correlação de Spearman em relação aos valores de PTA para leite de seus respectivos pais. Correlações significativas (p<0,0001) foram encontradas com coeficientes maiores para a primeira lactação e menores para a quinta lactação. Além disso, considerando o PTA para leite dos touros, quartis foram formados e submetidos à ANOVA demonstrando que existe uma diferença significativa (p<0,0001) entre o MY das filhas entre os quartis de PTA, confirmando que touros estrangeiros podem ser usados para gerar filhas mais produtivas no Brasil.
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