Principais instrumentos utilizados na avaliação de autoestima de crianças entre 4 e 6 anos: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36786Palavras-chave:
Aparelhos e instrumentos; Crianças; Autoimagem.Resumo
O presente estudo utilizou-se do método de revisão sistemática com o objetivo de levantar e discutir quais os instrumentos mais utilizados para avaliação da autoestima em crianças de quatro a seis anos, assim como identificar quando surgiram, quais tipos de estudos foram realizados com os mesmos e observando os países de maior incidência de aplicação dos testes, bem como a realidade dos instrumentos no Brasil. Foram selecionados artigos relevantes publicados na base de dados PubMed em todos os idiomas e em qualquer período. A partir da análise dos estudos, observou-se que há limitações que impedem o aprofundamento teórico acerca da temática. No que se refere aos impasses, pode-se destacar a ausência de estudos sobre autoestima para a faixa etária pré-estabelecida e baixo índice de estudos brasileiros do mesmo tema.
Referências
Arslan, E. (2021). Investigación del autoconcepto de los niños en edad preescolar en términos de habilidad para regular las emociones, comportamiento y estado emocional. Anales de Psicología, 37(3), 508-515.
Bock, A. M. B., Gonçalves, M. G. M., & Furtado, O. (Orgs.). (2007). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia. (3a ed.). Cortez.
Butler, R. J., & Gasson, S. L. (2005). Self esteem/self concept scales for children and adolescents: A review. Child and Adolescent mental health, 10(4), 190-201.
Cassepp-Borges, V., Balbinotti, M. A. A., & Teodoro, M. L. M. (2010). Tradução e validação de conteúdo: Uma proposta para a adaptação de instrumentos. In L. Pasquali. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas (pp. 506-520). Artmed.
Cordeiro, T., Botelho, J., & Mendonça, C. (2021). Relationship Between the Self-Concept of Children and Their Ability to Recognize Emotions in Others. Frontiers in Psychology, 12.
Donato, H., & Donato, M. (2019). Etapas na Condução de uma Revisão Sistemática. Acta Médica Portuguesa, 32(3).
Feinberg, M. E., Brown, L. D., & Kan, M. L. (2012). A multi-domain self-report measure of coparenting. Parenting, 12(1), 1-21.
Fürstenau, S. C., Kempe, G. C., Carvalho, L. R. M. S., Souza, J. M. M., Souza, D. S., Matos, R. C., Machado, P. A. R., & Ferrari, E. P. (2020). Agreement between personal and maternal body weight perception and weight status in children. Research, Society and Development, 9(8), e529985834. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5834
Galvão, I. (1995). Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Vozes.
Jia, R., Lang, S. N., & Schoppe-Sullivan, S. J. (2016). A developmental examination of the psychometric properties and predictive utility of a revised psychological self-concept measure for preschool-age children. Psychological assessment, 28(2), 226.
La Taille, Y., Oliveira, M. K., & Dantas, H. (2019). Piaget, Vigotski, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. Summus Editorial.
Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art 266.
Mahoney, A. A., Almeida, L. R., & Almeida, S. H. V. (2007). Produção de Vigotski (e grupo) e Wallon: comparação das dimensões epistemológica, metodológica e desenvolvimental. Psicologia da Educação, (24).
Oliveira, M. K. (1997). Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. (4a ed.). Scipione.
Perazzo, M. F., Martins-Júnior, P. A., Abreu, L. G., Mattos, F. F., Pordeus, I. A., & Paiva, S. M. (2020). Oral health-related quality of life of pre-school children: review and perspectives for new instruments. Brazilian Dental Journal, 31, 568-581.
Rosenberg, M., Schooler, C., Schoenbach, C., & Rosenberg, F. (1995). Global self-esteem and specific self-esteem: Different concepts, different outcomes. American sociological review, 141-156.
Silva, S. Z., Boiago, D. L., Souza, V. F. M., & Anversa, A. L. B. (2021). Reflections of children’s stress in the teaching and learning process: possibilities of pedagogical intervention. Research, Society and Development, 10(11), e31101119339. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i11.19339
Schultheisz, T. S.V., & Aprile, M. R. (2013). Autoestima, conceitos correlatos e avaliação. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, 5(1).
Souza, V. L. T., & Andrada, P. C. (2013). Contribuições de Vigotski para a compreensão do psiquismo. Estudos de Psicologia (Campinas), 30, 355-365.
Veronezi, R. J. B., Damasceno, B. P., & Fernandes, Y. B. (2005). Funções psicológicas superiores: origem social e natureza mediada. Revista de Ciências Médicas, 14(6).
Vygotsky, L. S. (2004). A formação social da mente: o desenvolvimento social da mente. Martins Fontes.
Wertsch, J. V. (2008). From social interaction to higher psychological processes. Human development, 51(1), 66-79.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Gabriel Araújo Lopes; Matheus da Conceição Feitoza; Fernanda Rodrigues Borborema; Silvana Carolina Fürstenau
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.