Controle de qualidade da vitamina D 7.000 UI: Estudo comparativo entre formulações magistrais e industrializados
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36942Palavras-chave:
Vitamina D; COVID-19; Controle de Qualidade; Ergocalciferol; Equivalência.Resumo
Com o início da pandemia da COVID-19, a busca pelo fortalecimento do sistema imunológico teve um crescimento exorbitante, para isto, as pessoas passaram a utilizar medicamentos e suplementos que fornecessem tal benefício, como por exemplo a Vitamina D. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar por meio do controle de qualidade, se a Vitamina D 7000 UI de farmácias de dispensação e de manipulação estão dentro dos padrões estipulados pela United States Pharmacopeia e se apresentam a quantidade em UI que garantem possuir. Para tanto, foram testados suplementos de 3 farmácias de manipulação e 3 vitaminas D industrializadas, utilizando os testes que constam na United States Pharmacopeia, sendo eles, o peso médio, teste de desintegração, ensaio de pureza, e o doseamento. Os resultados obtidos foram que, nos testes do peso médio e desintegração, as amostras manipuladas e as industrializados foram aprovados, nos ensaios de pureza e doseamento não foram aprovadas, pois os valores resultantes dessas análises foram discrepantes com aqueles estabelecidos na United States Pharmacopeia. Com isso, concluiu-se que as farmácias magistrais e as indústrias farmacêuticas apresentam falhas em seus respectivos controles de qualidade, o que demanda um olhar especial, visto que tais falhas ocasionam em produtos sem garantia de segurança e efetividade.
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