Saúde mental e qualidade de vida de professores universitários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37193Palavras-chave:
Docentes; Saúde Mental; Covid-19; Pandemia.Resumo
Objetivou-se nesta revisão demonstrar o perfil da saúde mental durante a pandemia da Covid-19, de professores universitários. Trata-se de uma revisão da literatura, do tipo integrativa, elaborada por meio de artigos científicos, indexados nas bases de dados, inclusos no PORTAL REGIONAL BVS, utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Docente”, “Saúde Mental”, “Pandemia”. Foi realizado um cruzamento utilizando os descritores controlados com auxílio do Operador Booleano “AND”. A categoria “Saúde e saúde mental no trabalho docente” surgiu a partir do grande número de problemas que esse grupo enfrenta, tanto físico quanto psíquico. Dentre os principais problemas físicos que estes estão susceptíveis a desenvolver podemos destacar os distúrbios vocais e músculo esqueléticos e os psíquicos um dos principais tem sido a Síndrome de Bornout, que é causada principalmente pela exposição constante a fatores estressantes, além desse destacamos ainda a depressão e a ansiedade. O local de trabalho é visto para muitos como a principal causa para o desenvolvimento do estresse, principalmente com as mudanças e avanços tecnológicos que vem ocorrendo o que torna esses ambientes mais competitivos. Conclui-se, assim, que o trabalho influência de maneira direta na QV e na saúde dos docentes de nível superior. A desvalorização, cargas excessivas de trabalho, duplas jornadas, infraestrutura inadequadas, mudanças no processo de ensino, são alguns dos fatores que geram sentimento de impotência, angústia, estresse e esgotamento profissional, favorecendo o adoecimento físico e mental.
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