Variação no perfil de terpenos do chá de folhas de Ocimum basilicum causada pelas condições de armazenamento das folhas e métodos de preparo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37201Palavras-chave:
GC-MS; Perfil químico; Manjericão (Ocimum basilicum); Plantas medicinais.Resumo
No Brasil o emprego de plantas medicinais é uma prática consolidada. O perfil químico dos chás pode ser afetado pelas condições de armazenamento e manipulação do material vegetal, que podem favorecer processos de volatilização, degradação enzimática, hidrólise e oxidação dos metabólitos secundários, afetando suas propriedades biológicas. Neste trabalho foi investigado como o perfil químico dos extratos de manjericão, preparados por infusão aquosa, é afetado por variações no tempo de contato entre material vegetal e água fervente (5, 10 20 e 30 minutos), e emprego de folhas frescas inteiras e fragmentadas e folhas que foram armazenadas de acordo com os métodos comumente empregadas pela população: secagem, resfriamento e congelamento (por 7 dias). O perfil dos extratos foi avaliado por CG-MS. O chá no qual ocorreu a extração de maior número de metabólitos, 15 no total, foi obtido empregando folhas frescas fragmentadas com 20 minutos em infusão. Nos chás que empregaram folhas frescas inteiras (infusão por 5 a 30 minutos) e folhas congeladas (infusão por 30 min.) foram observados 11 metabólitos. Nos chás obtidos a partir de folhas resfriadas (infusão por 5 a 30 min.) e das submetidas a secagem (infusão por 30 min.), foram observados 5 metabólitos. Já para folhas secas, tempo de infusão de 5 minutos, apenas 2 metabólitos foram observados. Tais resultados indicam que nas preparações caseiras de chás de manjericão, a presença de metabólitos com efeitos farmacológicos pode variar conforme a forma de armazenamento das folhas e preparo dos chás.
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