Acurácia do algoritmo Simple Triage and Rapid Treatment (START) na triagem de acidentes e desastres: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37234

Palavras-chave:

Incidentes com Feridos em Massa; Protocolo; Triagem.

Resumo

O algoritmo do Simple Triage and Rapid Treatment (START) foi proposto para identificar vítimas salváveis ​​daquelas com mortalidade iminente, sendo o sistema de triagem mais popular em todo o mundo. Portanto, demonstrar a acurácia do protocolo START é de fundamental importância, visto que atua em um cenário extremo e que o tempo e a tomada de decisão efetiva podem salvar vidas. Dessa forma, a realização do presente estudo tem como objetivo analisar a acurácia do algoritmo START na triagem de acidentes e desastres. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, e para a realização das pesquisas foram utilizadas as seguintes bases de dados: PUBMED, LILACS e COCHRANE. O processo de triagem contou com os seguintes critérios de inclusão: artigos que respondessem à questão norteadora, em inglês ou português e entre 2017 a 2021. Após as pesquisas, foram obtidos um total de 7 artigos para revisão. O gerenciamento de vítimas por meio do protocolo START permite que o socorrista decida rapidamente o nível esperado de cuidados necessários, a fim de focalizar os cuidados pré-hospitalares avançados em pacientes que requerem intervenções imediatas. Este algoritmo poderia apressar significativamente o processo de triagem e reduzir a subtriagem ao longo do tempo, mesmo quando adotados por pessoal não médico, especialmente ao estabelecer os pontos de triagem. Foi demonstrada uma correta triagem em 36% dos pacientes, ocorrendo uma subtriagem em 56,8% dos pacientes. No geral, o protocolo START supre as necessidades do atendimento de vítimas em massa, no entanto necessita de modificações para que se torne um protocolo mais efetivo. Dessa forma, faz-se necessário dar seguimento com novos estudos a respeito da acurácia e formas de otimização desse protocolo, a fim de otimizar o sistema de triagem, promovendo uma tomada de decisão rápida e efetiva.

Referências

ACS. (2018). American College of Surgions Committee on Trauma. Advance Trauma Life Suport – ATLS. (10a ed.).

Campos, A. L. (2015). Atendimento de emergência realizado por profissionais de enfermagem, médico, bombeiros e demais profissionais treinados a vítimas de acidentes e catástrofes. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, 4(1).

Costa, P. A. (2018). Método START: Aplicabilidade no atendimento pré-hospitalar em incidentes com múltiplas vítimas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Faculdade de Sinop, Sinop – MT.

Cross, K. P., & Cicero, M. X. (2013). Head-to-head comparison of disaster triage methods in pediatric, adult, and geriatric patients. Annals of emergency medicine, 61(6), 668-676.

Curran-Sills, G., & Franc, J. M. (2017). A pilot study examining the speed and accuracy of triage for simulated disaster patients in an emergency department setting: Comparison of a computerized version of Canadian Triage Acuity Scale (CTAS) and Simple Triage and Rapid Treatment (START) methods. CJEM, 19(5), 364–371.

Dittmar, M. S. et al. (2018). Primary mass casualty incidente traige: evidence for the benefit of yearly brief re-training from a simulation study. Scand J Trauma Resusc Emerg Med, 26 (1), 35.

Ferreira, B. S. S.; Rocha, R. V. C.; & Oliveira, W. E. (2020). Importância da triagem no atendimento pré-hospitalar em incidentes com múltiplas vítimas. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) – Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, UNICEPLA, Gama- DF.

Franc, J. M. et al. (2022). METASTART: A Systematic Review and Meta-Analysis of the Diagnostic Accuracy of the Simple Triage and Rapid Treatment (START) Algorithm for Disaster Triage. Prehospital and disaster medicine, 37(1), 106–116.

Gamberini, L. (2021). Mass casualty management after a boiling liquid expanding vapor explosion in an urban area. The Journal of Emergency Medicine, 60(4), 471-477.

Gebhart, M. E., & Pence, R. (2007). START triage: does it work?. Disaster management & response. The Emergency Nurses Association, 5(3), 68–73.

Hong, R. et al. (2015). Comparison of START triage categories to emergency department triage levels to determine need for urgent care and to predict hospitalization. American Journal of Disaster Medicine, 10(1), 13-21.

Lima, D. S. (2018). Noções em incidentes com múltiplas vítimas. Emergência e suporte imediato à vida. Fortaleza: Unichristus, 271-284.

Lima, D. S. et al. (2019). Simulação de incidente com múltiplas vítimas: treinando profissionais e ensinando universitários. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 46 (3).

Lin et al. (2020). Comparison between simple triage and rapid treatment and Taiwan Triage and Acuity Scale for the emergency department triage of victims following an earthquake-related mass casualty incident: a retrospective cohort study. World journal of emergency surgery : WJES, 15(1), 20.

McKee, C. H. et al. (2020). Comparing the Accuracy of Mass Casualty Triage Systems When Used in an Adult Population. Prehospital emergency care, 24(4), 515–524.

Melo, C. L.; Machado, B. C. A.; & Alexandre, Z. L. (2014). Características e limitações do método START no atendimento pré-hospitalar: revisão integrativa. Revista de enfermagem da UFPE online, (8), 2413-2421.

Mendes, K. D. S.; Silveira, R. C. C. P.; & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, 17 (4), 758–764.

Oliveira, F. A. G. (2013). Análise do método START para triagem em incidentes com múltiplas vítimas: uma revisão sistemática. Monografia (Conclusão de curso) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Price, M. F. et al. (2018). Comparison of the Simple Triage and Rapid Treatment system versus the Prehospital Advanced Triage Model in multiple-casualty events. Comparación de los sistemas de triaje META y START en un ejercicio simulado de múltiples víctimas. Emergencias : revista de la Sociedad Espanola de Medicina de Emergencias, 30(4), 224–230.

Storpirtis, S.; Nicoletti, M. A.; & Aguiar, P. M. (s.d.). Uso da simulação realística como mediadora do processo ensino-aprendizagem: relato de experiência da farmácia universitária da Universidade de São Paulo. Rev Grad USP, 1 (2), 45-55.

Teixeira, W. A. & Olcerenko, D. R. (2007). A utilização do método START em acidentes com múltiplas vítimas. 10° Congresso de Iniciação Científica, 4ª mostra pós-graduação e 1ª mostra do ensino médio.

Downloads

Publicado

18/11/2022

Como Citar

MONTAGNER, G.; SOUSA, K. K. I. de; SANTOS, M. V. F. dos. Acurácia do algoritmo Simple Triage and Rapid Treatment (START) na triagem de acidentes e desastres: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 15, p. e314111537234, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i15.37234. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37234. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão