O uso de tecnologias por professores universitários
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37428Palavras-chave:
Docentes; Isolamento Social; Tecnologia da informação; Educação em saúde; Pandemia por COVID-19.Resumo
A necessidade de mudança do modelo tradicional de ensino para o virtual devido ao isolamento social fomenta discussões acerca da maximização do uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) na educação. Este estudo teve como objetivo investigar a capacidade de aceitação e de resistência ao uso de TICs por docentes do ensino superior em saúde durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo quantitativo observacional de caráter transversal, realizado durante os meses de março a dezembro de 2020. O universo de investigação envolveu todos os docentes vinculados aos cursos de nível de graduação na área da saúde de uma instituição de ensino superior. Do total de profissionais investigados (n = 248), 46,4% (n = 115) já tiveram acesso a conhecimento ou a alguma capacitação em TICs. Quando comparados os dados de antes e durante a pandemia, observou-se um aumento significante nos indicadores de experiência dos docentes em aulas remotas (de 5,2% para 72,2%), de conhecimento sobre recursos virtuais de aprendizagem (de 8,1% para 60,9%), de consideração da importância de conhecimentos sobre TIC (de 46,4% para 98,4%) e de capacitação na área (de 19,4% para 55,7%), além da redução no nível de dificuldade dos professores quanto à mudança do modelo tradicional para o tecnológico (de 26,6% para 3,6%). Pode-se concluir que a maioria dos docentes melhorou a aceitação ao uso de TIC durante o período de pandemia e que a transição do modelo tradicional para o virtual trouxe impactos positivos para esse processo.
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