A política nacional de humanização e o trabalho da equipe de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37585Palavras-chave:
Profissional de Enfermagem; Pronto Socorro; Humanização do serviço; Humanização.Resumo
O trabalho do profissional de enfermagem, tem se mostrado cada vez mais intenso sendo marcado por desgaste físico e psíquico. Com isso, vale ressaltar que esses profissionais merecem uma atenção voltada para a sua qualidade de saúde. A partir dessa perspectiva, surge a Política Nacional de Humanização como ferramenta modificadora da gestão, das condições de trabalho e da qualidade do cuidado ofertado ao usuário de saúde. Diante disso, o estudo tem como objetivo identificar o entendimento da equipe de enfermagem sobre a Política Nacional de Humanização e como se dá o trabalho da equipe de enfermagem em âmbito hospitalar após a implementação da Política Nacional de Humanização. O estudo é uma pesquisa descritiva-exploratória, com abordagem qualitativa, realizada com a equipe de enfermagem nas unidades de Pronto Socorro Adulto e Pronto Socorro Infantil em um Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triangulo Mineiro, no Triângulo Mineiro. Os dados coletados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo/modalidade temática. Como resultado, constatou-se que os profissionais possuem o conhecimento básico da Política Nacional de Humanização, voltando o olhar somente para o paciente e que as mudanças no ambiente de trabalho foram positivas. Logo, concluiu-se que são necessárias estratégias que levem o conhecimento em sua totalidade, a esses profissionais, através de cursos de capacitação e atualização.
Referências
Amaral, L. F. P., & Calegari, T. (2019). Humanização da Assistência de enfermagem à Família na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Cogitare Enfermagem., Curitiba, 21(3):01-09. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/44519.
Amestoy, S. C., Schwartz, E., & Thofehrn, M. B. A (2006). Humanização do Trabalho para os Profissionais de Enfermagem. Acta Paulista de Enfermagem., São Paulo, 19(4):444-449. http://www.scielo.br/pdf/ape/v19n4/v19n4a13.pdf.
Araujo, P. M. C. G., Bohomol, E., & Teixeira, T. A. B. (2020). Gestão da Enfermagem em Hospital Geral Público Acreditado no Enfrentamento da Pandemia
por COVID-19. Enfermagem em Foco, 11(1.ESP).
Barbosa, G.C., Meneguim, S., Lima, S.A.M., & Moreno, V. (2013). Política Nacional de Humanização e Formação dos Profissionais de Saúde: Revisão Integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem.; Brasília, 66(1):123-127. https://www.scielo.br/j/reben/a/Xft5GGxBgzdgDWtHthCS5GQ/?format=pdf&lang=pt
Benevides, R., & Passos, E. (2005). A Humanização como Dimensão Pública das Políticas de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva., Rio de Janeiro, 10(3):561-571.
Brasil. (2008). Humaniza SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, (4). http://bvsms.saude.gov.br.
Brasil. (2013). Política Nacional de Humanização. Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf.
Casate, N.M.S., & Correa, A. K. (2005). Humanização do Atendimento em Saúde: Conhecimento Veiculado na Literatura Brasileira de Enfermagem. Revista Latino Americana em Enfermagem, 13(1):105-111.
Corbani, S. C., Schwartz, E., Bretas, A. C. P., & Matheus, M. C. C. (2009). Humanização no Cuidado de Enfermagem: O que é isso? Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, 62(3):349-354. https://www.scielo.br/j/reben/a/Z5yjFq7KW3HW7C34DRstwHp/?format=pdf&lang=pt
Fontanella, B. J. B., Luchesi, B. M., Saidel, M. G. B., Ricas, J., Turato, E. G., & Melo, D. G. (2011). Amostragem em pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturação teórica. Cadernos de Saúde Pública [online]. 27(2):388-394.
Geremia, D. S., Vendruscolo, C., Celuppi, I. C., Adamy, E. K., Toso, B. R. G. O., & Souza, J. B. (2020). 200 Anos de Florence e os desafios da gestão das
práticas de enfermagem na pandemia COVID-19. Revista latino-americana de enfermagem, 28:e3358.
Goulart, B. N. G. de Chiari., & Brasília, M. (2010). Humanização das práticas do profissional de saúde: contribuições para reflexão. Ciência & Saúde Coletiva [online]., 15 (1):255-268. https://www.scielo.br/j/csc/a/CT9XdBbVbctpmwzLjRLxm3q/?lang=pt#.
Lacaz, F. A. C. (2010). Política Nacional de Saúde do Trabalhador: Desafios e Dificuldades. In: Lourenço, E.; et al. (org.). O avesso do trabalho II: trabalho, precarização e saúde do trabalhador, São Paulo: Expressão Popular, 199-230.
Lima, T. J. V., Arcieri, R. M.; Garbin, C. A. S., & Moimaz, S. A. A. (2010). Humanização na atenção à saúde do idoso. Saúde Soc., São Paulo, 19(4):866-877. http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v19n4/13.pdf.
Maestri, E., Nascimento, E. R. P. do.; Bertoncello, K. C. G., & Martins, J. de J. (2012). Avaliação das Estratégias de Acolhimento na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Escola de Enfermagem USP., São Paulo, 46(1):75-81. http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n1/v46n1a10.pdf.
Martins, C. P., & Luzio, C. A. (2016). Política Humaniza SUS: Ancorar um Navio no Espaço. Interface Comum. Saúde Educ., Botucatu, 21(60):13-22. http://www.scielo.br/pdf/icse/v21n60/1807-5762-icse-1807-576220150614.pdf.
Medeiros, L. M. O. P., & Batista, S. H. S. S. (2016). Humanização na Formação e no Trabalho em Saúde: Uma Análise da Literatura. Revista Trabalho, Educação e Saúde [online]. 14(3):925-951. https://www.scielo.br/j/tes/a/jLPmBhBN6nSTn9JTP4qvYGQ/?lang=pt#.
Medeiros, S. M., Ribeiro, L. M., Fernandes, S. M. B. A., & Veras, V. S. D. (2006). Condições de Trabalho e Enfermagem: a Transversalidade do Sofrimento no Cotidiano. Rev Eletrônica Enferm., Goiânia, 8(2):233-40. https://www.fen.ufg.br/fen_revista/revista8_2/v8n2a08.htm.
Menezes, M. L., & Santos, L. R. C. S. (2017). Humanização na Atenção Primária à Saúde: um olhar sobre o trabalhador da saúde. Rev. Saúde.com., Jequié 13 (1):786-96. http://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/453/365.
Michelan, V. C. A., & Spiri, W. C. (2018). Perception of nursing workers humanization under intensive therapy. Rev. Bras. Enferm., Brasília, 71(2):372-8. http://www.scielo.br/pdf/reben/v71n2/0034-7167-reben-71-02-0372.
Minayo, M. C. de S. (2013). O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. São Paulo: Hucitec, n° 11.
Paixão, G. L. S., Freitas, M. I., Cardoso, L. C. C., Carvalho, A. R., Fonseca, G. G., Andrade, A. F. S. M., Passos, T. S., & Torres, R. C. (2021). Estratégias e
desafios do cuidado de enfermagem diante da pandemia da covid-19. Revista Brasileira de Desenvolvimento, 7 (2), 19125-19139.
Pereira, M. J. B., Fortuna, C. M., Mishima, S. M., Almeida, M. C. P., & Matumotolet, S. A. (2009). Enfermagem no Brasil no Contexto da Força de Trabalho em Saúde: Perfil e Legislação. Rev. Bras. Enferm., Brasília, 62(5):771-7. http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n5/22.pdf.
Rocha, L. P., Cezar-Vaz, M. R., Almeida, M. C. V., Borges, A. M., Silva, M. S., & Sena-Castanheira, J. (2015). Workloads and occupational accidents in a rural environment. Texto & Contexto Enferm., Florianópolis, 24(2):325-35. http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n2/0104-0707-tce-24-02-00325.pdf.
Souza, V. R. S., Marziale, M. H. P., Silva, G. T. R., & Nascimento, P. L. (2021). Tradução e validação para a língua portuguesa e avaliação do guia COREQ. Acta Paul Enfermagem., 34, eAPE02631.
Treccossi, S. P. C., Ferreira, J. C., Oliveira, R. M., Santos, R. P., & Carvalho, A. R. S. (2020). Protagonismo da enfermagem na organização de uma unidade
para assistência à pacientes com Coronavírus. J. nurs. health, 20104039-20104039.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Natália Cristina Pereira; Bethania Ferreira Goulart; Marina Pereira Rezende
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.