Participação feminina na gestão dos empreendimentos rurais brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.37860Palavras-chave:
Feminismo; Liderança; Disparidade.Resumo
Aproximadamente 30 milhões de pessoas vivem nas áreas rurais brasileiras, com realidades bastante distintas e nem sempre favoráveis ao acesso a direitos fundamentais, como a saúde, lazer, educação, segurança, renda, alimentação. Então, como estes indivíduos poderiam permanecer nestes territórios, com alcance do estado de desenvolvimento humano? E as mulheres do campo, possuem autonomia para desenvolver seus projetos de vida, incluindo liderar os empreendimentos rurais ou é algo exclusivo dos homens, em especial das tradicionais estruturas familiares patriarcais? O que as limitariam e possibilitariam extrapolar o estereótipo de cuidadora em partir para chefiar as propriedades rurais, incluindo organizações familiares ou não? O presente trabalho possibilita uma revisão e discussão teórica sobre o tema e levanta oportunidades de investigação científica. Está dividido no debate sobre a mulher, o mundo do trabalho, o rural brasileiro e a característica de gestão de seus empreendimentos.
Referências
Bruno, N. L., Profice, C. C., Aguiar, P. C. B., Pires, M. M., & Ferraz, M. I. F. (2022). Female empowerment in family agriculture in the state of Bahia, Brazil. Research, Society and Development, 11(9).
Caumo, A. J. (2022). Dinâmica recente das ocupações das mulheres rurais no Brasil e nas grandes regiões: uma análise com dados das PNADs. (Tese de Doutorado), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Farah, M. F. S. (2004). Gênero e políticas públicas. Estudos Feministas, 12 (1), 47-71.
Franco, M. L. P. B. Análise de conteúdo. 3a ed. Brasília: Liber Livro Editora, 2012.
Glesse, J. A. D. (2022). Protagonismo da mulher na gestão e sucessão da agricultura familiar. (Dissertação de Mestrado), Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, Brasil.
Gomes, A. F. (2005). O outro no trabalho: mulher e gestão. Revista de Gestão, 12 (3), 1-9.
Grant Thornton. (2020). Women in Business 2020: do plano de ação à prática. Relatório. https://d335luupugsy2.cloudfront.net/cms/files/72053/1583776608Women_in_Business_2020.pdf
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2011). Censo Demográfico 2010. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=o-que-e.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2016). Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 2015. Coordenação de Trabalho e Rendimento. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9127-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios.html?=&t=destaques.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Censo Agropecuário 2017: resultados definitivos. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=o-que-e
Jenson, J. (2012). Políticas públicas e investimento social: quais as consequências para a cidadania social das mulheres? (Traduzido por Michèle Nahas). Estud. sociol., 17 (32), 87-106.
Marcondes, M. M., Farah, M. F. S., & Sierra, I. P. (2020). Agenda feminista e serviços de cuidado infantil: Brasil, Argentina e Uruguai. Cad. Pesqui., 50 (176), 410-428.
Molyneux, M. (2011). Justicia de Género, Ciudadanía y Diferencia en América Latina. Studia Historica. Historia Contemporánea, 28, 181-211.
Nussbaum, M. C. (2012). Las mujeres y el desarrollo humano. El enfoque de las capacidades. Barcelona: Herder.
ONU Mujeres. (2015). El Progreso de las Mujeres en el Mundo 2015-2016: Transformar las Economías para Realizar los Derechos. Nueva York, ONU Mujeres. http://progress.unwomen.org/en/2015/pdf/UNW_progressreport_es_10_12.pdf
Paradis, C. (2019). Os desafios do bem-estar na América Latina, as políticas de igualdade de gênero e as respostas governamentais para a “crise do cuidado”. Revista Sul-Americana de Ciência Política, 5 (2), 323-339.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. Santa Maria, Brasil: Núcleo de Tecnologia Educacional da Universidade Federal de Santa Maria.
Pinheiro, S. B., Vieira, R. C., Silva, M. E. P., Souza, E. P., & Ferreira, L. E. (2022). Insertion and role of women in the cassava agrosystem. Research, Society and Development, 11(6).
Ponte, N. B. (2017). La Agenda 2030 y la Agenda Regional de Género: Sinergias para la igualdad en América Latina y el Caribe. CEPAL, Serie Asuntos de Género, 143.
Rhein, T. H. (2016). Desafio da mulher na gestão das propriedades rurais familiares do município de Westfália/RS. (Trabalho de Conclusão de Curso), UNIVATES, Lajeado, Brasil.
Rubio, S. P. (2003). Repensando la participación de las mujeres en el desarrollo desde una perspectiva de género. Papers: revista de sociología, 69, 31-57.
Santos, S. F. (2018). Gestão, participação social e os direitos da mulher no espaço rural do município de Foz do Iguaçu – Paraná. (Trabalho de Conclusão de Curso), Universidade Federal da Integração Latino-Americana, Foz do Iguaçu, Brasil.
Sardenberg, C. (2018). Negociando gênero em desenvolvimento: os feminismos brasileiros em destaque. Cadernos pagu, 52, 30-55.
Silva, A. M., Ponciano, N. J., Souza, P. M., & Fernandes, R. S. (2016). Participação da mulher no PRONAF: uma visão geral do acesso ao programa no Brasil e regiões. In Anais do 54° Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração, e Sociologia Rural, Maceió, Brasil.
Silva, M. S., & Silva, A. M. (2018). A divisão sexual do trabalho no assentamento Zumbi dos Palmares em Campos dos Goytacazes (RJ). Tessituras, 6 (1), 101-121.
Souza, C. (2006). Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, 16, 20-45.
Spanevello, R. M., Matte, A., & Boscardin, M. (2016). Crédito rural na perspectiva das mulheres trabalhadoras rurais da agricultura familiar: uma análise do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Polis, 15 (44).
Strauss, A., & Corbin, J. (2009). Pesquisa Qualitativa: Técnicas e procedimentos para o desenvolvimento da teoria fundamentada – 2a ed. Porto Alegre: Artmed.
Wommer, D. H., & Cassol, C. V. (2014). A participação Feminina na Gestão da Propriedade Rural: cuidado que qualifica e humaniza. In Cotrin, D. (Org). Desenvolvimento rural e agricultura familiar. (pp. 469-493). Emater/RS-Ascar, Porto Alegre Brasil. http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/teses//E_Book3.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Claudio Jorge Gomes da Rocha Junior; Cláudia Siqueira Baltar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
