Diagnóstico rural participativo para avaliar a sustentabilidade da comunidade indígena Catu, Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3791Palavras-chave:
Diagnóstico participativo; comunidade indígena; estratégias sustentáveis.Resumo
Ao buscar reduzir às ações de desenvolvimento insustentáveis e, ao mesmo tempo, lutar por um outro desenvolvimento humano mais sustentável, a literatura tem prestado pouca atenção aos anseios, conhecimentos e ações próprios de comunidades indígenas. O artigo analisa o desenvolvimento e as condições de vida da comunidade indígena Catu, localizada entre Goianinha e Canguaretama no Estado do Rio Grande do Norte, baseando-se nos conhecimentos dos indígenas sobre problemas e soluções rumo à sustentabilidade. Para tal, baseia-se nos conhecimentos dos indígenas sobre problemas e soluções no que diz respeito à sustentabilidade. Esta pesquisa, de abordagem qualitativa, compreendeu as condições de vida dos indígenas e as soluções de problemas propostas por eles utilizando-se de ferramentas do método Diagnóstico Rural Participativo. Os resultados deste estudo em Catu mostraram que os indígenas participantes do diagnóstico possuem amplo conhecimento das potencialidades e dos problemas da comunidade. Rumo a estratégias mais sustentáveis, elaborou-se um plano de ação comunitário contrário às ações exógenas. Tais ações, face aos costumes indígenas, são insustentáveis devido a pôr em risco a vida e as tradições da comunidade, além da própria liberdade de viver de forma longa e próspera no território.
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