Programa de crescimento e desenvolvimento infantil nas unidades básicas de saúde: A percepção dos responsáveis e dos profissionais de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38065Palavras-chave:
Crescimento; Desenvolvimento infantil ; Saúde da criança ; Puericultura.Resumo
O acompanhamento do crescimento da criança é feito pelos profissionais de enfermagem na Atenção Primária em Saúde (APS), onde avalia-se os dados de: peso, altura e índice de massa corporal (IMC). Também avalia o desenvolvimento, compreendido como um conjunto hereditário com interações no convívio diário de uma criança, influenciando no sistema neurológico como: falar, crescimento motor, cognitivo e psicossocial. Este estudo tem como objetivo analisar o Programa de Crescimento e Desenvolvimento Infantil nas Unidades Básicas de Saúde através da percepção dos responsáveis e profissionais de enfermagem. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e explicativo, tendo como procedimento o levantamento de campo e de natureza qualitativa, que foi realizado com 6 profissionais e 11 responsáveis, através de uma entrevista semiestruturada realizada no período de agosto a setembro de 2022 em quatro unidades da APS de um município do interior da Bahia. As informações foram obtidas, por meio de entrevista semiestruturada, e os dados coletados foram organizados conforme análise temática de Bardin. Os resultados foram separados em categorias de estudo dividido em dois grupos, dos responsáveis e dos profissionais. O acompanhamento na consulta de puericultura torna-se imprescindível na vida das crianças, para que assim, elas tenham um desenvolvimento saudável. Sendo que os profissionais de enfermagem têm um papel fundamental na promoção do acompanhamento da saúde da criança. Existem lacunas na comunicação entre profissionais de enfermagem e responsáveis, visto que os próprios não entendem a importância da realização da consulta de puericultura, mesmo aderindo à consulta.
Referências
Brasil. (2012). Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. In: Cadernos de Atenção Básica, nº 33. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf.
Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. https://ia802902.us.archive.org/8/items/bardin-laurence-analise-de-conteudo/bardin-laurence-analise-de-conteudo.pdf.
Beatriz, G. et al. (2022). Conhecimento Materno Acerca Da Puericultura Durante a Pandemia Da Covid-19: Abordagem Qualitativa Maternal Knowledge about Childcare during the COVID-19 Pandemic: A Qualitative Approach Conocimientos Maternos Sobre Puericultura Durante La Pandemia de COVID-19: Abordaje Cualitativo.Online braz. j. nurs. (Online), 21 (supl.2): e20226555. bvsalud.org/biblioref/2022/07/1377969/6555-article-text-38487-2-10-20220611.pdf, 10.17665/1676-4285.2022.6555.
Brito, G. et al. (2018). Vista da consulta de puericultura na estratégia saúde da família: percepção de enfermeiros. Rev. APS. 21(1): 48-55. periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/16040/8301.
Cabral, I. E. et al. (2021). Child Health Vulnerabilities during the COVID-19 Pandemic in Brazil and Portugal. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 29, 71(suppl 6), 2808-17. 7110.1590/1518-8345.4805.3422. https://www.scielo.br/j/rlae/a/zYnTJCYzkqmbrwrYR94hPwg/?lang=pt&format=pdf.
Góes, F. G. B. et al. (2018). Nurses’ Contributions to Good Practices in Child Care: An Integrative Literature Review. Revista Brasileira de Enfermagem. 71(suppl 6), 2808–17. 10.1590/0034-7167-2018-0416. https://www.scielo.br/j/reben/a/hxp7YNW6Fq43ZP3G6CPKp9d/?lang=pt.
Gomes, J. G. N. et al. (2019). Avaliação Da Adesão Às Consultas de Crescimento E Desenvolvimento Infantil. Revista de Enfermagem UFPE on Line, 13 (4), 1023-9, 10.5205/1981-8963-v13i4a238262p1023-1029-2019. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/238262/31801.
Jornooki, J. P., Toninato, A. P. C., Ferreira, H., Ferrari, R. A. P., Zilly, A., & Silva, R. M. M. (2021). Adesão à puericultura para o seguimento à saúde infantil. Research, Society and Development, 10(6), e53710616048. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16048.
Lozada, G., & Nunes, K, S. (2019). Metodologia Científica. Grupo A, 133-141. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788595029576.
Maia, J. A. et al. (2017). Percepção dos Pais Sobre a Importância de Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil. Dê Ciência Em Foco, 1 (2), 53-63. revistas.uninorteac.com.br/index.php/DeCienciaemFoco0/article/view/74.
Moreira, M. S et al. (2020). Atuação do Enfermeiro na Consulta de Puericultura, Performance of Nurses in Child Care Consultation. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research -BJSCR, 32, 2, 2317–4404. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20201004_092943.pdf.
Ranni, J. C. M., Cunha, A. G. C., & Pacheco, T, B, R. (2018). A Percepção Das Mães Sobre os Benefícios da Puericultura. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, 4(3). http://reinpeconline.com.br/index.php/reinpec/article/view/224.
Munhoz, G, M, A, et al. (2018). Avaliação Do Crescimento E Desenvolvimento Infantil Na Consulta de Enfermagem. Avances En Enfermería, 36, 1, 9-21. www.scielo.org.co/pdf/aven/v36n1/0121-4500-aven-36-01-00009.pdf.
Brasil. (2018). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Orientações Para Implementação. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Brasília. https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-Eletr%C3%B4nica.pdf.
Instituto de Geografia e Estatísticas- IBGE. (2021). Projeções Da População. www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?=&t=resultados.
Rezer, F., Vieira, S, T., & Faustino, W. R. (2020). Dificuldades dos responsáveis por crianças na adesão à puericultura/Dificulties of those responsible for children in adhering to childcare/ Dificultades de los responsables de niños para adherirse al programa de cuidado infantil. Journal Health NPEPS, 5(1), 338–350. https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/4301/4429.
Santos, N, I, M, et al. (2021). Vivências de Enfermeiros na Consulta de Puericultura: Percepção Sobre Os Sinais de Risco/Atraso Para O Desenvolvimento Infantil. Rev. Urug. Enferm, 16 (1): 1–14. pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1150935.
Silva, K, D, et al. (2014). Acompanhamento Do Crescimento E Desenvolvimento Infantil Na Visão de Mães Da Estratégia Saúde Da Família. Revista Brasileira de Pesquisa Em Saúde, 16 (2): 67-75. periodicos.ufes.br/rbps/article/view/9288/6463.
Souza, J, R., & Santos, S, C, M. (2020). Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa. Ufjf.br, 10, 2, 1396- 1416. periodicos.ufjf.br/index.php/RPDE/article/view/31559/22049.
Tavares, M, N, M, et al. (2019). Consulta de enfermagem em puericultura na estratégia saúde da família: Revisão Integrativa. Nursing (São Paulo), 22 (256): 3144–3149. http://www.revistanursing.com.br/revistas/256/pg14.pdf.
Toso, B, R, G, O, et al. (2020). Ações de Enfermagem no cuidado à criança na atenção primária durante a pandemia de COVID-19. Revista Da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, 20, n.sep, 6–15. journal.sobep.org.br/wp-content/uploads/articles_xml/2238-202X-sobep-20-spe-0006/2238-202X-sobep-20-spe-0006.x65337.pdf, 10.31508/1676-3793202000000122.
Vieira, D, S, et al. (2018). A Prática do Enfermeiro na Consulta de Puericultura na Estratégia Saúde da Família. Texto & Contexto - Enfermagem, 27, 4, 3, e4890017. https://www.scielo.br/j/tce/a/kRzgT5Z6WNVpwF8F5xcV4cH/?format=pdf&lang=pt.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Beatriz Paixão Silva; Ester Dutra Macêdo ; Julia Sousa Santos Nunes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
