Perfil familiar de crianças portadoras de TEA atendidas em um Centro Interdisciplinar de Equoterapia no município de Santarém no Estado do Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38215

Palavras-chave:

Transtorno do Espectro Autista; Características da família; Terapia assistida por cavalos.

Resumo

Objetivo: Este estudo objetivou analisar o perfil familiar dos pacientes com TEA que são atendidos pelo Centro Interdisciplinar de Equoterapia Santarém (CIEQ/STM), para assim possibilitar o melhor atendimento e abordagens a serem repassadas para estas famílias e/ou responsáveis. Metodologia: Pesquisa do tipo quantitativo do tipo descritivo e transversal, com base epidemiológica. A mesma ocorreu no município de Santarém, Pará. Este estudo conferiu dados obtidos nos 23 prontuários de indivíduos diagnosticados com TEA, no período de setembro de 2015 a janeiro do ano de 2020, considerando os seguintes critérios de inclusão: prontuários de indivíduos atendidos no Centro Interdisciplinar de Equoterapia da cidade de Santarém entre o período de 2015 a 2020. Resultados: Dentre os pais aptos para pesquisa, constatou-se que 69,6% dos pacientes tinham pai registrado na ficha, e entre estes, encontrou-se média de idade de 42 anos, idade materna média 38,2 anos com desvio padrão de 8 anos. No perfil econômico, observa-se a maioria (n=8, representando 34,7%) das famílias contabilizam renda de 1 a 3 salários mínimos. Conclusão: A maior quantidade de classificação positiva no nível de satisfação das relações familiares pode ser explicada não apenas pelo resultado do trabalho e pesquisa dos profissionais que acompanham estes indivíduos e os orientam com facilitação da compreensão e com entendimento da realidade em que se encontram as famílias, mas como também pela qualidade de vida oferecida para o portador de TEA de seu convívio.

Referências

Da Rosa Hofzmann, R.; Perondi, M.; Menegaz, J.; Lopes, S. G. R. & Borges, D. S. (2019) Experiência dos familiares no convívio de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Enfermagem em foco, v. 10, n. 2.

Daltro, M. C. S. L.; Moraes, J. C. & Marsiglia, R. G. (2018). Cuidadores de crianças e adolescentes com transtornos mentais: mudanças na vida social, familiar e sexual. Saúde Soc. 27(2):544-55

De Moraes, L. S.; Lemos, L. C. T; Silva, P. T. & Araújo, A. X. P. (2022). A eficácia da equoterapia no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com transtorno do espectro autista: revisão da literatura. BIUS - Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, v. 33, n. 27, p. 1-11.

Fortes, C. P. D. D.; Vieira, F. & Machado, L. C. (2021) Análise comparativa entre a saúde mental de responsáveis por pessoas com TEA e por crianças sem TEA na pandemia do COVID-19. Resid. Pediatr, v. 11, p. 1-24.

Gil, A. C. (2017). Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, v. 6.

Gomes, E. C. S. (2015). Conceitos e ferramentas da epidemiologia. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2015, p. 1-83.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Censo Demográfico. Brasil. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9662-censo-demografico-2010.html?=&t=destaques

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Projeção da População do Brasil. Brasil. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html

Lei n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993. (1993). Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Brasília, DF. Recuperado de: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm

Lemos, E. L. M. D. & Salomão, N. M. R. (2022). Jovens com transtorno autista, suas mães e irmãos: vivências familiares e modelo bioecológico. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 38.

Lima, R. C.; Couto, M. C. V.; Solis, F. P.; Oliveira, B. D. C. & Delgado, P. G. G. (2017). Atenção psicossocial a crianças e adolescentes com autismo nos CAPSi da região metropolitana do Rio de Janeiro1. Saúde e Sociedade, v. 26, p. 196-207.

Maenner, M.; Shaw, K; Baio, J.; Washington, A.; Patrick, M.; DiRienzo, M. … Dietz, P. (2020). Prevalence of Autism Spectrum Disorder Among Children Aged 8 Years. Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network, v. 69, n. 4, p. 1-12.

Magalhães, J. M.; Rodrigues, D. O.; Rêgo, N. M.; Damasceno, C. K. C. S.; Sousa, K. H. J. F. & Arisawa, E. A. L. S. (2021). Vivências de familiares de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista. Rev Gaúcha Enferm, v. 42.

Maia, F.; Almeida, M.; Alves, M.; Bandeira, L.; Silva, V.; Nunes, N. ... Silveira, M. (2018). Transtorno do espectro do autismo e idade dos genitores: estudo de caso-controle no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 34.

Manohar, H., Pravallika, M., Kandasamy, P., Chandrasekaran, V., & Rajkumar, R. P. (2018). Role of Exclusive Breastfeeding in Conferring Protection in Children At-Risk for Autism Spectrum Disorder: Results from a Sibling Case-control Study. Journal of neurosciences in rural practice, v. 9, p. 132–136.

Medronho, R. A.; Bloch, K. V.; Luiz, R. R. & Werneck, G. L. (2008). Epidemiologia. Atheneu, v. 2.

Nascimento, A. A.; Rosário, A. L. S. & Silva, F. (2021). Os Efeitos da Equoterapia no Tratamento de Indivíduos Portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA): Revisão Bibliográfica. Trabalho de Conclusão de Curso.

Santos, F. H. & Grillo, M. A. (2015). Transtorno do Espectro Autista-TEA. Colloquium Humanarum. v. 12, n. 3, p. 30- 38.

Teixeira, E. (2005). As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Petrópolis: Vozes, v. 2.

Vaitsman, J. & Lobato, L. V. C. (2017). Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência: barreiras de acesso e lacunas intersetoriais. Ciênc. Saúde Colet., v. 22, p. 3527-3536.

Downloads

Publicado

08/12/2022

Como Citar

FONSECA, A. A. Q. da .; JESUS, N. A. A. de .; SANTOS, A. M. .; BASEGGIO, L. T. .; COUTO, B. A. T. de .; PONTES, R. L. T. .; SANTOS, M. E. dos .; TAKANASHI, S. Y. L. .; OLIVEIRA, A. R. B. de . Perfil familiar de crianças portadoras de TEA atendidas em um Centro Interdisciplinar de Equoterapia no município de Santarém no Estado do Pará. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e284111638215, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38215. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38215. Acesso em: 29 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde