Análise da jornada 12x36 horas: a flexibilização e os impactos à saúde do trabalhador
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39356Palavras-chave:
Jornada de Trabalho; Flexibilização; Jornada 12x36; Reforma Trabalhista; Impactos.Resumo
Este estudo trata da flexibilização da legislação trabalhista brasileira sobretudo no tange que à jornada de trabalho dos empregados submetidos ao regime de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Nesse contexto, serão abordadas as questões referentes às alterações trazidas pela Lei nº 13.467/2017, a denominada Reforma Trabalhista, em relação aos aspectos da referida jornada nas perspectivas de uma flexibilização da legislação trabalhista, da sua regulamentação no ordenamento jurídico e suas implicações na saúde dos trabalhadores. O estudo da temática tem por objetivo avaliar potenciais impactos diretos aos direitos dos trabalhadores constitucionalmente garantidos, pois é uma modalidade da jornada de trabalho com aplicação mais ampla, com efeitos irradiantes na esfera social, jurídica e econômica. Como procedimento metodológico utiliza-se de uma pesquisa aplicada, a partir de uma investigação hipotético-dedutiva, com a abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de uma revisão bibliográfica, legislativa e jurisprudencial, com objetivo de propor uma avaliação formativa. Conclui-se que o tema se encontra previsto na legislação ao tempo em que gera polêmica ante a flexibilização de forma irrestrita e as preocupantes consequências na saúde do trabalhador.
Referências
Avelino, J. A. (2019). Jornada de trabalho 12 x 36: prejudicialidade à saúde do trabalhador. Revista Interfaces Científicas - Direito, 7(2), 101–116. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2019v7n2p85-100 >
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Casa Civil, 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.
Brasil. (1943). Presidência da República. Casa Civil Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm.
Brasil. (Sessão do Pleno). Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 444. Resolução nº 185 de 14 de setembro de 2012 acrescenta a súmula. https://www.legjur.com/sumula/busca?tri=tst&num=444.
Cairo Jr., J. (2017) Curso de direito do trabalho (13a ed). Ed. JusPodivm
Correia, H., & Miessa, É. (2018) Manual da reforma trabalhista. JusPodvim.
Costa, K. N. R., Almeida, I. C., & Lupatini, M. P. (2020). A reforma trabalhista sob a perspectiva dos direitos humanos. Research, Society and Development, (7), e427974058. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4058
Delgado, M. G. (1995) A jornada no direito do trabalho brasileiro. Revista do Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região, Belo Horizonte, 25(54), 173-203.
Dias, F. G. (2018) Efeitos da flexibilização da jornada de trabalho na reforma trabalhista. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em direito). Faculdade Unisul. Palhoça.
Garcia, G. F. B. (2015) Curso de Direito do Trabalho. (8a ed): Forense
Ghisleni, M. S. D. V. (2006) Flexibilização do Direito do Trabalho. http://www.univates.br/files/files/univates/graduacao/direito/FLEXIBILIZACAO_DO_DIREITO_DO_TRABALHO.pdf.
Leite, C. H. B. (2019) Curso de direito do trabalho. (11a ed): Saraiva Educação
Macedo, G. M., & Chaves, J. V. M. (2021) A (in)constitucionalidade da jornada 12x36 após a reforma trabalhista: uma análise da ADI 5994 do STF. Jus.com.br. https://jus.com.br/artigos/91765/a-in-constitucionalidade-da-jornada-12x36-apos-a-reforma-trabalhista-uma-analise-da-adi-5994-do-stf
Maranhão, N. (2017) Reforma trabalhista: jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso – impressões iniciais do art. 59-A. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 8. Região. Belém, 50(99), 85-92
Martinez, L. (2020) Curso de direito do Trabalho (11a Ed): Saraiva Educação
Martins, T. P., & Reis, P. A. G. S. (2019) A Revolução Francesa de 1789 e a teoria da separação dos poderes como marco para o início da constitucionalização do direito francês instrumentalizado pela constituição de 1791. Organização Comitê Científico. https://www.indexlaw.org/index.php/historiadireito/article/view/5578
Martins Filho, I. G. S. (2009) Manual de direito e processo do trabalho. (18a Ed): Saraiva
Martins, S. P. (2020) Breve histórico a respeito do direito do trabalho. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, 95, 167-176.
Martins, S. P. (2022) Direito do Trabalho. (38a ed): Atlas
Medeiros, J. B., & Henriques, A. (2017) Metodologia científica na pesquisa jurídica. (9a ed.). Atlas
Ortega, L. C. (2015) O Contemporâneo Direito do Trabalho no Brasil e as práticas flexibilizatórias. Dissertação (Mestrado em Direito) - UNIMAR, Marília – SP.
Resende, R. (2020) Direito do trabalho. (8a ed): Forense; Método.
Severino, A. J. (2017) Metodologia do trabalho científico. (2a ed): Cortez
Vignoli, V. A. (2010). Flexibilização da jornada de trabalho: importância e limitações. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo. 10.11606/D.2.2010.tde-04012011-160412. www.teses.usp.br
Villela, F. G. (2010). Manual de direito do trabalho: teoria e questões. Elsevier
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Carlos Francisco do Nascimento; Vinicius Pereira de Medeiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.