Fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40097Palavras-chave:
Lesão por pressão; Assistência de enfermagem; Mobilidade.Resumo
Este estudo tem como objetivo avaliar através de levantamento bibliográfico o risco de Lesão Por Pressão (LPP) em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), identificando seus riscos relacionados e analisando as principais medidas de prevenção e a importância da assistência de enfermagem. Estudo qualitativo de caráter descritivo, para sua elaboração foi realizado uma revisão de literatura, buscando atingir ao objetivo proposto. A LPP é caracterizada por alteração na pele, normalmente próxima a regiões de proeminências ósseas, onde ocorre muita pressão. A lesão geralmente ocorre por intermédio de determinantes, como a intensidade e a duração da pressão associada a tolerância dos tecidos para suportar determinada pressão. Os fatores de riscos são: Mobilidade e atividade comprometida, percepção sensorial, fatores que reduzem a tolerância tissular (extrínsecos e intrínsecos). A prevenção e os cuidados são um desafio para a equipe, devido ao trabalho necessário e os altos custos para lidar com as consequências do surgimento. Os enfermeiros utilizam alguns instrumentos como a escala de Braden que ajuda a identificar o paciente em risco e também os fatores de risco que estão associados auxiliando na tomada de decisões para o planejamento das medidas preventivas. É importante a realização de novos estudos sobre o tema para ajudar na prevenção e tratamento de LPP, incentivando a busca de novas pesquisas, com intuito de informar sobre as atualizações do assunto, beneficiando os leitores em busca de inovação, e da saúde em si.
Referências
Almeida, F. et al. (2019). Assistência de enfermagem na prevenção da lesão por pressão: uma revisão integrativa. Revista eletrônica acervo saúde. Teresina-PI. 30, 1-9, https://doi.org/10.25248/reas.e1440.2019.
Araújo, C. A. F. et al. (2022). Avaliação do conhecimento dos profissionais de Enfermagem na prevenção da lesão por pressão na terapia intensiva. Escola Anna Nery. 26. https://www.scielo.br/j/ean/a/g56ZxXGTLfvtTh5sLMPrr6n/?lang=pt.
Brasil (2013). RDC n°. 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. DOU, Brasília. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html.
Campos, M. M. Y., Souza, M. F. C. & Whitaker, I. Y. (2021). Risco para lesão por pressão em pacientes de unidade de terapia intensiva. Revista Cuidarte mayo. 12(2). http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2216-09732021000200303.
Cesário, J. M. S., Flauzino, V. H. P. & Mejia, J. V. C. (2020). Metodologia científica: Principais tipos de pesquisas e suas caraterísticas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 5(11), p. 23-33. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/tipos-de-pesquisas .
Correia, A. de S. B. & Santos, I. B. C. (2019). Lesão por Pressão: Medidas terapêuticas utilizadas por profissionais de enfermagem. Paraíba-PB. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 23(1), 33-42. https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/08/1008168/36793-109434-1-pb.pdf .
Costa, L. P. et al. (2022). Fatores de risco para lesão por pressão em pacientes com Covid-19 em unidade de terapia intensiva. Revista de pesquisa CUIDADO É FUNDAMENTAL - Escola de Enfermagem Alfredo Pinto -UNIRIO.
Felisberto, M. P. & Takashi, M. H. (2022). Atuação do enfermeiro na prevenção e cuidado ao paciente com úlcera por pressão na unidade de terapia intensiva. REVISA. 11(1), 42-47. http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/848.
Ferro, Z. L. A. et al. (2020). Fatores de risco para lesão por pressão em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa da literature. Revista Brazilian Journal Health. 3(5), 12802-12813. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/16848.
Galvão, N. S. et al. (2017). Conhecimentos da equipe de enfermagem sobre prevenção de úlceras por pressão. São Paulo. Revista Brasileira de Enfermagem. 70(3), 312-318. https://www.scielo.br/j/reben/a/gGBz83T98q5BbymbNWz7KXq/?format=pdf&lang=pt .
Guideline, European Pressure Ulcer Advisory Panel, National Pressure Injury Advisory Panel and Pan Pacific Pressure Injury Alliance. Prevenção e tratamento de úlceras/lesões por pressão: guia de consulta rápida. (edição em português brasileiro). EmilyHaesler(Ed.). EPUAP/NPIAP/PPPIA: 2019. https://www.epuap.org/wp-content/uploads/2020/11/qrg-2020-brazilian-portuguese.pdf.
Jansen, R. C. S., Silva, K. B. de A. & Moura, M. E. S. (2020). A escala de Braden na avaliação de risco para Lesão por pressão. Revista Brasileira de Enfermagem. 73(6)1-7. https://www.scielo.br/j/reben/a/Cn4CDBzVQMbXf64ZZLB6xJC/abstract/?lang=pt.
Jesus, M. A. P. de et al. (2020). Incidência de lesão por pressão em pacientes internados e fatores de risco associados. Rev. baiana enferm. 34, 1-11. https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/36587.
Loudet, C. I. et al. (2017). Diminuição das úlceras por pressão em pacientes com ventilação mecânica aguda prolongada: um estudo quasi-experimental. Buenos-Aires-Argentina. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 29(1), 39-46. https://www.scielo.br/j/rbti/a/VtjLGnqyTBszDPRJnpZPCFP/abstract/?lang=pt
Otto, C. et al. (2019). Fatores de risco para o desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes críticos. Joinville-SC. Revista Enferm. Foco. 10(1), 07-11. http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2019/03/Fatores-De-Risco-Para-o-Desenvolvimento-De-Les%C3%A3o-Por-Press%C3%A3o-Em-Pacientes-Cr%C3%ADticos.pdf. .
Ouchi, J. D. et al. (2018). O papel do enfermeiro na unidade de terapia intensiva diante de novas tecnologias na saúde. Revista saúde em foco. Amparo-SP, (10), 412-428. http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/07/054_O_PAPEL_DO_ENFERMEIRO_NA_UNIDADE_DE_TERAPIA_INTENSIVA.pdf.
Pachá, H. H. P. et al. (2018). Lesão por pressão em unidade de terapia intensiva: estudo de caso-controle. São José do Rio Preto-SP. Revista Brasileira de Enfermagem. 71(6), 3203-10. https://www.scielo.br/j/reben/a/bSnJL7MzRWKDKQqDqhc5f6t/?format=pdf&lang=pt.
Pinto, B. A. J. et al. (2021). Medidas preventivas de lesão por pressão realizadas em unidades pediátricas de terapia intensiva. Enferm. Foco.12(1), 105-110. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/3586/1104.
Rodrigues, A. S. et al. (2018). Lesão por pressão em pacientes na unidade de terapia intensiva: Características, causas, fatores de risco e medidas preventivas. Maranhão-MA. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 10, 991-996. https://www.acervosaude.com.br/doc/REAS122.pdf.
Souza, G. da S. S. et al .(2021). Prevenção e tratamento da lesão por pressão na atualidade: revisão de literatura. Reserarch, Society and Development. 10(17), 1-10. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/23945.
Souza, N. R. de et al. (2017). Fatores predisponentes para o desenvolvimento da lesão por pressão em pacientes idosos: uma revisão integrativa. Recife-PE. Revista Estima. 15(4), 229-239.
Stadler, G. P. et al. (2019). Sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva: implementação de protocolo de banho no leito para pacientes adultos críticos. Enferm. Foco. 109-114. http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2809.
Zimmermann, G. S. et al. (2018). Predição de risco de lesão por pressão em pacientes de unidade de terapia intensiva: revisão integrativa. Texto Contexto Enferm. 27(3). https://www.scielo.br/j/tce/a/fbLkfs9tZMpfjwgxyN6Mg5B/?lang=pt.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Carmen Cardilo Lima; Gisele Simas dos Santos ; Grace Angela da Silva Martins; Guilherme Lemos Imbelloni; Sandra Helena de Oliveira; Widson Silva Gama do Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
