Circuitos curtos de comercialização de produtos hortifrutigranjeiros em feiras livres no Município de Iporá-GO, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4035Palavras-chave:
Território; Comercialização; Desenvolvimento.Resumo
Os circuitos curtos de comercialização são caracterizados pela interação entre os atores no âmbito das cadeias de valor e a redução de intermediários, valoração do produto, além de promover a cultura local. No município de Iporá-Go, as feiras livres fazem parte desses circuitos e desenvolvem um papel relevante para o desenvolvimento econômico e social da região. Assim, o presente artigo tem por objetivo apresentar o diagnóstico socioeconômico dos feirantes que fazem parte desses circuitos. Utilizou-se a metodologia quali-quantitativa, a partir do estudo de caso das feiras-livres presentes na cidade de Iporá-GO. O levantamento de dados primários foi realizado por meio da aplicação de questionários aos feirantes, no período de abril a junho de 2019, com um total de 35 entrevistados. A pesquisa identifica-se, quanto aos seus objetivos, como descritiva e exploratória. Nos resultados observou-se que 41.75% dos feirantes produzem os alimentos que comercializam nas feiras, 42.85% recebem acima de 4 salários mínimos, e quanto ao grau de escolaridade 31.42% têm o curso fundamental completo. A abordagem desses temas permite a compreensão da conjuntura dos atores que participam desses circuitos curtos de comercialização no município de Iporá-GO, bem como de sua capilaridade no desenvolvimento da região.
Referências
Aguiar, L. C., DelGrossi, M. E., & Thomé, K. M. (2018). Short food supply chain: characteristics of a family farm. Ciência Rural, 48(5), e20170775. Epub May 21, 2018.
Andrade, D. P. (2016). Ação coletiva de agroextrativistas em circuitos curtos de comercialização de produtos do cerrado: estudo de caso em pirenópolis – go. 2016; Dissertação. (Mestrado em Agronegócio) – Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.
Castro, A. M. G. de, Lima, S. M. V. & Cristo, C. M P. N. (2002). Cadeia Produtiva: Marco Conceitual para Apoiar a Prospecção Tecnológica. XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Acesso em: 16 de outubro de 2019, em: https://fcf.unse.edu.ar/archivos/posgrado/2002.cadeiaprodutiva.marcoconceitual.prospeccaotecnologica.pdf.
Cervo, A. L., Bervian, P.A. & Silva, R. Da. (2007). Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Darolt, M. R., Lamine, C., Brandenburg, A., Alencar, M. De C. F. & Abreu, L. S. (2016). Redes alimentares alternativas e novas relações produção-consumo na França e no Brasil. Ambiente & Sociedade, 19(2), 1-22.
Duarte, S. C. De L. & Thomé, K. M. (2015). Short food supply chain: estado da arte na academia brasileira. Estud. Soc. e Agric., Rio de Janeiro, 23(2), 315-340.
Marconi, M. A & Lakatos, E. M. (2010). Fundamentos de Metodologia Científica. 7º ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Fernandes, R. J. A. & Coelho, A. L. A. (2018). Por dentro das “margens”: os circuitos produtivos de um território local e a importância das feiras livres em Iporá, Goiás. Élisée, Rev. Geo. UEG – Porangatu, 7(2), 136-161.
Goodman, D. (2017). Espaço e lugar nas redes alimentares alternativas: conectando produção e consumo. In Gazolla, M. & Schneider, S. (Eds), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar (pp. 59-82). Porto Alegre: UFRGS.
Marsden, T. & Renting, H. (2017). Uma réplica do artigo:”Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel de cadeias curtas de abastecimento de alimentos no desenvolvimento rural. In Gazolla, M. & Schneider, S. (Eds), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar (pp. 59-82). Porto Alegre: UFRGS.
Menezes, S. De S. M. (2013). Alimentos identitários: uma reflexão para além da cultura. Geonordeste, Ano XXIV, (2).
Ochoa, C. Y., Matarán, A., Olmo, R. M., López, J. M. & Fuentes-Guerra, R. (2019). The Potential Role of Short Food Supply Chains in Strengthening Periurban Agriculture in Spain: The Cases of Madrid and Barcelona. Sustainability, (11).
Pachoud, C. & Coy, M. Relações de proximidade entre atores locais e as dinâmicas de desenvolvimento territorial: análise da cadeia produtiva do queijo artesanal serrano nos campos de cima da serra/rs. G&DR, 4(2), 157-182.
Renting, H., Marsden, T. K. & Banks, J. (2003). Understanding alternative food networks: exploring the role of short food supply chains in rural development. Environment and Planning, 35, 393 – 411.
Renting, H., Marsden, T. & Banks, J. (2017). Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel de cadeias curtas. In Gazolla, M. & Schneider, S. (Eds), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar (pp. 59-82). Porto Alegre: UFRGS.
Severino, A. J. (2016) Metodologia do Trabalho Científico. 24º ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez.
Silvestre, L. H. A., Ribeiro, Á. E. M. & Freitas, C da S. (2011). Subsídios para a construção de um programa público de apoio à feira livre no Vale do São Francisco, MG. Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, 13(2), 186-200.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.