Biofeedback na disfunção erétil e qualidade de vida em pacientes pós-prostatectomia radical: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40482

Palavras-chave:

Prostatectomia radical; Qualidade de vida; Disfunção erétil; Biofeedback.

Resumo

O câncer de próstata é o câncer mais prevalente na população masculina, embora o tratamento padrão-ouro seja a prostectomia radical, é comum surgir efeitos indesejavéis, como a disfunção erétil e problemas emocionais. Uma ferramenta que auxilia no tratamento da disfunção erétil é o biofeedback, que atua através da visualização e registros das contrações da musculatura do assoalho pélvico. O objetivo desta revisão sistemática foi investigar se o biofeedback melhora a função erétil e a qualidade de vida em pacientes pós-prostatectomia radical. Foram realizados levantamento de artigos nas bases de dados PUBMED, LILACS, PEDro, e SCIELO, utilizando os descritores “disfunção erétil”, “qualidade de vida” e “prostatectomia”. Ao longo do estudo, observou-se que a utlilização do biofeedback, provavelmente, revela um efeito positivo da função erétil, podendo interferir significativamente na qualidade de vida da população em estudo. No entanto, sugerimos a produção de mais artigos devido ao escasso número de estudos intervencionais acerca da temática.

Referências

Alves, M. A. S. G., Queiroz, T. M. & Medeiros, I. A. (2012). Fisiologia peniana e disfunção erétil: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. 16(3), 439-44.

Bernardes, M. F. V. G. et al. (2019). Impact of urinary incontinence on the quality of life of individuals undergoing radical prostatectomy. Revista Latino Americana de Enfermagem. 27(e3131). Doi: 10.1590/1518-8345.2757.3131.

Brasil. (2002). Programa nacional de controle do câncer da próstata: documento de consenso. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Dorey, G. (2000). Conservative treatment of erectile dysfunction 3: literature review. British Journal of Nursing. 9(13), 859-863.

Emanu, J. C., & Avildsen, I. K., & Nelson, C. J. (2016). Erectile Dysfunction after Radical Prostatectomy: Prevalence, Medical Treatments, and Psychosocial Interventions. Current Opinion in Supportive and Palliative Care. 10(1), 102-107.

Fitz, F. F. et al. (2012) Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico para o tratamento da incontinência urinária de esforço. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 34(11), 505-510.

Hite M., & Curran, T. (2021). Biofeedback for Pelvic Floor Disorders. Clinics Colon and Rectal Surgery. 34(1), 56-61.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2020). ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. Rio de Janeiro, Brasil: INCA.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2019). Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, Brasil: INCA

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. (2020). Plano estratégico do INCA 2020-2023. Rio de Janeiro, Brasil: INCA.

Izidoro, L. C. R. et al. (2019). Qualidade de vida relacionada à saúde e fatores psicossociais após prostatectomia radical. Acta Paul Enferm. 32(2), 169-177.

Kumar, V. et al. (2010). Patologia - Bases Patológicas das Doenças. Rio de Janeiro, Brasil: Elsevier.

Vaz, J.P.S. et al. (2015). Câncer de Próstata: Métodos de diagnóstico, prevenção e tratamento. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research. 10(3), 40-46.

Liatsikos, E. N., & Assimakopoulos, K., & Stolzenburg, J. U. (2008). Quality of Life after Radical Prostatectomy. Urologia Internationalis. 80(3), 226-230.

Lira, G. H. S. et al. (2019). Effects of perioperative pelvic floor muscle training on early recovery of urinary continence and erectile function in men undergoing radical prostatectomy: a randomized clinical trial. International Brazilian Journal of Urology. 4(6), 1196-1203.

Naccarato, A. M. E. P. et al. (2020). Quality of life and sexual health in men with prostate cancer undergoing radical prostatectomy. The Aging Male. 23(5), 346-353.

Page, M. J., McKenzie, J. E., Bossuyt, P. M., Boutron, I., Hoffmann, T. C., Mulrow, C. D. et al. (2021). The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ. 372(71). Doi: 10.1136/bmj.n71.

Pechorro, P. S., & Vieira, R. X. (2011). Validação de uma versão portuguesa do Índice Internacional de Função Eréctil-5 (IIEF-5). Revista Internacional de Andrologia. 9(1), 3-9.

Prota, C. et al. (2012). Early postoperative pelvic-floor biofeedback improves erectile function in men undergoing radical prostatectomy: a prospective, randomized, controlled trial. International Journal of Impotence Research. 24(5), 174-178

Rebello, R. J. et al. (2021). Prostate cancer. Nature Reviews Disease Primers. 7(9). Doi:10.1038/s41572-020-00243-0.

Schout, B. M. A., & Meuleman, E. J. H. (2012). Erectiestoornis en incontinentie na prostatectomie. Ned Tijdschr Geneeskd. 156(A4667).

Teixeira, J. M. P. et al. (2020). Qualidade de vida do doente portador de patologia oncológica da próstata. Revista de Enfermagem Referência. 5(1). Doi: 10.12707/RIV19063.

Downloads

Publicado

27/02/2023

Como Citar

ARAÚJO, M. V. de L. .; SILVA, M. M. S. da .; NOGUEIRA, T. A. da P. L. .; SILVA, A. L. da .; DUTRA, C. M. da S. .; BARROS, M. da L. D. . Biofeedback na disfunção erétil e qualidade de vida em pacientes pós-prostatectomia radical: uma revisão sistemática. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 3, p. e10012340482, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i3.40482. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40482. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão