Avaliação da influência das ondas sonoras e do campo magnético no desenvolvimento do bolor em queijos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40597Palavras-chave:
Arduino; Ultrassom; Fungos; Imã; Sensorial.Resumo
O queijo é um derivado lácteo fresco ou curado, composto por proteínas, lipídios, sais minerais, carboidratos, vitaminas, cálcio e fósforo, produzido pela coagulação do leite. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de ondas sonoras e a influência do campo magnético no desenvolvimento de fungos que crescem em queijos. Foram realizados 3 experimentos utilizando as ondas sonoras em intervalos de exposição diferentes (6h/dia por 7 dias, 6h/dia por 11 dias e 24h/dia por 7 dias) e 2 experimentos utilizando o campo magnético (3 dias e 7 dias). Nos experimentos com ondas ultrassônicas, foi observado que a mudança no odor dos queijos que estavam submetidos ao ultrassom acontecia antes daqueles que não estavam submetidos ao ultrassom, mas as demais alterações não eram significativas. Já nos experimentos sob a influência do campo magnético foi observado, em ambos os ciclos, alterações sensoriais significativas em relação à amostra controle quanto ao surgimento de colônias de fungos visualmente detectáveis.
Referências
Abreu, A. et al. (2010). Identificação de fungos filamentos em queijo ralado comercializado em Minas Gerais. XIX Congresso de Pós-Graduação da UFLA, p. 3.
Batalhão, B. T. (2014). Laboratório de Física III Livro de Práticas. Universidade de São Paulo (Instituto de Física de São Carlos Laboratório de Ensino de Física) São Carlos.
Bermúdez-Aguirre, D. (2017). Ultrasound : advances in food processing and preservation. Elsevier, 1-536.
Brasil. Ministério Da Agricultura, Pecuária E Abastecimento. Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017. Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Brasília, DF. https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/legislacoes/portaria-mapa-146-de-07-03-1996,669.html.
Budak, S. O. et al. (2016). The diversity and evolution of microbiota in traditional Turkish Divle Cave cheese during ripening. International Dairy Journal, 58, 50-53.
Callon, C. et al. (2007). Stability of microbial communities in goat milk during a lactation year: molecular approaches. Systematic and applied microbiology, 30 (7), p. 547-60.
Cavalcante, M. A. et al. (2011). Física com Arduino para iniciantes. Revista Brasileira de Ensino de Física, 33(4), 4503.
Cavalcante, M. A. (2013). Novas tecnologias no estudo de ondas sonoras. Cad. Bras. Ens. Fís., 30(3), 579-613.
Chemat, F., Zill-e-Huma, & Khan, M. K. (2011). Applications of ultrasound in food technology: Processing, preservation and extraction. Ultrasonics Sonochemistry, 18(4), 813–35.
Dworakowski, L. A. et al. (2016). Uso da plataforma Arduino e do software PLX-DAQ para construção de gráficos de movimento em tempo real. Revista Brasileira de Ensino de Física, Rio Grande do Sul, 38(3).
Filho, Gilberto Fetzner. (2015). Experimentos de baixo custo para o ensino de Física em Nível Médio usando a placa Arduiuno-UNO. Dissertação (Mestrado Acadêmico) – Pós-Graduação em Ensino de Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, p. 207.
Fuke, F, L., & Yamamoto, K. (2016). Física para o ensino médio- Eletricidade Física Moderna. Saraiva. FISICA_EM_V3_PNLD2018_Capa_PR.pdf (windows.net)
Koche, C, J. (2011) Fundamentos de Metodologia Científica, Teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Editora Vozes.
Lavoie, K. et al. (2012). Characterization of the fungal microflora in raw milk and specialty cheeses of the province of Quebec. Dairy science & technology, 92(5), p. 455-68.
Mulet, A. et al. (2003). Ultrasonic mass transfer enhancement in food processing. In: J. Welti-Chanes, F. Vélez-Ruiz and Barbosa-Cánovas, G. V., Eds., Transport Phenomena of Food Processing, Chapter 18, Boca Raton.
Pereira, P. D. M. et al. (2021). Construção de um kit experimental com Arduino para ensino de oscilações em tempo real. Revista Brasileira de Ensino de Física, 43.
Perry, K S. P. (2004). Queijos: aspectos químicos, bioquímicos e microbiológicos. Química Nova, 27(2), 293-300.
Ribeiro, E. S. S. et al. (2020). Occurrence of filamentous fungi isolated from matured blue cheese. Brazilian Journal of Food Technology, 23, e2019074. https://doi.org/10.1590/1981-6723.07419.
Silva, E, F. (2014). Resgatando a importância do experimento de Hans Christian Oersted. Monografia (Curso de Licenciatura em Física Semipresencial) – Universidade Federal do Ceará.
Santos, I G C. (2021). Diversidade genética e potencial deteriorante de fungos leveduriformes e filamentosos isolados em queijos tipo minas frescal comercializados informalmente na região norte do Tocantins. Dissertação (Mestrado Acadêmico) – Pós-Graduação em Sanidade Animal e Saúde Pública, Universidade Federal do Tocantins – Campus Universitário de Araguaína. Tocantins, p.46.
Soares, A S. (2020). Efeito da tecnologia de ultrassom na atividade de enzimas comerciais. Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) –Universidade Federal de Viçosa. p. 98.
Ueki, R. (2013). Ação do campo magnético pulsado sobre as propriedades do caldo de cana ao longo do armazenamento. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Engenharia de Alimentos) – Universidade de São Paulo (Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos).
Verruck, S, & Prudencio, E S. (2018). Ultrassom na indústria de alimentos:aplicações no processamento e conservação. Atena Editora.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Leandro Mendes de Souza; Márcia Eduarda Meira Lima; Tayane Pereira de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
