A criação das Escolas Cenecistas no Brasil: uma abordagem histórica
DOI:
https://doi.org/10.17648/rsd-v7i11.406Palavras-chave:
CNEC; Felipe Thiago Gomes; Escolas Secundárias; História da educação.Resumo
A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) é uma instituição que possui uma presença significativa na educação brasileira e na política educacional. Sendo assim, nos propomos a pesquisar e analisar a história da CNEC, que começou como Campanha do Ginasiano Pobre (CGP), em Recife (PE), no ano de 1943. A pesquisa é de cunho documental e bibliográfico. O corpus documental é composto por Relatórios de atividade e publicações oficiais da CNEC. O entendimento de desenvolvimento de comunidade, educação não formal e história das instituições educativas orientam a análise da história da Campanha. O movimento para a criação da CGP originou-se no Brasil inspirado na experiência de Victor Raul Haya de La Torre, com a criação das Universidades Populares González Prada no início da década de 1920, no Peru. Felipe Tiago Gomes foi o principal protagonista e idealizador da Campanha que, junto com outros colegas universitários, resolveram preparar alunos carentes de recursos para dar continuidade aos estudos, além do ensino primário. Depois de fundar o primeiro Ginásio, resolveram expandir para todo o Brasil e chegaram ao Rio Grande do Norte em outubro de 1948. A CNEC assumiu um discurso de uma via entre o público e o privado, entre o Estado e o Mercado, embasando-se, para tanto, no mecanismo e no discurso do tema comunidade, um modelo onde as próprias pessoas da comunidade se encarregavam de administrar a Instituição.
Referências
ASSIS, D. L. M; MAGALHAES, L. D. R; SOUZA, L. Felipe Tiago Gomes e a politica de criação dos “Ginásios gratuitos” no Brasil na primeira metade dos anos de 1950. Foz do Iguaçu, 2017.
CAMPANHA NACIONAL DE EDUCANDÁRIOS GRATUITOS (CNEG). Relatório das atividades da CNEG: jul. 1958 a jun. 1959. Salvador: CNEG, 1959.
CAMPANHA NACIONAL DE EDUCANDÁRIOS GRATUITOS (CNEG). Relatório dos primeiros dez anos de lutas em favor do ensino gratuito. Salvador: CNEG, 1953.
CUNHA, L. A. Educação, Estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1991.
FERRER, S. M. V. A campanha Nacional das Escolas da Comunidade – CNEC e o “entusiasmo” pela Educação Ginasial no Ceará no período de 1958 a 1963. 240p. (Dissertação de Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010.
GOMES, F. T. História da CNEG. Rio de Janeiro: 29 de Julho Publicações, 1965.
HOLANDA, I. C. CNEC um estudo histórico. João Pessoa- PB: UFPb-CNEC, 1981.
RODRIGUES, J. R. G. Formas de escolarização secundária e sócio gênese de uma instituição escolar: o Ginásio Ruiy Barbosa de Juazeiro-BA (1953-1963). São Paulo, SP, 2009. p. 334. Tese (Doutorado) – FEUSP, 2009.
SILVA, R. B. Educação comunitária: além do estado e do mercado? A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC (1985-1998). Campinas/SP. 2001.
Disponível em:<https://www.google.com.br/search?q=SILVA%2C+R.+B.+Educa%C3%A7%C3%A3o+comunit%C3%A1ria%3A+al%C3%A9m+do+estado+e+do+mercado%3F+A+Campanha+Nacional+de+Escolas+da+Comunidade+%E2%80%93+CNEC+(1985-1998). Acesso em: 22 de Jan, 2018.
TEIXEIRA, Francisco Sá. Superintendente Intinerante da CNEC. CNEC em Revista, dez/97, jan, fev/98, p.8.
VERMELHO, D. O. Abc do cenegismo. Rio de Janeiro: Cenegistas, 1959.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.