Iogurte grego com adição de polpa de tamarindo: aspectos físicos, químicos, microbiológicos e sensoriais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4065

Palavras-chave:

Leite fermentado; Streptococcus thermophillus; Tamarindus indica L.

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho desenvolver iogurte grego com adição de polpa de tamarindo e caracterizar por meio de análises microbiológicas, sensoriais e físico-químicas. Foram elaboradas 3 formulações com diferentes concentrações de polpa de tamarindo: 5% (Tratamento 1), 10% (Tratamento 2) e 15% (Tratamento 3) de polpa de tamarindo. Os produtos apresentaram qualidade sanitária adequada sem oferecerem risco aos consumidores. De acordo com o teste de ordenação-preferência, 43,90% dos julgadores preferiram o tratamento 1. O iogurte grego com adição de 5% de polpa de tamarindo apresentou boa aceitação sensorial além de estar dentro dos padrões estabelecidos pela legislação com relação aos teores de gordura e proteínas, no entanto o teor de acidez apresentou-se acima do permitido, sendo necessárias alterações na formulação para sua adequação à legislação brasileira.

Referências

Alves, R. E., De Brito, E. S., Rufino, M. S. M., & Sampaio, C. G. (2008). Antioxidant activity measurement in tropical fruits: A case study with acerola. Acta Horticulturae, 773(1), 299-305.

AOAC - Association of Official Analytical (2012). Official methods of analysis. Washington, AOAC.

APHA - American Public Health Association. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 2001. Washington, DC: American Public Health Association.

Bhadoriya, S. S., Ganeshpurkar, A., Narwaria, J., Rai, G., & Jain, A. P. (2011). Tamarindus indica: Extent of explored potential. Pharmacognosy reviews, 5(9), 73.

Bligh, E. G., & Dyer, W. J. (1959). A rapid method of total lipid extraction and purification. Canadian journal of biochemistry and physiology, 37(8), 911-917.

Brasil. (2001). Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n° 12, de 2 de janeiro de 2001. Aprova o Regulamento técnico sobre os padrões microbiológicos para alimento. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Recuperado em 25 de abril de http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_12_2001.pdf/15ffddf6-3767-4527-bfac-740a0400829b.

Brasil. (2006). Ministério da Saúde Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 68, de 12 de 2006. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais Físico-Químicos, para Controle de Leite e Produtos Lácteos. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Recuperado em 25 de abril de http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=17472.

Brasil. (2007). Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 46, de 23 de outubro de 2007. Adotar o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leites Fermentados. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Recuperado em 25 de abril de http://www.lex.com.br/doc_1206402_INSTRUCAO_NORMATIVA_N_46_DE_23_DE_OUTUBRO_DE_2007.aspx.

Brasil. (2012). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC n° 54, de 12 de novembro de 2012. Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Recuperado em 25 de abril de http://portal.anvisa.gov.br/documents/%2033880/2568070/rdc0054_12_11_2012.pdf/c5ac23fd-974e-4f2c-9fbc-48f7e0a31864.

BRASIL (2015). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Alimentos regionais brasileiros. 2 ed. Brasília, Ministério da Saúde. Recuperado em 25 de abril de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentos_regionais_brasileiros_2ed.pdf.

Brasil. (2012). Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Portaria n° 94, de 30 de agosto de 2016. Visa estabelecer em todo território nacional a complementação dos padrões de identidade e qualidade de polpa de fruta. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Recuperado em 25 de abril de http://www.lex.com.br/legis_27181299_PORTARIA_N_58_DE_30_DE_AGOSTO_DE_2016.aspx.

Chim, J. F., Zambiazi, R. C., & Rodrigues, R. S. (2013). Estabilidade da vitamina c em néctar de acerola sob diferentes condições de armazenamento. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 15(4), 321-327.

Chitarra, M. I. F., & Chitarra, A. B. (1990). Pós‐Colheita de Frutas e Hortaliças: Fisiologia e Manuseio. 2nd ed. Lavras: UFLA.

Ferreira, K. C. (2018). Caracterização integral de frutos tamarindo (Tamarindus indica L.) do cerrado de Goiás, Brasil e aplicação em produtos drageados. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

Ferreira, M. A. C., Freire, L. D. A. S., Barbosa, T. A., & Siqueira, A. P. S. (2016). Desperdício de iogurte por embalagens. Journal of Neotropical Agriculture, 3(3), 24-27.

Franco, B. D. G. M., Landgraf, M. (2008). Microbiologia dos alimentos. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu.

Hamacek, F. R., Santos, P. R. G., de Morais Cardoso, L., & Pinheiro-Sant’Ana, H. M. (2013). Nutritional composition of tamarind (Tamarindus indica L.) from the Cerrado of Minas Gerais, Brazil. Fruits, 68(5), 381-395.

Havinga, R. M., Hartl, A., Putscher, J., Prehsler, S., Buchmann, C., & Vogl, C. R. (2010). Tamarindus indica L.(Fabaceae): patterns of use in traditional African medicine. Journal of ethnopharmacology, 127(3), 573-588.

Iftekhar, A. S., Rayhan, I. S. R. A. T., Quadir, M. A., Akhteruzzaman, S. H. A. R. I. F., & Hasnat, A. B. U. L. (2006). Effect of Tamarindus indica fruits on blood pressure and lipid-profile in human model: an in vivo approach. Pakistan Journal of Pharmaceutical Sciences, 19(2), 125-9.

JAY, J. M. (1970). Microbiologia de alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Le, T. T., Van Camp, J., Pascual, P. A. L., Meesen, G., Thienpont, N., Messens, K., & Dewettinck, K. (2011). Physical properties and microstructure of yoghurt enriched with milk fat globule membrane material. International Dairy Journal, 21(10), 798-805.

Martinello, F., Soares, S. M., Franco, J. J., Santos, A. C. D., Sugohara, A., Garcia, S. B., ... & Uyemura, S. A. (2006). Hypolipemic and antioxidant activities from Tamarindus indica L. pulp fruit extract in hypercholesterolemic hamsters. Food and Chemical Toxicology, 44(6), 810-818.

Merrill, A. L., & Watt, B. K. (1973). Energy value of foods: basis and derivation, agriculture handbook. Washington, DC: United States Department of Agriculture.

R Development Core Team, R. F. F. S. C. (2011). R: A language and environment for statistical computing. Recuperado em 25 de abril de http://www.R-project.org.

Sampaio, A., Lacerda, E., Pinto Junior, W. R., Ferräo, S., Fernandes, S., & Dutra, V. (2011). Elaboração e caracterização físico-química de iogurte grego sabor cappuccino. Revista Higiene Alimentar, 25, 194-195.

Sodini, I., Remeuf, F., Haddad, S., & Corrieu, G. (2004). The relative effect of milk base, starter, and process on yogurt texture: a review. Critical reviews in food science and nutrition, 44(2), 113-137.

Sudjaroen, Y., Haubner, R., Würtele, G., Hull, W. E., Erben, G., Spiegelhalder, B., ... & Owen, R. W. (2005). Isolation and structure elucidation of phenolic antioxidants from Tamarind (Tamarindus indica L.) seeds and pericarp. Food and Chemical Toxicology, 43(11), 1673-1682.

TACO (2011). Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Campinas: NEPA-UNICAMP.

Webb, D., Donovan, S. M., & Meydani, S. N. (2014). The role of yogurt in improving the quality of the American diet and meeting dietary guidelines. Nutrition reviews, 72(3), 180-189.

Downloads

Publicado

16/06/2020

Como Citar

SILVA, T. E.; SILVA, T. E.; SANTOS, L. S. dos; GARCIA, L. G. C.; SANTOS, P. A. dos. Iogurte grego com adição de polpa de tamarindo: aspectos físicos, químicos, microbiológicos e sensoriais. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e896974065, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4065. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4065. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas