Música na educação: uma possibilidade a ser ampliada no cenário nacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4082Palavras-chave:
Música na educação; Recurso pedagógico; Transdisciplinaridade.Resumo
Mediante muitas perspectivas educacionais que estamos inseridos, o presente artigo tem como objetivo verificar o uso da música como ferramenta pedagógica na educação básica. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando a análise de conteúdos como principal metodologia de trabalho. Essa análise usou como base os artigos publicados em periódicos registrados com qualis A1, na Base de Dados da Capes nas áreas de educação e ensino, no período de 2013 a 2016. Encontramos 42 artigos, publicados em 32 periódicos diferentes envolvendo a música em todas as áreas do conhecimento. A grande maioria das produções foram de autores nacionais. Assim podemos concluir que a música, apesar de mostrar um caráter promissor na educação, e embora já permeie o sistema educacional desde o século passado, ainda não é utilizada de forma efetiva para articular e promover o ensino e a aprendizagem transdisciplinar de modo eficaz, como recurso pedagógico.
Referências
Almeida, R (1942). História da música brasileira. Rio de Janeiro: F. Briguiet & Comp.
Bardin, L (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Boleiz Júnior, F. (2008). Música: dos jesuítas até nossos dias. Recuperado em 23 de março de 2019 de www.uol.com.br/ aprendiz/n_colunas/coluna_livre/id061201.htm.
Brasil. (1931). Exposição de motivos. Decreto n. 19.890 - de 18 de abril de 1931. Recuperado em 14 de junho de 2019 de https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-19890-18-abril-1931-504631-publicacaooriginal-141245-pe.html.
Brasil. (1999). Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Lei no 9.394/96, Brasília: Ministério da Educação.
Brasil. (1931). Dispõe sobre a organização do ensino secundário. Decreto n. 19.890, de 18 de abril de 1931. Recuperado em 26 de maio de 2019 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ decreto/1930-1949/D19890.htm.
Brasil. (1961). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Recuperado em 17 de maio de 2019 de http://www6.senado.gov.br/legislacao/ listapublicacoes.action?id=102346.
Brasil. (1971). Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Recuperado em 17 de maio de 2019 de http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/leis/l5692.htm.
Brasil. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília. Recuperado em 17 de maio de 2019 de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm.
Brito, D. A. S. et al. (2009). A Transdisciplinaridade na Construção Da Prática Psicológica e no Campo da Clínica. Recuperado em 1 de fevereiro de 2020 em:http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/viewFile/3969/2099/
Brito, T. A. (2003). Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Fundação Peirópolis.
Fazenda, I. C. & Pessoa, V. I. F. (2013). O cuidado em uma perspectiva interdisciplinar. Curitiba: CRV.
Granja, C. E. S. C. (2006). Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação. São Paulo: Escrituras.
Jorgensen, E. (1997). In search of music education. Urbana: University of Illinois Press.
Lacerda, C. B. F. de. (2006). A inclusão escolar de alunos surdos: o que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Cadernos do CEDES, 26(69), 163-184.
Massarani, L., Moreira, I. C. & Almeida, C. (2006). Para que um diálogo entre ciência e arte? História, Ciências, Saúde, 13, 7-10.
Megid Neto, J. (1999). Tendências da pesquisa acadêmica sobre o ensino de Ciências no nível fundamental. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Moser, W. (1992). A paródia: moderno, pós-moderno. Tradução: Maria José Coracini, Université de Montréal. Remate De Males, (13), 133-145.
Nagle, J. (1968). A educação na primeira república. In: Hollanda, S. B. História geral da civilização brasileira. Tomo III, livro 3. São Paulo: Difusão Européia do Livro.
Nicolescu, B. (2001). O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Triom.
Penna, M. (2004). A dupla dimensão da política educacional e a música na escola: II da legislação à prática escolar. Revista da Abem, (11), 7-16.
Pletsch, M. D. (2009). Repensando a inclusão escolar de pessoas com deficiência mental: diretrizes políticas, currículo e práticas pedagógicas. Tese (Doutorado em Educação) – UERJ, Rio de Janeiro.
Sá, M. B. Z., Vicentin, E. M. & Carvalho, E. (2010). A história e a arte cênica como recursos pedagógicos para o ensino de química - uma questão Interdisciplinar. Química Nova na Escola, 32(1), 9-13.
Souza, J. (2000). O cotidiano como perspectiva para a aula de música. In: Souza, J. (org). Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: UFRGS.
Unesco. (2017). Recursos Educacionais precisam ter Licença Aberta. Recuperado em 10 de maio de 2019 de https://nacoesunidas.org/artigo-recursos-educacionais-precisam-ter-licenca-aberta/.
Vygotsky, L. S. (2007). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.
Türcke, C. (2000). Pronto-socorro para Adorno: fragmentos introdutórios à dialética negativa. São Carlos: UFSCAR.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.