Potencialidades e fragilidades do projeto de extensão “Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) e o cuidado com as crianças”, no período pós pandemia: um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40900Palavras-chave:
Educação em saúde; Hipersensibilidade ao leite; Hipersensibilidade alimentar; Extensão comunitária.Resumo
A Alergia à Proteína do Leite (APLV) é a alergia alimentar que mais afeta crianças, desencadeando uma resposta imunológica variada que ocasiona uma série de sintomas, como diarreia e síndrome da alergia oral (SRO), afetando profundamente a qualidade de vida do paciente e de sua família. Em paralelo a isso, o desenvolvimento de ações de extensão acadêmica é fundamental para promover um trabalho contínuo de educação em saúde para a comunidade, inserindo o estudante em seu futuro local de atuação, oferecendo uma experiência essencial para o desenvolvimento pessoal e intelectual. O presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicos de Medicina de uma faculdade particular de João Pessoa/PB com o Projeto de Extensão “APLV e o Cuidado com Crianças”, descrevendo as atividades presenciais e virtuais realizadas durante o tempo de participação no projeto. Durante a experiência, pôde-se observar que o conhecimento do popular acerca da doença é, ainda, bastante escasso, despertando bastante curiosidade durante a realização de ações educativas em salas de espera. Por outro lado, notou-se que não houve interesse considerável dos profissionais da área da saúde em participar de oficinas de capacitação acerca da APLV, dificultando a disseminação de conhecimento. Por fim, conclui-se que ainda há barreiras para a disseminação da informação sobre a APLV, mas também que os meios digitais mostraram-se como excelentes ferramentas para se atingir um maior público-alvo e com maior efetividade.
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