Assistência ao paciente com disfunção temporomandibular na atenção primária à saúde brasileira: lacunas, desafios e possibilidades
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41150Palavras-chave:
Transtornos da Articulação Temporomandibular; Atenção Primária à Saúde; Sistema Único de Saúde.Resumo
Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que abrange um grupo de alterações que acometem a articulação temporomandibular (ATM), músculos mastigatórios e estruturas associadas. Esta pesquisa, executada entre janeiro e julho de 2022, realizou uma revisão integrativa objetivando sintetizar os principais achados a respeito da assistência prestada aos indivíduos com DTM, no âmbito da Atenção Primária brasileira. Metodologia: Realizou-se uma busca nas bases de dados IBECS, LILACS, MEDLINE, SciELO e Google Scholar. Resultados: Observou-se que, apesar desse ambiente ser a porta de entrada para os cuidados com a saúde da população, há uma escassez de estudos acerca do tema, que possui importante relevância para saúde pública, devido aos prejuízos (psicológicos, funcionais e sociais) relacionados. Portanto, apresentam-se informações pertinentes sobre a DTM e as possibilidades de manejo clínico nos cuidados primários, os quais devem contemplar uma adequada identificação do problema, triagem, diagnóstico e tratamento que, a princípio, deverá ser conservador e realizado por equipe interdisciplinar. Já na abordagem inicial, poderá lançar mão de estratégias como o acolhimento e escuta qualificada, enquanto a terapêutica pode incluir intervenções de educação em saúde, técnicas de autocuidado, fisioterapia, terapias comportamentais, uso de fármacos, Práticas Integrativas e Complementares, dentre outras. Considerações finais: Este estudo chama atenção para necessidade de que essa temática seja mais abordada no meio científico, considerando que possivelmente exista uma demanda reprimida de indivíduos necessitando de cuidados, porém que esteja sendo inadequadamente conduzida nas unidades de saúde que devem ser resolutivas, garantir o acesso, a longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado.
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