Inclusão do autista na escola através da literatura infantojuvenil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41177Palavras-chave:
Autismo; Adaptação curricular; Literatura; Educação.Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) está associado a uma alteração neurobiológica que provoca déficits persistentes na comunicação e na interação social, em múltiplos contextos, além da presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, podendo acontecer em níveis de severidade distintos. Por ser a escola um ambiente referencial para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, essa passa a ser vista como um ponto de apoio fundamental não somente para o aluno com o TEA, mas para toda a sua família. Desde os últimos anos do século XX, houve uma progressão em relação aos atos normativos educacionais, com diversas interpretações de conceitos em torno da inclusão do aluno com deficiência na educação formal. O município de Gurupi é o terceiro maior do Estado do Tocantins e é considerado o polo da região sul do Estado. Desta forma esta pesquisa tem como problemática a seguinte questão: Qual a influência da literatura infantojuvenil na inclusão do aluno com autismo nas escolas da rede pública de ensino de Gurupi – TO? Trazer a literatura infantil para o cenário da educação inclusiva, especificamente, para as crianças com TEA, significa oferecer para as crianças experiências que desenvolva a imaginação, emoções e sentimentos, contribuindo ainda para um discurso inclusivo, rompendo paradigmas de limitações.Conclui-se que dentro dos dados avaliados, o municipio de Gurupi é carente no requisito de literaturas infantojuvenil especificas para individuos com transtorno do espectro autista.
Referências
Albino, L. C. D. (2010). A literatura infantil no Brasil: origem, tendências e ensino, 2010. http://docplayer.com.br/8682229-A-literatura-infantil-no-brasil-origemtendencias-e-ensino.html
Apa. American Psychiatric Association. (2014). DSM-V. Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais. ARTMED.
Baio, J. et al. (2018). Prevalência de transtorno do espectro do autismo entre crianças de 8 anos - rede de monitoramento de autismo e deficiências de desenvolvimento, 11 locais, Estados Unidos, 2014. MMWR Surveillance Summaries, 67 (6).
Brasil. (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Brasil. (2020). Casa Civil. Súmula nº 191. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Brasília, DF, 27 de dezembro de 2012. Subchefia Para Assuntos Jurídicos. Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm.
Braga, W, C. (2018). Autismo: azul e de todas as cores -guia básico para pais e profissionais. Paulinas.
Bortolozzo, A, S. (2007). Banco de dados para o uso das tecnologias de informação e comunicação na prática pedagógica de professores de alunos com necessidades especiais. Dissertação (mestrado), Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2007. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Pedagogia/anarita.pdf.
Booth, T. (2012). Index para a Inclusão: desenvolvendo a aprendizagem e a participação na escola.
Costa, A. C. (2020). A importância da Literatura Infantil no desenvolvimento da criança: uma revisão bibliográfica, Rev. Ipameri.
Cunha, E. (2016). Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. Digitaliza Conteúdo.
Ercole, F, F. et al. (2014). Revisão integrativa versus revisão sistemática. Reme.org.br, 10.5935/1415-2762.20140001. https://www.reme.org.br/artigo/detalhes/904.
Frantz, M. H. Z. (2011). A literatura nas séries iniciais. Vozes.
Haje, L. (2018). Dados do Inep mostram que 55% das escolas brasileiras não têm biblioteca ou sala de leitura. Camara.leg.br, 2018. https://www.camara.leg.br/noticias/https:/www.camara.leg.br/noticias/549315-dadosdoinep-mostram-que-55-das-escolas-brasileiras-nao-tem-biblioteca-ou-sala-de- %20leitura/.
Melo, K, G, de. (2014). O Processo de Ensino-Aprendizagem da Criança com Autismo, na Sala do Ensino Regular: das concepções a práticas das suas professores e profissionais de apoio. Dissertação (Mestrado em Educação) -Faculdade de Ciência da Educação, Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologia, Lisboa.
Miranda, T. G & Filho, T. A. G. (2012) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Edufaba, 2012.
Organização Mundial da Saúde. (2022). Transtorno do Espectro Autista. <https://www.paho.org/pt/topicos/transtorno-doespectroautista#:~:text=O%20transtor no%20do%20espectro%20autista,e%20realizadas%20de%20forma%20repetitiva>.
Ribeiro, G, R, de P, S. et al. (2018). Análise da utilização do Desenho Universal para Aprendizagem. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, 18(2), 125-151. http://dx.doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v18n2p125-151.
Rosa, F. D. et al. (2019). Escolarização de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em idade adulta: relatos e perspectivas de pais e cuidadores adultos com TEA. Caderno Brasileiro de Terapia Ocupacional, 27(2), 302-316.
Santos, A, M, T. (2008). Autismo: um desafio na alfabetização e no convívio escolar. Crda.
Schlüzen, E, T, M. et al. (2020). Abordagem construcionista, contextualizada e significativa: formação, extensão e pesquisa no processo de inclusão. Curitiba: Appris.
Silva, M, & Mulick, J. (2020) Diagnosticando o transtorno autista: aspectos fundamentais e considerações práticas. Psicol. cienc. prof. [online].29(1), 116-131.
Sociedade Brasileira de Pediatria. (2019). Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Transtorno do Espectro do Autismo: Manual de Orientação, tn. 5, 2019.://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21775d-MO_-_Transtorno_do_Espectro_do_Autismo__2_.pdf.
Zilberman, R. (2005). Literatura Infantil na Escola. (11a ed.), Ver., atual e ampl. Global.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Jaqueline Farias de Oliveira; Fabiana Lopes Santos; Nayara Lopes Botelho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.