Colaboração da Educação Física no desenvolvimento motor e cognitivo de crianças com Transtorno do Espectro Autista
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41415Palavras-chave:
Autismo; Educação física adaptada; Desenvolvimento motor e cognitivo.Resumo
O estudo objetivou identificar a colaboração da educação física adaptada e o desenvolvimento das suas possíveis contribuições para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foi realizada uma revisão sistemática com artigos e dissertações completos publicados entre o período de 2017 a 2021 nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo e Lilacs. Inicialmente foram identificados 117 artigos. Após a leitura dos títulos dos documentos selecionou-se 34 artigos. E após a leitura dos resumos foram consideráveis elegíveis apenas 12 que atendiam completamente os critérios de inclusão. Os artigos indicaram a prática esportiva por meio de equilíbrio, práticas motoras com trampolins, atividades ao ar livre, atividades aquáticas e exercícios de fortalecimento muscular. As intervenções utilizadas demonstraram diminuição de comportamentos estereotipados, melhoria no desenvolvimento da coordenação motora e do controle postural, além da diminuição na desregulação sensorial e aumento do repertório motor. Concluiu-se que a educação física adaptada pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo e motor de crianças com TEA por meio de um programa de exercícios especificamente elaborados.
Referências
Alves, M. L. T., & Fiorini, M. L. S. (2018). Como promover a inclusão nas aulas de educação Física? A adaptação como caminho. Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada, Marília, 19 (1), 3-16.
Andrade, M. F. L., & Fornari, F. J. (2021). Os benefícios da educação física com as crianças autistas. Artigo (Bacharelado em Educação Física) – UNIFACVEST.
Araújo, P. G., Souza, A. P., & Freitas, J. F. F. (2017, dezembro). Autismo e educação física: experiências no projeto de uma instituição especializada. Revista Diálogos Interdisciplinares - GEPFIP, Aquidauana, 1(4), 37-48.
Chicon, J. F. (2019, abril a junho). Brincando e aprendendo: aspectos relacionais da criança com autismo. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, 41(2).
Corrêa, V. P., Gonzales, A. I., Besen, E., Moreira, E., Da Cunha, J., Paiva, K. M., & Haas, P. (2020). Impacto do exercício físico no transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática. Revista brasileira Ciência e Movimento, 28(2), 89-99.
Fontes, V. A. M., Lima, L. S., Almohalha, L., Couto, C. R., & Santos, S. P. (2020). Coordenação motora de crianças com transtorno do espectro autista: efeitos de um programa de jiu-jitsu. Brazilian Journal of Science and Movement, 29(1).
Gaiato, M. (2019). S.O.S Autismo: guia completo para entender o transtorno do espectro autista. (2a ed.), nVersos.
Grandin, T., & Panek, R. (2020). O Cérebro Autista: pensando através do espectro. Tradução de Cristina Cavalcanti. Record.
Jesus, S. G. (2019). Educação Psicomotora no desenvolvimento de crianças com autismo. Diamantina Presença “Educação e Pesquisa”, 2(1), 78-87.
Krüger, G. R.; Garcias, L. M.; Hax, G. P.; & Marques, A. C. (2018). O efeito de um programa de atividades rítmicas na interação social e na coordenação motora em crianças com transtorno do espectro autista. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Florianópolis, 23: 1-5.
Laureano, C. G., & Fiorini, M. S. (2021, julho a dezembro). Possibilidades da psicomotricidade em aulas de educação física para alunos com transtorno do espectro autista. Rev. Assoc. Bras. Ativ. Mot. Adapt., Marília, 22(2), 317-332.
Lima, A. F .C., Gehres, A. F., Lorenzini, A. R., & Brasileiro, L. T. (2017). A Influência de práticas pedagógicas e terapêuticas não verbais no transtorno do espectro autista: as possibilidades para o profissional de educação física. Motricidade, edições Desafio Singular Vila Real, Portugal, 13, 87-96.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2018). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas.
Melo, J. S., La Roque, S., Raiol, R. A., Sampaio, A. M. L., & Cruz, J. M. M. (2020, maio). A psicomotricidade e a educação física adaptada no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista. Braz. J. of Develop., Curitiba, 6(5), 27179-27192.
Minayo, M. C. de S. (org.) (2018). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Vozes.
Praxedes, M. R. C. J. (2018, abril). A importância da educação física para o desenvolvimento motor de crianças e jovens com transtornos do espectro autista. e-Mosaicos – Revista Multidisciplinar de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ),7(14).
Ribas, C. G., Berndt, B., Tavares, C., & Necker, T. Z. (2020). Capítulo 23. A influência da estimulação sensorial e da psicomotricidade na criança com TEA: uma revisão sistemática de literatura. In: Ferrari, F.C.C.R.C. (org.). Processos de intervenção em fisioterapia e terapia ocupacional 2. – Ponta Grossa - PR: Atena.
Silva, I. C. P., Prefeito, C. R., & Toloi, G. G. (2019). Contribuição da educação física para o desenvolvimento motor e social do aluno com transtorno do espectro do autismo.Rev. Assoc. Bras. Ativ. Mot. Adapt., Marília, 20(1), 71-80.
Silva, S. G., Lopes, D. T., Nobrega, A. A., Santos, R. R. M. L., & Moura, S. K. M. S. F. (2018, janeiro a junho). Os benefícios da atividade física para pessoas com autismo. Revista Diálogo em Saúde,1(1).
Sheffer, E. (2019). Crianças de Asperger: as origens do autismo na Viena nazista. Tradução: Alessandra Bonrruquer. Record.
Sousa, J. M., & Medeiros, H. J. (2020). Oportunidades de estimulação motora e o desenvolvimento de crianças autistas. Brazilian Journal of Development, São José dos Pinhais, 6 (8), 61846-56.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Bruna Dayane Morais Sousa ; Lídia Raquel do Nascimento Cardoso; Yloma Fernanda de Oliveira Rocha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.