A experiência do bailarino clássico em um pas de deux com a dor
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41511Palavras-chave:
Balé; Dor; Dança; Lesão.Resumo
O presente estudo tem como objetivo responder a seguinte argumentação: qual a relação do bailarino com a dor, e até quando a dor pode ser uma aliada ou um grande impulsionamento para a recorrência de lesões e traumas em bailarinos clássicos? A pesquisa é de cunho descritivo, descrevendo a experiência e as características da realidade de bailarinos em relação à dor, com uma abordagem quali-quantitativa, primária pois ao final deste estudo foi realizado uma amostra de dados e conclusões sobre o assunto, e é também transversal. A pesquisa foi realizada via Google forms, realizada com bailarinas e bailarinos com idade entre 18-40 anos que praticam o ballet em um período de tempo ≥ 5 anos. Majoritariamente 53,6% consideram o Ballet sua profissão, 39,3% dos participantes praticam a modalidade por cerca de 10 horas semanais. Os mesmos relatam que a vida de um praticante de Ballet é intensa, com demasiadas cobranças mas imensamente satisfatória. O impacto do Ballet em suas vidas, foi percebido tanto de forma positiva quanto de forma negativa. Diante do exposto, foi possível compreender como os bailarinos lidam com a dor, através de modulações neurais dos sistemas opióides e dopaminérgicos. Além disso, foi possível observar que o estresse emocional está associado a lesões adquiridas dentro da prática do Ballet clássico. Verificou-se um papel significativo da fisioterapia na prevenção e tratamento de lesão e traumas em bailarinos clássicos.
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