O uso da Língua de Sinais pela Família dos Surdos e Deficientes Auditivos: uma problematização necessária
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.41774Palavras-chave:
Estudantes; Pais; Libras.Resumo
Este estudo tem por objetivo identificar o conhecimento da língua de sinais pelos pais de estudantes surdos e deficientes auditivos da Escola Especial Professor Alfredo Dub e a influência deste no desenvolvimento de seus filhos. Para tanto, além de pesquisa bibliográfica, foi aplicado um questionário como instrumento de coleta de dados, o qual foi respondido por um grupo de familiares de crianças surdas em processo de alfabetização, visando identificar que concepções eles expressam acerca da língua de seus filhos e buscando averiguar a interferência do aprendizado desta língua por eles no desenvolvimento cognitivo destas crianças. O presente artigo está dividido em cinco tópicos com destaque para apresentação da escola onde foi realizado o estudo, a defesa da proposta teórica metodológica que está ancorada na pesquisa qualitativa, considerando a abordagem bibliográfica e a investigação exploratória, uma breve análise da Língua Brasileira de Sinais como língua materna dos surdos de nascença, a família dos surdos como suporte significativo para o aprendizado do estudante e por fim, a compreensão dos pais sobre os desafios na educação de uma criança surda.
Referências
Baldo, C. F. & Iacono, J. P. (2012). Letramento para alunos surdos através de textos sociais. Dia a Dia Educação, Paraná. <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/artigos_edespecial/cirleibaldo.pdf>.
Barcellos, C. M. (2011). Língua e linguagem no diálogo mãe ouvinte – filho surdo. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria<http://cascavel.ufsm.br/tede/tde_arquivos/26/TDE-2012-05-16T121742Z-3534/Publico/BARCELLOS,%20CARINE%20MARTINS.pdf>.
Brasil (2002). Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. <http://www.camara.gov.br/sileg/integras/821803.pdf>.
Brasil (2005). Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais -Libras. <http://www.camara.gov.br/sileg/integras/821803.pdf>.
Capovilla, F. A. (2001). A evolução das abordagens à educação da criança Surda: do Oralismo à Comunicação Total e desta ao Bilinguismo. In: Capovilla, Fernando, Raphael, W. (Orgs.). Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Volume II: Sinais de M a Z. São Paulo: EDUSP.
Cardoso, C, Albuquerque, K. A, Maia, M. L., & Figueiredo, L. (2022). Educação como Direito: a construção do lugar da pessoa surda na educação brasileira. Research, Society and Development, 11(6), 1-11.
Claudio, J. P., Xavier N. & Celina N. (2017). O mundo surdo infantil. Portal de Acessibilidade do RS, FADERS. <http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/uploads/1250532167OxMundox SurdoxInfantil.pdf>.
Dessen, M. A. & Polonia, A. da C. (2007). A Família e a Escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia, Brasília, 17(36), 21-32. http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n36/v17n36a03.pdf
Escola Alfredo Dub. (2017). Histórico. <http://www.alfredodub.com.br/Home>.
Goldfeld, M. (2002). A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio- interacionista. (2a ed.), Plexus.
Lehmkuhl, M. S, Oliveira, T, Miranda, Z. R. F. (2022). As Políticas Educacionais na Perspectiva de Inclusão Escolar no Brasil. Research, Society and Development, 11(8), 1- 8.
Minayo, M. C. de S. (2013). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. (33a ed.), Vozes.
Moura, M. C, Lodi, A. C. B. & Harrison, K. M. R. (2017). História e Educação: o Surdo, a Oralidade e o Uso de Sinais. <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfjk8AD/historia-educacao-surdo-a-oralidade-uso-sinais>.
Nader, J. M. V. & Novaes-Pinto, R. C. (2011). Aquisição tardia de linguagem e desenvolvimento cognitivo do surdo. Estudos Linguísticos, 40(2), 929-943.
Neves, J. L. (1996). Pesquisa Qualitativa: Características, usos e possibilidades, Caderno de pesquisas em administração.
Nogueira, M. (1998). Reflexões sobre um projeto-piloto de educação com bilinguismo na pré-escola de surdos. Revista Espaço: informativo técnico
científico do INES, 9(93), 8-23.
Quadros, R. M. (2006). Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.
Quadros, R. M.& Karnopp, L. B. (2007). Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Artmed.
Soares, M. (2000). “Letrar é mais que alfabetizar”: entrevista com Magda Becker Soares. Jornal do Brasil. <http://www.portal.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-alfabetizarletrar/lectoescrita/artigos/letrar%20%C3%A9%20mai%20que%20 alfabetizar.pdf>.
Robel, K. (2009). História da Educação de Surdos. Material didático UFSC. http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/historiaDaEducacaoDeSurdos/assets/258/TextoBase_HistoriaEducacaoSurdos.pdf.
Vale, J. da S., Costa, L. G., & Vale, D. R. de S. (2021). Currículo Surdo: a luta contra a hegemonia ouvinte inclusiva. Research, Society and Development, 10(11), 1-12.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Elisabete Strelow de Castro; Adriana Duarte Leon
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.