As interfaces da (re) invenção do ensino na graduação em enfermagem em tempo de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4190Palavras-chave:
Ensino; Estudantes de Enfermagem; Educação a Distância; Educação Superior.Resumo
O presente estudo teve como objetivo socializar a experiência de um grupo de acadêmicos e professores de enfermagem acerca da transição do estudo presencial para o ensino a distância em tempos de pandemia do COVID-19. Trata-se de um relato da vivência de acadêmicos e professores de diferentes períodos da graduação de enfermagem, em uma instituição de ensino superior privada, situado na zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro, no período de março a abril de 2020. A experiência vivenciada nestes tempos de pandemia veio corroborar que, por mais tecnologias da informação e comunicação que dispormos, nenhuma delas tem o poder de substituir a presença do professor em sala de aula. Ademais o ensino-aprendizagem, nas áreas das ciências da saúde, envolve e exige uma diversidade de fatores complexos inerentes ao processo de ensinar. Na área de enfermagem, isso é comprovado principalmente pela dicotomia existente entre o ensino presencial e o ensino a distancia o que evidencia o pilar central para nossas proposições. Assim, ao compreender que essa complexidade é composta por inúmeros fatores, devemos direcionar nossos esforços para às particularidades acadêmicas, pessoais e institucionais, a fim de detectar os nós críticos que impeçam o avanço ou a integração de conteúdos, e ao desenvolvimento das competências no ensino de graduação em enfermagem à distância.
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