O cuidado familial às crianças com necessidades especiais de saúde e as redes sociais de cuidado
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4204Palavras-chave:
Enfermagem pediátrica; Família; Necessidades especiais; Integralidade em saúde.Resumo
O objetivo deste estudo foi descrever as relações entre a família e as redes sociais de cuidado às crianças com necessidades especiais de saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizadas com dezessete familiares destas crianças. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e fevereiro de 2012, utilizou-se a triangulação para a técnica de coleta de dados: pesquisa documental, entrevista semiestruturada, construção de genograma e ecomapa. Para a análise dos dados utilizou-se a análise de conteúdo temática. Os resultados apontam que as redes sociais são limitadas e específicas. Há dificuldades no acesso aos serviços de saúde e educacionais. Conclui-se que as dificuldades vivenciadas pelas famílias destas crianças estão relacionadas à integralidade e acessibilidade aos serviços e ações de saúde. Recomenda-se ações centradas na criança e sua família, a promoção e articulação das redes sociais, para a reorganização da dinâmica familiar.
Referências
Arantes LJ, Shimizu HE & Merchán-Hamann E.(2016). Contribuições e desafios da estratégia saúde da família na atenção primária à saúde no Brasil: revisão da literatura. Ciênc Saúde Colet, 21(5):1499-510. DOI: 10.1590/1413-81232015215.19602015.
Cabral, IE & Moraes, JRMM. (2015). Family caregivers articulating the social network of a child with special health care needs. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(6): 1078-1085. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680612i.
Brasil. (2012). Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Presidência da República. Diário Oficial da União, Brasília.
Duarte ED, Silva KL, Tavares TS, Nishimoto CLJ, Silva PM & Sena RR. (2015). Cuidado à criança em condição crônica na atenção primária: desafios do modelo de atenção à saúde. Texto Contexto Enferm, 24(4):1009-17. DOI: 10.1590/0104-0707201500003040014
Domenico CT & Castillo AMCM. (2017). Social support for the child with type 1 diabetes and their family. J Nurs UFPE On Line, 11(12): 5020-7. DOI: 10.5205/1981-8963-v11i12a15211p5020-5027-2017
Luz RO, Pieszak GM, Arrué AM, Gomes GC, Neves ET & Rodrigues AP. (2019). Itinerário terapêutico de famílias de crianças com necessidades especiais de saúde. Rev Rene, 20: e33937. DOI: 10.15253/2175-6783.20192033937
McPherson, MG., Arango, P, Fox, H, Lauver, C, McManus, M, Newacheck, PW. & et al. (1998). A new definition of children with special health care needs. Pediatrics, 102(1):137-139. DOI: https://doi.org/10.1542/peds.102.1.137
Minayo, MCS. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 01-12.
Minayo, MCS. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14.ed. São Paulo: Hucitec.
Mendes EV. (2015). A construção social da Atenção Primária à Saúde. Brasília: Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Moreira MCN, Albernaz LV, Sá MRC, Correia RF & Tanabe RF. (2017). Recomendações para uma linha de cuidados para crianças e adolescentes com condições crônicas complexas de saúde. Cad Saúde Pública, 33(11): e00189516. DOI: 10.1590/0102-311x00189516
Neves, E, Cabral, I & Silveira, A. (2013). Family network of children with special health needs: implications for Nursing. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(2): 562-70. DOI:10.1590/S0104-11692013000200013.
Neves, ET, Okido, ACC, Buboltz, FL., Santos, RP & Lima, RAG. (2019). Acesso de crianças com necessidades especiais de saúde à rede de atenção. Revista Brasileira de Enfermagem, 72 (Suppl. 3), 65-71. DOI: 10.1590/0034-7167-2017-0899.
Sanicola L. (2015). As dinâmicas de rede e o trabalho social. 2ª ed. São Paulo: Veras.
Santos, QF & et al (2020). As demandas em saúde de crianças no processo de adaptação na creche: contribuições da enfermagem. Cienc Cuid Saude, 19:e43043. DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v19i0.43043.
Pereira, AS, Shitsuka, DM, Parreira, FJ & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso: 17 maio 2020. Disponível: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Silva KS, Santos AM, Carvalho JA, Kochergin CN & Almeida PF (2017). Percepção de gestores e enfermeiros sobre a organização do fluxo assistencial na rede de serviços de saúde. RECIIS Rev Eletron Comun Inform Inov Saúde, 11(2): 1-12. Doi: 10.29397/reciis.v11i2.1226.
Silveira, A & Neves, ET. (2017). Dimensão política do cuidado às crianças e adolescentes com necessidades especiais de saúde: uma reflexão. Rev Enferm UFSM, 7(2). DOI: 10.5902/2179769221976.
Souza MHN, Nóbrega VM & N Collet. (2020). Social network of children with cronic disease: knowledge and practice of nursing. Rev Bras Enferm, 73(2): e20180371. DOI: 10.1590/0034-7167-2018-0371
Wright LM & Leahey M. (2015). Enfermeiras e famílias: guia para avaliação e intervenção na família. 5.ed. São Paulo: Roca.
Xavier DM, Gomes GC & Cesar-Vaz MR (2020). Meanings assigned by families about children’s chronic disease diagnosis. Rev Bras Enferm, 73(2): e20180742. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0742.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.