Análise de dados ecocardiográficos em pacientes pediátricos submetidos a correção cirúrgica de coarctação da aorta no Oeste do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i6.42118Palavras-chave:
Aorta; Pós-Operatório; Cardiopatias Congênitas; Estenose aórtica.Resumo
A coarctação da aorta (CoAo) é uma cardiopatia congênita caracterizada por um estreitamento da aorta em qualquer região que se localize que entre o arco aórtico e a bifurcação da aorta abdominal. Na suspeita dessa malformação, a ecocardiograma é o primeiro exame a ser realizado para avaliar aspectos anatômicos e funcionais desse coração. Através dessa investigação é possível confirmar o diagnóstico e dar seguimento ao caso, encaminhando o paciente para correção cirúrgica. O presente artigo tem como objetivo avaliar e comparar diferentes pacientes pós-operatórios, portadores da CoAo, buscando identificar variáveis ecocardiográficas prévias ao tratamento cirúrgico capazes de interferirem no prognóstico e aumentarem o risco de recoarctação. Diante disso, foi realizado um estudo observacional retrospectivo, com análise dos prontuários de uma clínica particular de cardiologia pediátrica em Cascavel-PR, entre 1º de janeiro à 31 de dezembro de 2021. Foram avaliados dados ecocardiográficos, pessoais e cirúrgicos. Mediante as variáveis analisada, conclui-se que existe uma predominância no sexo masculino, ausência de outras doenças cardiovasculares associam-se à recoarctação de aorta. PCA e outras cardiopatias associadas são mais presentes em pacientes para recoarctação.
Referências
Amaral, F. T. V. et al. (1999). Seguimento tardio após correção de coarctação da aorta. Reintervenção cirúrgica subseqüente. Arq Bras Cardiol. 61 (5), 273-8. https://www.researchgate.net/publication/15050979
Bobby, J. J., Emami, J. M., Farmer, R. D., & Newman, C.G. (1991). Operative survival and 40 year follow-up for surgical repair of aortic coarctation. Br Heart J. 65(5), 271-6. http://dx.doi.org/10.1136/hrt.65.5.271
Bouchart, F., et al. (2000). Coarctation of the aorta in adults: surgical results and long-term follow-up. Ann Thorac Surg. 70(5): 1483-1489. https://www.annalsthoracicsurgery.org/action/showPdf?pii=S0003-4975%2800%2901999-8
Brasil. (2017). Síntese de evidências para políticas de saúde: diagnóstico precoce de cardiopatas congênitas / Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília. Ministério da Saúde. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sintese_evidencias_politicas_cardiopatias_congenitas.pdf
Costa, A. G., Duarte, M. L. & Kraychete, A. C. (2008). Comunicação interatrial. In: Croti, U. A., Mattos, S. S., Pinto Jr., V. C. & Aiello, V. D. (Org.). Cardiologia e cirurgia cardiovascular pediátrica. São Paulo: Roca, 2008.
Cangassú, L. R., Lopes, M. R. & Barbosa, R. H. A. (2018). The importance of the early diagnosis of aorta coarctation. Revista da Associação Médica Brasileira. 65(2), 240-245. https://doi.org/10.1590/1806-9282.65.2.240
Chikkabyrappa, S. & Doshi, A. R. (2018). Coarctação da aorta em crianças. Cureus. 10 (12), 3690. https://www.cureus.com/articles/16533-coarctation-of-aorta-in-children#!/
Conte, S. et al. (1995). Surgical management of neonatal coarctation. J Thorac Cardiovasc Surg. 109 (4), 663-75. https://doi.org/10.1016/S0022-5223(95)70347-0
Ebayd, M., & Afiune, J. Y. (1998). Coarctação de Aorta. Do Diagnóstico Simples às Complicações Imprevisíveis. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 71(5), 647-8. https://www.scielo.br/j/abc/a/hxWxpBV7ChChKHnW6k4VCsD/?format=pdf&lang=pt
Gach, P. et al. (2016). Multimodality imaging of aortic coarctation: From the fetus to the adolescent. Diagn Interv Imaging. 97(5):581-90. https://doi.org/10.1016/j.diii.2016.03.006
Granzotti, J.A., Manso, P. H., & Amaral, F. (1999). The role of the pediatrician in the diagnosis and treatment of heart disease in chidhood. Medicina (Ribeirão Preto). 31(6), 102-6. https://www.researchgate.net/publication/270641909
Hanley, F. L. (1996). The various therapeutic approaches to aortic coarctation: is it fair to compare? J Am Coll Cardiol. 27(2) 471-2. https://doi.org/10.1016/0735-1097(95)00547-1
Jacobson, G. et al. (1953). Valvular stenosis as a cause of death in surgically treated coarctation of the aorta. Am Heart J. 45(6), 889-97. https://doi.org/10.1016/0002-8703(53)90136-7
Kirklin, J. K., Barratt-Boyes, B. G. (1993). Cardiac Surgery. 2nd ed. Cap 34: 1263-325.
Lawn, J. E., (2005). 4 million neonatal deaths: When? Where? Why?. Lancet. 365 (9462), 891-900. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(05)71048-5
Lorier, G. et al. (2005). Coarctation of the aorta in infants under one year of age. An analysis of 20 years of experience. Arq Bras Cardiol. 85(1), 51-56. https://doi.org/10.1590/S0066-782X2005001400010
Nguyen, L., & Cook, S. C. (2015). Coarctation of the Aorta: Strategies for Improving Outcomes. Cardiol Clin, 33(4), 521-530. https://doi.org/10.1016/j.ccl.2015.07.011
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Júnior, V. C. P., et al. (2004). A. Situação das cirurgias cardíacas congênitas no Brasil. Rev Bras Cir Cardiovasc. 19(2), 3-6. https://www.scielo.br/j/rbccv/a/dgLhknYyjZxBswjzXdJyvrd/?format=pdf
Presbitero, P. et al. (1987). Long-term results (15-30 years) of surgical repair of aortic coarctation Br Heart J. 57(5), 462-7. http://dx.doi.org/10.1136/hrt.57.5.462
Santos, M. A., & Azevedo, V. M. P. (2003). Coarctação Da Aorta. Anomalia Congênita Com Novas Perspectivas De Tratamento. Arquivos Brasileiros De Cardiologia. 80 (3), 340-46. https://www.scielo.br/j/abc/a/6zd5GgdbvThdz9WmRp7FkCk/?format=pdf&lang=pt
Silva, M. M. O. et al. (2020). Records of Congenital Heart Diseases in Children under One Year in the State of Ceará. Annals of Pediatrics & Child Health. 8 (4), 1182. https://doi.org/10.47739/2373-9312/1182
Suradi, H., & Hijazi Z. M. (2015). Current management of coarctation of the aorta. Glob Cardiol Sci Pract. 2015 (4), 44. https://doi.org/10.5339/gcsp.2015.44
Torok, R. D. et al. (2015). Coarctation of the aorta: Management from infancy to adulthood. World J Cardiol. 7(11), 765-775. https://www.wjgnet.com/1949-8462/full/v7/i11/765.htm
Van Son, J. A. M. et al. (1989). Appraisal of resection and end-to-end anastomosis for repair of coarctation of the aorta in infancy: preference for resection. Ann Thorac Surg. 48, 496-502. https://www.annalsthoracicsurgery.org/article/0003-4975(89)90578-X/pdf
Zeng, S. et al. (2016). Sustained maternal hyperoxigenation improves aortic arch dimensions in fetuses with coarctation. Scientific Reports. 6, 39304. https://www.nature.com/articles/srep39304.pdf
Zielinsky, P. (1997). Malformações Cardíacas Fetais. Diagnóstico e Conduta. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 69 (03), 209-217. https://doi.org/10.1590/S0066-782X1997000900014
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Juliana Belinati Audi; Carmem Maria Costa Mendonça; Adriana Chassot Bresolin
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.