Superação de dormência em Dimorphandra mollis e Hymenaea stigonocarpa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4226Palavras-chave:
Cerrado; Germinação; Semente.Resumo
Alguns anos atrás começaram as preocupações com a necessidade de recuperar áreas degradadas e reestruturar a paisagem. Uma das dificuldades para produzir mudas nativas, entre vários fatores, é a dormência das sementes de algumas espécies, porque mesmo em ambientes favoráveis as sementes não germinam. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes métodos de superação da dormência no surgimento de duas espécies da família Fabaceae, nativas do Cerrado do nordeste do Mato Grosso do Sul, Brasil. Sete tratamentos foram utilizados para ambas as espécies, onde houve uma combinação de escarificação e imersão em água. Os métodos de quebra de dormência aplicados para interferir na porcentagem de germinação e no índice de velocidade de emergência para ambas as espécies. Para Dimorphandra mollis, o melhor tratamento é uma escarificação oposta ao hilo seguida de imersão em água por 9 horas. Para Hymenaea stigonocarpa, o uso de pelo menos duas escarificações seguidas de imersão em água favorece o percentual de sementes germinadas, enquanto duas escarificações laterais ao hilo, combinadas à imersão em água, favorecem a velocidade de emergência dessas sementes.
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