A saúde da mulher como foco principal da intervenção em uma Unidade de Atenção Básica: um relato de experiência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42451

Palavras-chave:

Saúde da mulher; Ciclo menstrual; Ginecologia; Atenção Primária à Saúde.

Resumo

O objetivo desse estudo é relatar a experiência vivenciada pelos acadêmicos de medicina em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no agreste de Pernambuco por meio de palestras e dinâmicas sobre saúde da mulher. Trata-se de um relato de experiência em uma UBS, no município de Garanhuns/PE, cuja ferramenta utilizada durante a intervenção foram slides, placas e escala Likert para avaliação do impacto da mesma. Ao iniciar as visitas a UBS os alunos perceberam uma baixa adesão com relação aos exames ginecológicos realizados no serviço. Por tal motivo foi realizada a construção de um projeto de extensão e conseguinte uma intervenção para as mulheres da comunidade, com a utilização da palestra sobre cuidados femininos visando levar o conteúdo de forma mais clara e didática para as mulheres. Durante todo evento foi possível notar o interesse do público em informações básicas sobre o corpo feminino e suas múltiplas funcionalidades. Observado isso, é evidente a necessidade de ações de saúde que reforcem a importância do monitoramento menstrual como ferramenta de cuidado e um indicador importante para a saúde feminina. De acordo com os relatos, algumas pacientes não sabiam identificar se já estavam na menopausa ou não, pois a menstruação surgia de forma irregular e não cessava completamente, mesmo com toda sintomatologia (idade, aspectos fisiológicos, fogachos), e esses fatos tornam evidente a necessidade da conscientização da população feminina sobre os ciclos naturais da vida da mulher. Sendo importante frisar a importância da Unidade de Saúde no processo de esclarecimento.

Referências

Azevedo, M. C., & de Sousa, M. N. A. (2023). Implantação de Melhorias na Atenção à Saúde da Mulher: Relato de Experiência. ID on line. Revista de psicologia, 17(65), 373-382.

Bandeira, L. M. (2014). Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação. Sociedade e Estado. 29(2), 449-69.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm

Brasil. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. (2004). Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Ministério da Saúde, 1-82.

Carvalho, A. L. S., Nobre, R. N. S., de Abreu Leitão, N. M., Vasconcelos, C. T. M., & Pinheiro, K. B. (2008). Avaliação dos registros das consultas de enfermagem em ginecologia. Revista Eletrônica de Enfermagem, 10(2), 472-483.

Coelho, E. D. A. C., Silva, C. T. O., Oliveira, J. F. D., & Almeida, M. S. (2009). Integralidade do cuidado à saúde da mulher: limites da prática profissional. Escola Anna Nery, 13, 154-160.

Costa, M. C. M. D. D. R., Lima, S. P., Santos, L. M. C., Silva, E. R. D., & Erdmann, A. L. (2013). Teoria fundamentada nos dados em pesquisas na saúde da mulher: estudo bibliométrico. Rev. enferm. UFPE on line, 1531-1538.

Daltro, M. R., & de Faria, A. A. (2019). Relato de experiência: Uma narrativa científica na pós-modernidade. Estudos e pesquisas em psicologia, 19(1), 223-237.

Gonçalves, R.S., Carvalho, M. B., Fernandes, T. C., Veloso, L. S. L., dos Santos, L. F., de Sousa, T. R., & da Luz, I. T. M. (2020). Educação em saúde como estratégia de prevenção e promoção da saúde de uma unidade básica de saúde. Brazilian Journal of Health Review, 3(3), 5811-5817.

Guerreiro, E. M., Rodrigues, D. P., Queiroz, A. B. A., & Ferreira, M. D. A. (2014). Educação em saúde no ciclo gravídico-puerperal: sentidos atribuídos por puérperas. Revista brasileira de enfermagem, 67, 13-21.

Hillard, P. J. A. (2018). Puberty, menarche, and the menstrual cycle: what do we know, and what do we teach? Journal of Pediatric and Adolescent Gynecology, 31(4), 331-332.

Pinheiro, R. S., Viacava, F., Travassos, C., & Brito, A. D. S. (2002). Gênero, morbidade, acesso e utilização de serviços de saúde no Brasil. Ciência & saúde coletiva, 7, 687-707.

Ramalho, M. A., Silva, J. F., de Miranda, J. F., Sousa, L. B. O., de Assis, K. P., Sthal, H. C., & Leite, G. R. (2021). Prática educativa na área da saúde da mulher: relato de experiência. Research, Society and Development, 10(11), e276101119428-e276101119428.

Ruffo, M. L. M., Pimentel, T. N. L., Martins, N. A., & de Paiva, C. C. N. (2022). O protagonismo da mulher no rastreamento do câncer do colo do útero e mama. Research, Society and Development, 11(4), e11911427223-e11911427223.

Sampaio, L. F. R.; Mendonça, C. S.; Lermen J R, N (2012). Atenção primária à saúde. In: LOPES, J. M. C., Gusso, G., & Lopes, J. M. C. (2012). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Artmed, 2, 172- 197.

Santos, D. S., Andrade, A. L. A. D., Lima, B. S. D. S., & Silva, Y. N. D. (2012). Sala de espera para gestantes: uma estratégia de educação em saúde. Revista brasileira de educação médica, 36(01), 62-67.

Silva, F. E. A. C., & Godoi, S. (2021). Transversalidade de gênero: política pública de saúde para mulheres. Brazilian Journal of Development, 7(5), 50331-50343.

Teixeira, A. L. D. S., Fernandes Júnior, W., Marques, F. A. D., Lacio, M. L. D., & Dias, M. R. C. (2012). Influência das diferentes fases do ciclo menstrual na flexibilidade de mulheres jovens. Revista brasileira de medicina do esporte, 18, 361-364.

Teixeira, L. (2015). Câncer de mama e de colo de útero: conhecimentos, políticas e práticas. In Câncer de mama e de colo de útero: conhecimentos, políticas e práticas, 250-250.

Tilly, L. A. (1994). Gênero, história das mulheres e história social. Cadernos Pagu, (3), 28-62.

Downloads

Publicado

15/07/2023

Como Citar

ACÁCIO, M. da S. .; PEIXOTO, J. de O. .; MAGALHÃES, I. M. de O. . A saúde da mulher como foco principal da intervenção em uma Unidade de Atenção Básica: um relato de experiência. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 7, p. e6812742451, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i7.42451. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42451. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde