Revisão sistemática integrativa da literatura sobre prática no modelo psicossocial no campo infantojuvenil e suas respectivas famílias no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i7.42541Palavras-chave:
CAPS; Infantojuvenil; Família; Atenção psicossocial.Resumo
Objetivo: Aprofundamento dos estudos para a elucidação do cenário da Atenção Psicossocial infantojuvenil e suas famílias no Brasil. Metodologia: Foi realizado uma revisão integrativa sistemática da literatura indexada em uma revista com classificação igual ou superior a B2, segundo avaliação do WebQualis (2014), entre 2018 a 2022 nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e SCIELO (Scientific Electronic Library Online). Os artigos publicados deveriam estar em língua portuguesa, na íntegra e disponibilizados online, para área da saúde e descrever práticas em atenção psicossocial infantojuvenil e suas famílias. Resultados e Discussão: Verificou-se que todos os artigos trazem a necessidade de maior intersetorialidade nas práticas de atenção psicossocial, principalmente quando o público alvo são crianças, adolescentes e seus responsáveis. Bem como o modelo de atendimento prestado a essa população. Conclusão: Os resultados apontaram para uma preocupação maior no campo intersetorial e multiprofissional dado a complexidade do tema. Frente ao exposto, é de importante relevância que o cuidado voltado para os familiares seja por meio do diálogo respeitando suas dimensões psicológica, social e espiritual, auxiliando para um cuidado humanizado.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. (2001). Lei n.º 10216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Brasil. Ministério da Saúde. (2011). Portaria n.º 3.088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a rede de atenção psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do sistema único de saúde. diário oficial da união; dez 26.
Borba, L. O., Kantorski, L. P., Schwartz, E. (2008) Stress on families living with the reality of mental disorder. Acta Paul Enferm, 21(4):588-93.
Couto, M. C. V & Delgado, P. G. G. (2015). Crianças e adolescentes na agenda política da saúde mental brasileira: inclusão tardia, desafios atuais. Psicol. Clín, 27(1): 17 – 40.
Constatinidis, T. C. & Andrade, A. N. (2015). Demanda e oferta no encontro entre profissionais de saúde mental e familiares de pessoas com sofrimento psíquico. ciência & saúde coletiva, 20(2), 333-342.
Covelo, B. S. R. & Badaró-Moreira, M. I. (2015). Laços entre família e serviço de saúde mental: a participação dos familiares no cuidado do sofrimento psíquico. Interface (Botucatu), 19 (55).
Ferigato, S.;Campos, R. T. O. & Balllarin, M. L. G. S. O. (2007). O atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos. Revista de psicologia da UNESP, 6(1), p.31.
Grupo Anima Educação. (2014). Manual Revisão Bibliográfica Sistemática Integrativa: a pesquisa baseada em evidências. Belo Horizonte: Grupo Anima Educação.
Gomes, I. S & Caminha, I. O. (2014). Guia para estudos de revisão sistemática: uma opção metodológica para as ciências do movimento humano. Movimento, 20:395-411.
Kinoshita, R. T. (2001). Contratualidade e Reabilitação psicossocial. In: Pitta, A. Reabilitação Psicossocial no Brasil. Hucitec, p.55-59.
Lima, C. M de, Figueiredo, S. E. F. M. R de & Vechia, A. D. R. D. (2018). Mapeamento dos recursos humanos e serviços ofertados por dois centros de atenção psicossocial infanto-juvenil. Rev port enferm saúde mental. 65–71. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1099220.
Monteiro, A. R. M, Teixeira, L. A & Silva, R. S. M, et al. (2012). Sofrimento psíquico em crianças e adolescentes: a busca pelo tratamento. Esc. Anna Nery, 16(3), 523-529.
Moré, C. L. O. O. & Krenkel, S. (Org.). (2014). Atenção a homens e mulheres em situação de violência por parceiros íntimos: violência no contexto familiar. Universidade Federal de Santa Catarina.,82 p.
Nunes, C. K, Olschowsky, A, Silva, A. B, Kantorski, L. P & Coimbra, V. C. C. (2019). Saúde mental infantojuvenil: visão dos profissionais sobre desafios e possibilidades na construção de redes intersetoriais. Rev Gaúcha Enferm, 40, :e20180432. https://doi.org/10.1590/1983- 1447.2019.20180432
Santos, Q. G. (2016). Os serviços de saúde mental na reforma psiquiátrica brasileira sob a ótica familiar: uma revisão integrativa. Revista Online de Pesquisa: Cuidado é Fundamental. Rio de Janeiro, 8(1), 3740-3757.
Sampaio, R. F & Mancini, M. C. (2007). Systematic review studies: a guide for careful synthesis of the scientific evidence. Rev Bras Fisioter, 11, 83-9.
Silva, S. P. C. e, Silva, S. M. S., Matos, K. K. C., Souto, K. L. de M. N., & dos Santos, S. S. (2020). O Capsi como agente transformador do cuidado para famílias com crianças acompanhadas pelo serviço / Capsi as a care transforming agent for families with children accompanied by the service. Brazilian Journal of Development, 6(9), 72303–72321. https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-613
Taño, B. L., Matsukura, T. S., Minelli, M. & Constantinidis, T. C. (2021). Crianças, adolescentes e suas famílias: proposições para práticas comprometidas com o encontro. In: Saúde mental de crianças e adolescentes e atenção psicossocial. Ed. Manole.
Taño, B. L. & Matsukura, T. S. (2017). A construção ampliada do cuidado: atenção às famílias nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis. Cadernos Brasileiros de saúde mental, 9 (23), p.51-66. Florianópolis.
Vicentin M. (2006). Infância e adolescência: uma clínica necessariamente ampliada. Rev. Ter. Ocup.; 17:10-7.
Whittemore. R & Knafl, K. (2005). The integrative review: Updated methodology. J Adv. Nurs. 52:546-53.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Andressa de França Alves Ferrari; Christine Paula Menezes; Vanessa Ribeiro Rego
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
