Análise dos perfis físico-químico, microbiológico e organoléptico de cervejas artesanais e industrial do tipo Pilsen comercializadas na Região Metropolitana de Belém-PA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42754

Palavras-chave:

Cerveja artesanal; Cerveja industrial; Físico-química; Microbiológica; Organolépticas.

Resumo

Produzidas de forma industrial ou artesanal as cervejas, normalmente, são compostas por água, lúpulo e malte, podendo apresentar outros ingredientes em sua receita como o trigo, o arroz ou o milho. No Brasil, as cervejas são em sua maioria de produção industrial, porém as cervejas artesanais vêm ganhando destaque no mercado por suas diferentes cores, modos de produção, teores alcoólicos e sabores. Este trabalho teve como objetivo analisar as características físico-químicas, as microbiológicas e as organolépticas de três cervejas, sendo uma industrial e duas artesanais do tipo Pilsen, comercializadas na Região Metropolitana de Belém-PA. Os resultados das análises físico-químicas deram satisfatórios para todas as análises. As análises organolépticas apresentaram um padrão de aceitação conforme o preconizado pela literatura ou legislação, assim como as análises microbiológicas que apresentaram ausência de salmonella, de bactérias, de bolores e de leveduras. Dessa forma, observa-se a importância dos controles de qualidade físico-químicos, microbiológicos e organolépticos, em vista da carência de dados para cervejas artesanais no Brasil.

Referências

Almeida, D. S. de & Belo, R. F. C. (2017). Análise físico-química de cervejas artesanais e industriais comercializadas em Sete Lagoas – MG. Faculdade Ciências da Vida – FCV. 5(5), 1-16.

Almeida, R. A. F. (2014). Avaliação da adequação de rotulagem de cervejas tipo Pilsen produzidas no Brasil e comercializadas no Ceará. Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde. 2(2), 72-78.

Andrade, A. W. L., Lima, E. F. B. & Meirelles, L. M. A. (2016) Avaliação da rotulagem e qualidade de diferentes marcas de cerveja tipo pilsen. Revista Interdisciplinar. 9(2), 49-56.

Andrews, W. H. & Hammack, T. S. (2001) Salmonella. In: Bacteriological Analytical Manual Online. http://www.cfsan.fda.gov.

Andrews, W. H. et al. (2001) Salmonella. In: Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, 4. ed. Washington DC. American Public Health Association. Frances Pouch Downes & Keith Ito (Eds.), 357-380.

ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2010). Consulta Pública (CP) nº 69, 13 junho de 2010. www.anvisa.gov.br/documentos.

Araújo, B. et al. (2019) Análises físico-químicas de cervejas vendidas no comércio local de Teresina-PI. In:59ª Congresso Brasileiro de Química, João Pessoa -PB, 2019. http://www.abq.org.br/cbq/2019/trabalhos/4/1121-28004.html.

Bamgarner, N. R., & Kleinhenz, M. D. (2012). Using °Brix as an Indicator of Vegetable Quality – An overview of the Practice. Fact sheet Agriculture and Natural Resources. The ohio State University, Ohio Agricultural Research and Development Center. 1-4

Bennett, A.R et al (1999). Use of pyrrolidonyl peptidase to distinguish Citrobacter from Salmonella. Letters in Applied Microbiology, Oxford. 28(3), 175-178.

Bortoli, D. A. S. et al (2013) Multiplicação de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) cervejeiras utilizando meios de cultura a base de açúcar mascavo. Bioenergia em revista: diálogos.3(2), 50-68.

Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. (2005) Instrução Normativa Nº 24, de 08 de Setembro de 2005. Manual Operacional de Bebidas e Vinagres. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set. 2005. Seção 1, p.11

Brasil, Ministério da Agricultura. (2009). Decreto nº 6871 de 14 de junho de 2009 – MAPA. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6871.htm

Brasil. Ministério da Saúde (2021) Portaria n° 888, de 4 de Maio de 2021. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html

Carneiro, D. D. (2008). Bacterias e Micotoxinas na produção de cerveja medida de controle. 2008. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA5rAAE/bacterias-micotoxinas-naproducao-cerveja-medidas-preventivas-controle?part=3

Carvalho, L. G. (2007) Dossiê Técnico: Produção de cerveja. Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro. 55f.

Castro, M. P. & Serra, S. G. G.(2012) Comparação de quatro marcas de cervejas brasileiras. São Paulo, 25p. Trabalho de conclusão de curso (graduação em engenharia Química) – Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo. Universidade do Vale do Paraíba, São Paulo.

Chang, R. (2010). Química geral, conceitos essenciais. (4a ed.), McGraw-Hill, 778f.

Dragone, et al. (2008) Produção de cerveja: Microrganismos deteriorantes e métodos de detecção. Brazilian Journal of Food Technology. 10(4), 240-251.

Farias, F. et al (2009) Cerveja Lager Plano de HACCP Qualidade e Segurança Alimentar. 1-29p. https://silo.tips/download/faculdade-de-ciencias-da-universidade-do-porto-cerveja-lager-plano-de-haccp-qual

Flores, A. B. et al (2015). Perfil sensorial e avaliações físico-químicas de cerveja artesanal de chocolate e caramelo. Revista Destaques Acadêmicos. 7(4),158-166.

Goiana, M. L et al (2016). Análises físico-químicas de cervejas artesanais pale ale comercializadas em Fortaleza, Ceará. XX Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Alimentação: a árvore que sustenta a vida. Gramado-RS, 2016.

Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. (5a ed.), Atlas.

Hitchins, A. D. et al. (2001). Escherichia coli and the Coliform bacteria. In: Bacteriological Analytical Manual Online. http://www.cfsan.fda.gov.

Homini Lupulo. (2008) Cor da cerveja: entenda o papel do malte na coloração. <https://www.hominilupulo.com.br/cervejas-caseiras/cor-da-cerveja.

IAL - Instituto Adolf Lutz, (2008). Métodos físicos e químicos para análise de alimentos. Instituto Adolfo Lutz 4(1), 1000p.

Mega, J. F.; Neves, E.; Andrade, C. J. (2011). A produção de Cerveja no Brasil. Revista Citino.1(1), 21-29.

ISO. (1993). International Organization for Standardization. International Standard ISO 6579. (3a ed.).

Kornacki, J. L. & Johnson, J. L. (2001) Enterobacteriaceae, Coliforms and Escherichia coli as Quality and Safety Indicators. In: Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, (4a ed.), Washington DC. American Public Health Association. Frances Pouch Downes & Keith Ito (Eds.),. p. 69-82.

Mafra, G. P. (2018) Análise físico-química de cerveja American Lager maturada com pimenta rosa (Aroeira). 42p. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Química) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Natal, 2018.

Matoso, L. C. (2013) Método Crioscópico Para Quantificação de Etanol em Bebidas. 26 Folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Alimentos) Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Campo Mourão.

Morado, R. (2009) Larousse da Cerveja. Larousse do Brasil. 360p.

Oliveira, S. E. (2010) Produção do vinho espumante pelo método Champenoise. 44p.Rio Grande Do Sul, Título de graduação, IFRS,2010.

Rosa, A. N. & Afonso, C. J. (2015) Química da Cerveja. Revista Quím. nova esc. 37(2), 98-105.

Paladini. E. P. (2010) Gestão de qualidade: teoria e prática. Atlas, (2a ed.), 339p.

Pereira, A.D. et al. Metodologia da Pesquisa Científica. UFSM. 119f

Schiaveto, P. (2015). Parâmetros: Densidade. http://cervejeiro.com/cerveja/estilosbjcp/resumo-tecnico-dos-estilos-bjcp/

Silva, N et al (2007) Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. Varela. 317p.

Telles, D. (2014). Faça sua cerveja. Revista Galileu. 270, 36p.

Vanderzant, C. & Splittstoesser, D. F (1992) Compendium of methods for microbiological examination of foods. (3a ed.), American Public Health Associatio. 914 pp.

Venturini, W. G. (2005) Cerveja. In: Tecnologia de Bebidas. Edgard Blücher. 550p.

Vilela, A.F. et al. (2022). Parâmetros fermentativos, análise físico-química e sensorial de cerveja adicionada de mel de abelha. In: Inovações em ciência e tecnologia de alimentos - VIII ENAG E CITAG, Bananeiras – PB. https://agronfoodacademy.com/parametros-fermentativos-analise-fisico-quimica-e-sensorial-de-cerveja-adicionada-de-mel-de-abelha/

Züge, D. H. & Steinbach, I. G. G, (2009) Cerveja caseira de Joinville. https://sites.google.com/site/grabenwasser/como-fazer-cerveja/apendice/comoestimar-o-teor-alcoolico-usando-densimetro

Downloads

Publicado

05/08/2023

Como Citar

SOUZA, B. C. Q. de; OLIVEIRA, K. A. de; MACHADO, M. S. .; RIVERA, J. G. B. .; OLIVEIRA, N. C. L. de .; QUEMEL, G. K. C. Análise dos perfis físico-químico, microbiológico e organoléptico de cervejas artesanais e industrial do tipo Pilsen comercializadas na Região Metropolitana de Belém-PA. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 8, p. e0412842754, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i8.42754. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42754. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais