Enfrentamento da leishmaniose visceral utilizando tecnologia inovadora: Construção de um game educativo a partir da pesquisa-ação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i8.42880Palavras-chave:
Enfrentamento; Pesquisa; Leishmaniose visceral; Ação.Resumo
Objetivo: Desenvolver e avaliar um jogo sobre o controle da Leishmaniose, a partir da pesquisa-ação, como uma das estratégias de enfrentamento desta zoonose. Metodologia: baseou-se nos fundamentos de pesquisa-ação participativa, que considera fundamental a participação dos sujeitos envolvidos tanto no processo de produção de conhecimentos quanto na tomada de decisões. O primeiro passo foi a realização de uma roda de conversa com os escolares e seus professores para discutir os games mais populares entre eles e o recolhimento de conhecimentos prévios junto a uma apresentação teórica sobre a temática com os estudantes da escola municipal de educação básica na cidade de Girau do Ponciano- AL, onde foi analisado o conhecimento pré e pós apresentação da temática entre os estudantes sobre Leishmaniose Visceral. Resultados: A partir da análise dos dados obtidos, foi utilizada a fundamentação teórica e metodológica da pesquisa-ação, a saber, detecção do problema, interação, acompanhamento das decisões e ações; resolução de problema; nível de consciência para planejar e aplicar uma intervenção educativa participativa utilizando um game para estudantes de outras escolas. Conclusão: A presente pesquisa, abordou a problemática das Zoonoses, com ênfase na Leishmaniose de maneira mais contextualizada e divertida por meio de um game educativo, para chamar a atenção dos escolares e assim motivá-los para serem agentes de multiplicação destes conhecimentos em sua comunidade.
Referências
Arruda, M. D. (2009). Leishmanioses. Manual de Zoonoses. Programa de Zoonoses região Sul, 1, 68-90.
Brasil, M. S. (2006). Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Ministério da Saúde, 120p.
Dantas-Torres, F., & Brandão-Filho, S. P. (2006). Expansão geográfica da leishmaniose visceral no Estado de Pernambuco. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 39, 352-356.
Goldberg, L. G., Yunes, M. A. M., & Freitas, J. V. D. (2005). O desenho infantil na ótica da ecologia do desenvolvimento humano. Psicologia em estudo, 10, 97-106.
Grittem, L., Meier, M. J., & Zagonel, I. P. S. (2008). Pesquisa-ação: uma alternativa metodológica para pesquisa em enfermagem. Texto & Contexto-Enfermagem, 17, 765-770.
Kapp, K. M. (2012). The gamification of learning and instruction: game-based methods and strategies for training and education. John Wiley & Sons.
Ludke, M. & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. São Paulo
Mayer, R. E (2003). A promessa do aprendizado multimídia: usando os mesmos métodos de design instrucional em diferentes mídias. Aprendizagem e instrução, 13 (2), 125-139.
Organização Pan-Americana Da Saúde (2008): Leishmanioses: Informe Epidemiológico nas Américas: Washington: Organização Pan-Americana da Saúde. Disponível em: www.paho.org/leishmaniasis
Pereira, A. C., Ferreira, L. C., Santos, M. R., Andrade, L. R. S., & Veras, D. S. (2015). Jogos Educativos Como Estratégia de Sensibilzação de Alunos da Escola Raimundo Nunes da Silva em Caxias, MA para Prevenção da Leishmaniose Visceral. II Conedu (Congresso Nacional de Educação). Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão IFMA campus Caxias.
Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Pirajá, G. V, & Wcheis, S. B (2014). A vigilância epidemiológica de flebotomíneios no planejamento de ações de controle nas leishmanioses. Vet. e Zootec., p.503-514.
Schall, V. T., Monteiro, S., Rebello, S. M., & Torres, M. (1999). Evaluation of the ZIG-ZAIDS game: an entertaining educational tool for HIV/Aids prevention. Cadernos de Saúde Pública, 15, S107-S119.
Secretaria de Estado da Saúde (2018): Leishmaniose Visceral em Alagoas: Nota Informativa SUVISA nº 51/2018, http://www.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Nota-Informativa-n%C2%BA-51-GEDT-Leishmaniose-Visceral-em-Alagoas.pdf.
Stefanelli, M. C., Cadete, M. M. M., Aranha, M. I. Proposta de ação educativa na prevenção da AIDS: jogo educativo. Texto Contexto Enferm 1998 setembro dezembro, 7(3):158-73.
Thiollent, M., & Silva, G. D. O. (2007). Metodologia de pesquisa-ação na área de gestão de problemas ambientais.
Thiollent, M. (2013). Metodologia da pesquisa-ação. Cortez.
Toledo, R. F. D., & Jacobi, P. R. (2013). Pesquisa-ação e educação: compartilhando princípios na construção de conhecimentos e no fortalecimento comunitário para o enfrentamento de problemas. Educação & Sociedade, 34, 155-173.
World Health Organization. (2010). Control of the leishmaniases: report of a meeting of the WHO Expert Commitee on the Control of Leishmaniases, Geneva, 22-26 March 2010. World Health Organization.
Zago, A. C., Franceschini, L., & Zocoller-Seno, M. C. (2009). Educação em saúde: ensinando sobre a leishmaniose visceral americana a alunos do Ensino Fundamental de Ilha Solteira–SP. IIIENCIVI–Encontro de Ciências da Vida.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ewerton Igor Alves de Almeida; Evanio da Silva; Maria Gabriella Silva Araujo; Yolanda Karla Cupertino da Silva; Daniele Cristina de Oliveira Lima da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
