Panfleto informativo: Articulando produto biodegradável com a leitura e a escrita
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43218Palavras-chave:
Panfleto informativo; Ensino de ciências; Sabão; Feira; Empreendedorismo e sustentabilidade.Resumo
Este artigo consiste em um relato de experiência realizado na EMEF Escola Municipal João Nelson dos Prazeres Henriques, em Canaã dos Carajás-PA, em uma turma do 6º ano, a qual desenvolveu um projeto interdisciplinar de Feira de Ciências e Matemática, a EUREKA, com o subtema “Biodegradáveis na geração de produtos como fonte de renda sustentável”, tendo o recorte temático produto de limpeza: sabão para limpeza em geral, resultando no sabão com o nome fictício SaboEco. Teve como objetivo desenvolver a compreensão do gênero textual panfleto informativo e como é utilizado para divulgar informações a partir da produção do sabão, cumprindo os eixos estruturantes da Eureka: empreendedorismo e sustentabilidade. Como procedimentos metodológicos foram proporcionados momentos de roda de conversa; momentos de estudo de textos do gênero panfleto informativo; coleta de óleo de cozinha, atividade experimental com a produção do sabão, produção textual e exposição do sabão na Feira EUREKA. Assim, os resultados foram a construção do panfleto informativo e a produção do sabão com a reutilização do óleo de cozinha.
Referências
Barbieri, J. C., & Silva, D. D. (2011). Desenvolvimento sustentável e educação ambiental: uma trajetória comum com muitos desafios. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 12, 51-82. https://doi.org/10.1590/S1678-69712011000300004
Bonatto, A., Barros, C. R., Gemeli, R. A., Lopes, T. B., & Frison, M. D. (2012). Interdisciplinaridade no ambiente escolar. IX ANPED SUL, 9, 1-12. https://www.academia.edu/download/55196230/artigo.pdf
Brasil. (1998). Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília. 1-107. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf
Brasil. (1999). Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9795.htm
Brasil. (2017). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
De Freitas Mussi, R. F., Fernandes Flores, F. & Bispo de Almeida, C. (2021). Pressupostos para a elaboração de relato de experiência como conhecimento científico. Práxis Educacional, 17(48), 60-77.
Dolz, J., Noverraz, M., & Schneuwly, B. (2004). Sequências Didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: Gêneros orais e escritos na escola. Mercado de Letras.
Dutra, A., Lopes, A. L. C. G., & Santos, G. J. F. dos. (2021). Produção do gênero panfleto com uso do programa Publisher: proposta de trabalho com alunos do ensino fundamental. Revista Educação Online, 16(36).161-176. http://educacaoonline.edu.puc-rio.br/index.php/eduonline/article/view/855
Freire, P. (2002). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. (25a ed.). Paz e Terra.
Henares de Melo, M. C., & Cruz, G. de C. (2014). Roda de Conversa: uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no Ensino Médio. Imagens Da Educação, 4(2), 31-39. https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v4i2.22222
Leis, H. R. (2005) Sobre o conceito de interdisciplinaridade. Cadernos de pesquisa interdisciplinar em Ciências humanas. https://cmapspublic2.ihmc.us/rid=1181318845890_1252767148_7539/CadPesIDCieHum_2005_73_1.pdf
Lopes-rossi, M. A. G. (2006). Gêneros discursivos no ensino de leitura e produção de textos. In Karwoski, Acir Mário et. al. (orgs.). In Gêneros Textuais: Reflexões e ensino. (2a ed.). Lucerna, 73-84.
Luis, C., & Gasparin, L. (2017). Contrato de convivência em sala de aula: o que é? como fazer? Mais Educação. https://www.maiseducacao.blog.br/2017/12/contrato-de-convivencia-em-sala-de-aula.html#:~:text=O%20contrato%20de%20conviv%C3%AAncia%20tem,dentro%20de%20sala%20de%20aula.
Marcuschi, L. A. (2008). Produção textual, análise de gêneros e compreensão. Parábola Editorial.
Neves, S. R. G., & Gonçalves, T. V. O. (1989). Cad. Cat. Ens. Fís., 6(3), 241-247, file:///C:/Users/VANIA/Downloads/Dialnet-FeirasDeCiencias-5166071.pdf
Oliveira, M. D. S. (2010). Gêneros textuais e letramento. Revista brasileira de linguística aplicada, 10, 325-345.https://doi.org/10.1590/S1984-63982010000200003
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Pombo, O. (2006). Interdisciplinaridade e integração dos saberes. Liinc Em Revista, 1(1). https://doi.org/10.18617/liinc.v1i1.186
Rodrigues, M. A. N., & Carvalho, A. de P. (2014). A pasta do gênero a serviço da educação ambiental. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 18 (2), 982–989. https://doi.org/10.5902/2236117013794
ZancuL, M. C. de S. (2008) O ensino de ciências e a experimentação: algumas reflexões. In: Pavão, Antonio Carlos; Freitas, Denise de. Quanta ciência há no ensino de ciências. EdUFSCar São Carlos, 63-68.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Vânia Ferreira Braga; Valéria Pereira da Silva Braga
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.