Fatores de risco e prognóstico em neoplasia trofoblástica gestacional: Uma revisão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i9.43348

Palavras-chave:

NTG; Gestação; Saúde; Riscos.

Resumo

Os fatores de risco e prognóstico desempenham um papel crucial na avaliação e tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional (NTG), uma condição rara e potencialmente grave que afeta o tecido placentário durante a gestação. Destaca-se que compreender os fatores de risco ajuda os profissionais de saúde a identificar mulheres grávidas que podem estar em maior risco de desenvolver NTG. Isso permite um diagnóstico mais precoce e, portanto, um tratamento mais eficaz. Nesse cenário, objetivou-se nesse estudo realizar uma revisão abrangente da literatura científica disponível para identificar os principais fatores de risco associados à NTG e avaliar os fatores prognósticos que influenciam o desfecho clínico e a progressão da doença. A presente pesquisa trata-se de uma revisão sistemática, destaca-se que esta é uma abordagem rigorosa e estruturada para a síntese de evidências científicas disponíveis sobre um determinado tópico de pesquisa. Após a análise, a busca resultou em dez artigos científicos que formaram a base da pesquisa. As informações revelam que a idade gestacional mais avançada, experiência anterior com mola hidatiforme, histórico de ter tido filhos e morar longe de centros de saúde foram identificados como fatores que aumentam consideravelmente o risco. A partir desta análise dos fatores que influenciam a probabilidade de desenvolver neoplasia trofoblástica gestacional e das variáveis que impactam o seu curso clínico, podemos inferir que ter um conhecimento aprofundado desses componentes desempenha um papel essencial na avaliação e no tratamento eficaz dessa condição médica.

Referências

Al-Husaini, H., Soudy, H., Darwish, A., Ahmed, M., Eltigani, A. et al. (2015). Gestational trophoblastic neoplasia: treatment outcomes from a single institutional experience. Clinical and Translational Oncology, 17, 409-415.

Araújo, T. M. D., Araújo, M. F. M. D., Caetano, J. Á., Galvão, M. T. G., & Damasceno, M. M. C. (2011). Diagnósticos de enfermagem para pacientes em risco de desenvolver úlcera por pressão. Revista Brasileira de Enfermagem, 64, 671-676.

Berkowitz, R. S., Goldstein, D. P. (2013). Current advances in the management of gestational trophoblastic diseases. Gynecologic Oncology,128(1), 3-5

Biscaro, A., Braga, A., & Berkowitz, R. S. (2015). Diagnóstico, classificação e tratamento da neoplasia trofoblástica gestacional. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 37, 42-51.

Clark, L. H., Staley, S. A., Barber, E. L., Wysham, W. Z., Kim, K. H., & Soper, J. T. (2016). The effect of distance traveled on disease outcomes in gestational trophoblastic neoplasia. American journal of obstetrics and gynecology, 215(2), 217-e1.

Clarke M, Horton R. (2001). Bringing it all together: Lancet-Cochrane collaborate on systematic reviews. Lancet, 2(357), 1728.

Couder, F., Massardier, J., You, B., Abbas, F., Hajri, T. et al. (2016). Predictive factors of relapse in low-risk gestational trophoblastic neoplasia patients successfully treated with methotrexate alone. American Journal of Obstetrics and Gynecology, 215(1), 80-e1.

Dias, E. G., Santos, D. D. C., Dias, E. N. F., Alves, J. C. S., & Soares, L. R. (2015). Perfil socioeconômico e prática do exame de prevenção do câncer do colo do útero de mulheres de uma unidade de saúde. Revista Saúde e Desenvolvimento, 7(4), 135-146.

Ferraz, L., de Fátima Lopes, P., Ramos, C. A. B., Boechat, S. G., Fonseca, I. P., & Braga, A. (2021). Doença trofoblástica gestacional. Saber Científico (1982-792X), 7(1), 83-90.

França, A. C. G., Uberti, E. M. H., Muller, K. P., Cardoso, R. B., Giguer, F., Beitune, P. E., & Braga, A. (2022). Aspectos emocionais e clínicos observados em mulheres com doença trofoblástica gestacional: Uma ação multidisciplinar. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 44, 343-351.

Jareemit, N., Horowitz, N. S., Goldstein, D. P., Berkowitz, R. S., & Elias, K. M. (2020). Outcomes for relapsed versus resistant low risk gestational trophoblastic neoplasia following single-agent chemotherapy. Gynecologic Oncology, 159(3), 751-757.

Karimi-Zarchi, M., Mortazavizadeh, M. R., Soltani-Gerdefaramrzi, M., Rouhi, M., Yardian-Anari, P., Ahmadiyeh, M. H. (2015). Investigation of Risk Factors, Stage and outcome in patients with Gestational trophoblastic disease since 2001 to 2011 in Iran-Yazd. Internacional Journal of Biomedical Science, 2(4)166-172.

Lima, L. D. L. A., Padron, L., Câmara, R., Sun, S. Y., Rezende, J., & Braga, A. (2017). Papel da cirurgia no manejo de mulheres com doença trofoblástica gestacional. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 44, 94-101.

Lurain, J. R. (2010). Gestational trophoblastic disease I: epidemiology, pathology, clinical presentation and diagnosis of gestational trophoblastic disease, and management of hydatidiform mole. American journal of obstetrics and gynecology, 203(6), 531-539.

Maestá, I., Moreira, M. D. F. S., Rezende-Filho, J., Bianconi, M. I., Jankilevich, G., et al. (2020). Outcomes in the management of high-risk gestational trophoblastic neoplasia in trophoblastic disease centers in South America. International Journal of Gynecologic Cancer, 30(9).

Matos, M., Ferraz, L., Lopes, P. D. F., Lozoya, C., Amim Junior, J., Rezende-Filho, J., & Braga, A. (2015). Neoplasia trofoblástica gestacional após normalização espontânea da gonadotrofina coriônica humana em paciente com mola hidatiforme parcial. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 37, 339-343.

Mattos, A. C. G. B. F., Novais, D. F. F., Reis, G. B. R., da Silva Rocha, G. R., Prudêncio, M. C., & da Silva Reis, V. C. (2020). Diagnóstico, tratamento e seguimento da mola hidatiforme: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Científico, 13, e5184-e5184.

Ngan, H. Y., Kohorn, E. I., Cole, L. A., Kurman, R. J, Kim, S. J., Lurain, J. R. et al. (2012). Trophoblastic disease. Internacional Journal of Gynecology and Obstetrics,119(2), 130-136.

Ramírez, L. A. C., Maestá, I., Bianconi, M. I., Jankilevich, G., Otero, S. et al. (2022). Clinical Presentation, Treatment Outcomes, and Resistance-related Factors in South American Women with Low-risk Postmolar Gestational Trophoblastic Neoplasia. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 44, 746-754.

Segura Munoz, S. I., Takayanagui, A. M. M., & Santos, C. B. D. (2002). Revisão sistemática de literatura e metanálise: noções básicas sobre seu desenho, interpretação e aplicação na área da saúde. In Proceedings of the 8. Brazilian Nursing Communication Symposium.

Downloads

Publicado

27/09/2023

Como Citar

CARVALHO, A. R. de M. L. .; SERRA, I. G. S. S. . Fatores de risco e prognóstico em neoplasia trofoblástica gestacional: Uma revisão. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 9, p. e13812943348, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i9.43348. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43348. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde