Simulação realística: aproveitamento e benefícios para o ensino - aprendizagem do raciocínio diagnóstico de enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4338

Palavras-chave:

Enfermagem; Diagnóstico de enfermagem; Ensino; Simulação; Avaliação educacional.

Resumo

Objetivo: avaliar o aproveitamento da aprendizagem de alunos sobre o raciocínio diagnóstico de enfermagem, pro meio da simulação realística. Metodologia: estudo transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido em uma universidade pública do Nordeste do Brasil com estudantes do último ano do Curso de Graduação em Enfermagem. Para a avaliação, os discentes responderam a um instrumento de avaliação sobre simulação realística com 11 questões, por meio de uma escala tipo Likert de 5 pontos. Foram respeitados os princípios éticos de pesquisa com seres humanos. Resultados: a avaliação do aproveitamento da aprendizagem de alunos apresentou maiores médias (5) para os seguintes itens: simulação como estratégia ensino-aprendizagem, possibilitou desenvolver o raciocínio diagnostico, possibilitou desenvolver o julgamento clínico, recomendaria a simulação realística para ensino dos de na graduação e menor média (3,87) para o item tempo adequado. Conclusão: O estudo identificou que os discentes avaliaram de forma proveitosa o aprendizado sobre o raciocínio diagnóstico de enfermagem, por meio da simulação realística. A simulação realística apresenta-se com uma estratégia de ensino para o desenvolvimento do raciocínio diagnóstico de enfermagem e julgamento clínico por aproximar a teoria da prática, colaborando para a formação de profissionais críticos e reflexivos mais preparados para atuarem nos problemas atuais do cotidiano.

Biografia do Autor

Richardson Augusto Rosendo da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Associado II do Curso de Graduação, Mestrado Acadêmico e Doutorado em Enfermagem/Pgenf/UFRN, Natal/RN, Brasil.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Acadêmico e Doutorado)/Ppgscol/UFRN, Natal/RN, Brasil.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família no Nordeste (Mestrado e Doutorado Profissional)/RENASF/UFRN, Natal/RN, Brasil.
Doutor em Ciências da Saúde (PPGCSA/UFRN).
Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Pesquisa em saúde e Enfermagem no cuidado às Pessoas em condições Agudas e Crônicas (LAPAC)/UFRN.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2184669241700299

Referências

Alves NP, Gomes TG, Lopes MMCO, Gubert FA, Lima MA, Beserra EP, .& Cavalcante, VMV. (2019). Simulação realística e seus atributos para a formação do enfermeiro. Rev. enferm. UFPE on line, 13(5), 1420-28. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/239014/32337.

Barreto DG, Silva KGN, Moreira SSCR, Silva, TS & Magro MCS. (2014). Simulação realística como estratégia de ensino para o curso de graduação em enfermagem: revisão integrativa. Rev. baiana enferm., 28(2), 208-14. Recuperado de https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/8476/8874.

Bittencourt GKGD & Crossetti MGO. (2013). Habilidades de pensamento crítico no processo diagnóstico em enfermagem. Rev. Esc. Enferm. USP, 47(2), 341-47. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n2/10.pdf.

Bortolato-Major C, Mantovani, MF, Felix, JVC, Boostel, R, Silva, ATM & Caravaca-Morera, JA. (2019). Avaliação do debriefing na simulação clínica em enfermagem: um estudo transversal. Rev Bras Enferm [Internet], 72(3), 825-31. DOI: 10.1590/0034-7167-2018-0103.

Carneiro KKC, Moraes-Filho IM, Santos OP, Arantes AA, Félis KC & Guilherme IS. (2019). Simulação realística como instrumento no processo de ensino-aprendizagem de enfermagem. REVISA, 8(3), 273-84. DOI:10.36239/revisa.v8.n3.p273a284.

Coelho MMF, Miranda KCL, Guedes MVC, Monteiro ARM, Silva LF & Leite ACS. (2014). Aplicabilidade da CIPE® fundamentada na teoria da modelagem e modelagem de papel. Rev. Bras. Enferm., 67(3), 438-42. DOI: 10.5935/0034-7167.20140058.

Costa RRO, Medeiros SM, Martins JCA, Cossi MS & Araújo MS. (2017). Percepção de estudantes da graduação em enfermagem sobre a simulação realística. Rev. Cuid., 8(3), 1799-808. Recuperado de https://revistacuidarte.udes.edu.co/index.php/cuidarte/article/view/425.

Fabri, RP. (2015). Construção de roteiro teórico-prático para atividade simulada. Ribeirão Preto. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v51/pt_1980-220X-reeusp-51-e03218.pdf.

Fabri RP, Mazzo A, Martins JCA, Fonseca AS, Pedersoli CE, Miranda FBG, ..&. Baptista, RCN. (2017). Development of a theoretical-practical script for clinical simulation. Rev. Esc. Enferm. USP. 2017;51:e03218. DOI: 10.1590/S1980-220X2016265103218

Fernandes AKC. (2014). Avaliação da simulação realística por alunos do curso de enfermagem como estratégia para o aprendizado em pediatria (Monografia). Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Ceilândia, DF, Brasil. Recuperado de https://bdm.unb.br/bitstream/10483/8276/1/2014_AnnaKarolyneCarvalhoFernandes.pdf.

Fernandes BKC, Soares AG, Melo BV, Lima WN, Borges CL, Lopes VM, .&. Freitas MC. (2019). Diagnósticos de enfermagem para idosos frágeis institucionalizados. Rev. Enferm. UFPE On Line, 13(4), 966-72. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/237572/31779.

Fernandes MGM, Pereira MA, Bastos RAA & Santos KFO. (2012). Diagnósticos de enfermagem do domínio atividade/repouso evidenciados por idosos em tratamento hemodialítico. Rev. RENE, 13(4), 929-37. Recuperado de http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/4063/3181.

Franzon, JC, Meska, MHG, Cotta Filho, CK, Machado, GCC & Mazzo, A. (2020, Fev). Implicações da prática clínica em atividades simuladas: satisfação e autoconfiança dos estudantes. REME rev. min. enferm., 24 (e-1274), 01-07. DOI: 10.5935/1415-2762.20200003.

Fontelles MJ, Simões, MG, Almeida JC & Fontelles RGS. (2010). Metodologia da pesquisa: diretrizes para o cálculo do tamanho da amostra. Rev Para Med. [Internet], 24(1), 57-64. Recuperado de http://files.bvs.br/upload/S/0101-5907/2010/v24n2/a2125.pdf.

Garbuio DC, Oliveira ARS, Kameo, SY, Melo, ES, Dalri, MCB & Carvalho EC. (2016). Clinical simulation in nursing: experience report on the construction of a scenario. J Nurs UFPE on line., 10(8), 3149-55. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i8a11388p3149-3155-2016.

Gordon M, Baker P., Catchpole K, Darbyshire D & Schocken D. (2015) Devising a consensus definition and framework for non-technical skills in healthcare to support educational design: a modified Delphi study. Med Teach., 37(6), 572-77. DOI: 10.3109/0142159X.2014.959910.

INACSL (2016). Standards Committee. INACSL standards of best practice: SimulationSM Simulation design. Clinical Simulation in Nursing, 12(S), S5-S12. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.ecns.2016.09.005.

Issenberg, SB, McGaghie WC, Petrusa ER, Lee Gordon D & Scalese RJ. (2005). Features and uses of high-fidelity medical simulations that lead to effective learning: a BEME systematic review. Med Teach., 27(1), 10-28. DOI: 10.1080 / 01421590500046924.

Jerônimo IRL, Campos JF, Peixoto MAP & Brandão MAG. (2018). Use of clinical simulation to improve diagnostic reasoning in nursing. Esc. Anna Nery [online], 22(3), 01-09. DOI: 10.1590/2177-9465-EAN-2017-0442.

Jeffries PR. (2012). Simulation in nursing: from conceptualization to evaluation (2th ed.) New York: National League for Nursing.

Maria MA, Quadros FAA & Grassi MFO. (2012). Sistematização da assistência de enfermagem em serviços de urgência e emergência: viabilidade de implantação. Rev. Bras. Enferm., 65 (2), 297-303. DOI: 10.1590/S0034-71672012000200015.

Major CB, Arthur JP, Silva ÂTM, Mantovani MF, Felix JVC & Boostel R. (2018). Contribuições da simulação para estudantes de graduação em enfermagem. Rev. enferm. UFPE on line, 12(6), 1751-62. DOI:10.5205/1981-8963-v12i6a230633p1751-1762-2018.

Motola I, Devine LA, Chung HS, Sullivan JE & Issenberg, SB. (2013). Simulation in healthcare education: a best evidence practical guide. AMEE Guide No. 82. Med Teach., 35(10), e1511-1530. DOI: 10.3109/0142159X.2013.818632.

Oliveira SN. (2014). Simulação clínica com participação de atores no ensino da consulta de enfermagem: uma pesquisa-ação. (Dissertação de Mestrado) – Universidade de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123331.

Oliveira SN, Massaroli A, Martini JG & Rodrigues J. (2018). From theory to practice, operating the clinical simulation in Nursing teaching. Rev Bras Enferm [Internet], 71(4):1791-98. DOI:10.1590/0034-7167-2017-0180.

Palaganas JC, Fey M & Simon R. (2016). Structured debriefing in simulation-based education. AACN Adv Crit Care., 27(1), 78-85. DOI: 10.4037/aacnacc2016328.

Teixeira CRS, Pereira MCA, Kusumota L, Gaioso VP, Mello CL & Carvalho EC. (2015). Evaluation of nursing students about learning with clinical simulation. Rev Bras Enferm., 68(2), 311-9. DOI: 10.1590/0034-7167.2015680218i.

Tobasei L .(2018). A dramatização como estratégia facilitadora no processo ensino aprendizagem dos estudantes de enfermagem. Rev Paul Enferm [internet], 29(1-2-3), 77-99. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-970766.

Downloads

Publicado

30/05/2020

Como Citar

RODRIGUES, I. D. C. V.; FERREIRA, L. B.; LOPES, D. C. L.; MENEZES, H. F. de; ROCHA, C. C. T.; SILVA, R. A. R. da. Simulação realística: aproveitamento e benefícios para o ensino - aprendizagem do raciocínio diagnóstico de enfermagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e553974338, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.4338. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4338. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde