Produção de pimentão cultivado com pó de pedra e esterco em região semiárida
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4360Palavras-chave:
Solo; Pimentão; Agroecologia.Resumo
A pesquisa foi realizada objetivando-se verificar o efeito do pó de rocha e esterco bovino como fontes naturais para adubação e nutrição da cultura do pimentão (Capsicum annuum L. cv. All Big). O experimento foi conduzido no viveiro de mudas do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, Campus Sousa, Unidade São Gonçalo durante o período de setembro de 2014 a agosto de 2015. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso (DBC) com 10 tratamentos e 4 repetições, totalizando 40 unidades experimentais. Os tratamentos foram os seguintes: T1 = testemunha (Solo), T2 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (1:1:1) ; T3 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (2:1:1); T4 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (2:2:1) ; T5 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (2:2:2) ;T6 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (3:1:1) ; T7 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (3:2:1) ; T8 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (3:2:2) ; T9 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (3:3:2) ; e T10 = Solo + Esterco + Pó de Rocha (3:3:3). Foram avaliados, altura de plantas, massa fresca da parte aérea, massa fresca da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca de raiz, comprimento do fruto, diâmetro do fruto, massa fresca de fruto, massa seca de fruto, produção total e produção comercial. Os tratamentos testados influenciaram de forma significativa nas variáveis: matéria seca e fresca da raiz, parte aérea fresca e seca, comprimento do fruto (segunda colheita) e massa seca do fruto (segunda colheita). A associação do pó de rocha com o esterco bovino, subprodutos naturais, rico em nutrientes essenciais ao desenvolvimento e produção das plantas, apresenta-se como alternativa em potencial para fins de uso na agricultura. O tratamento T8 proporcionou maior produção comercial com frutos no padrão comercial.
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