Ponto de descompressão torácica: Nova recomendação do ATLS 10
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i13.43787Palavras-chave:
Cuidados de suporte avançado de vida no trauma; Descompressão cirúrgica; Pneumotórax.Resumo
O acúmulo de fluidos (gás ou líquido) na cavidade pleural é um processo secundário recorrente no trauma torácico. A presença de conteúdo no espaço entre as pleuras parietal e visceral causa falência da pressão negativa que permite a função pulmonar, o que provoca restrição do volume corrente do pulmão, assim levando a um quadro de insuficiência respiratória restritiva. A lesão torácica que coloca a vida do paciente em risco pode ser decorrente de obstrução de vias aéreas, lesão de árvore brônquica e traqueia, pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto e tamponamento cardíaco. A maioria dessas condições pode ser controlada por meio da descompressão torácica – procedimento em que é realizada a expulsão imediata do conteúdo que invadiu a cavidade pleural. Contudo, as edições subsequentes de 2012 e 2018 do Suporte Avançado de Vida no Trauma (Advanced Trauma Life Support – ATLS) descrevem abordagens diferentes para a técnica analisada, com alterações quanto ao ponto de descompressão e à via de acesso à cavidade pleural. O presente trabalho tem como base uma revisão bibliográfica quanto às considerações técnicas e anatômicas utilizadas pelo Comitê de Trauma do Colégio Americano de Cirurgiões para a decisão em alterar a intervenção cirúrgica na manobra de descompressão torácica, assim como a análise das diferentes técnicas descritas em 2012, na nona edição do ATLS, e em 2018, na décima e mais recente atualização do protocolo.
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