Dimensões de um modelo teórico de universidade empreendedora

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.43915

Palavras-chave:

Universidade Empreendedora; Empreendedorismo acadêmico; Indicadores de empreendedorismo.

Resumo

Nos últimos anos, em nível acadêmico, os estudos sobre a Universidade Empreendedora (UE) representaram uma área de grande oportunidade de pesquisa, buscando a sua caracterização e o seu desenvolvimento. Os conceitos e elementos identificados apontam para um fenômeno multinível que conta com a participação de um conjunto abrangente de atores e variáveis nos níveis sistêmico, organizacional e individual. Dada a inter-relação dos elementos que compõe a UE, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar as dimensões que envolvem a UE como um todo, buscando dar uma visão holística do fenômeno. Para isso, utilizou-se de um modelo teórico de UE, associado aos indicadores do Ranking de UE organizado pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores e analisou as dimensões: cultura empreendedora, infraestrutura, inovação, extensão, internacionalização e capital financeiro no contexto de uma universidade federal pública brasileira. A pesquisa foi de abordagem qualitativa, do tipo exploratória e estudo de caso único. Os resultados mostraram que o corpo docente e discente entrevistado é proativo, todavia, ainda é preciso que a universidade estudada aumente a oferta de unidades curriculares e programas de treinamento que apoiem e desenvolvam sua cultura empreendedora. Identificou-se também a necessidade de estruturação dos ambientes formais de apoio ao empreendedorismo e de consolidação de sua política de inovação. Esses dados discriminados proporcionarão possibilidades para os gestores identificarem potenciais áreas de desenvolvimento do empreendedorismo acadêmico, bem como para estimular outras universidades a também fazerem seus levantamentos de dados.

Biografia do Autor

Soraia Aparecida Alves, Universidade Federal de São João del-Rei

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - Divinópolis (1995). Mestrado em Propriedade Intelectual - PROFNIT - UFSJ (2021). Tem Experiência em informática, departamento pessoal e financeiro e na área de administração com ênfase em administração pública. Servidora pública federal na Universidade Federal de São João Del Rei.

Paulo Afonso Granjeiro, Universidade Federal de São João del-Rei

Professor Associado IV do Campus Centro Oeste da Universidade Federal de São João del-Rei, em Divinópolis-MG. Professor de Enzimologia e Práticas em Bioquímica Analítica para o curso de Bioquímica e Enzimologia e Metabolismo para o curso de Farmácia da UFSJ. Na Pesquisa desenvolve projetos nas áreas a) Purificação e caracterização de proteínas vegetais para determinação de suas atividades biológicas, como antimicrobiano, edematogênico, anti-hemorrágico e antitumoral. b) Produção, purificação e caracterização de biossurfactantes para aplicação na saúde humana. c) Aplicação de polímeros como agentes anti-adesão de biofilme em dispositivos médicos (titânio, PVC, silicone, tintas hospitalares). d) Prospecção e otimização de processos de produção de probióticos e suas aplicações no setor produtivo e) Ciência, tecnologia e Inovação. Coordenador do curso de graduação em Farmácia do UNIPINHAL de 2002 a 2008; do bacharelado em Bioquímica da UFSJ de 2009 a 2012 e Coordenador Local do Programa de Pós-graduação Multicêntrico em Bioquímica e Biologia Molecular da UFSJ de 2013 a 2014. Colaborador nos Programas de Pós-graduação Multicêntrico em (i) Bioquímica e Biologia Molecular (ii) Biotecnologia (iii) Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual (UFMG) e (iv) PROFNIT. Possui graduação em Farmácia pela UNESP de Araraquara-SP (1996), Mestrado e Doutorado em Biologia Funcional e Molecular na área de Bioquímica pela UNICAMP (1998 e 2001). Realizou Estágio Sênior (CAPES) no Massachusetts Institute of Technology (Visiting Scientist - MIT/EUA) na área de Biomateriais. Experiência em programas de aceleração de Startup (BioStartup Lab, FIEMG Lab, InovAtiva Brasil, FIEMG LAB Acelera Mestrado e Doutorado e Hospital Startup), Agita Divinópolis, Prefeitura de Belo Horizonte/Biominas Brasil e ESCALESE (INCT Midas/UFMG). Co-fundador das Startups Pulsus Sensores, ProbioCau/ProbioFull, Arabutã e Innsumo. Consultor de startups e spin off acadêmicas. Ministrante de palestras e workshops sobre empreendedorismo e inovação. Professor membro do Programa VUEI (Vivência Universitária em Empreendedorismo e Inovação) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais (2021). Colaborador externo no Centro de Tecnologia e Inovação, CT-Nanobiomaterias UFMGCoordenador do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação Tecnológica (NETEC) e da Incubadora de Empresas (INDETEC) da UFSJ. Coordenador da Liga Acadêmica de Empreendedorismo e Inovação da UFSJ/CCO. Tutor da Empresa Júnior Beta Tech dos cursos de Bioquímica e Farmácia do CCO da UFSJ (2020/2021). Bolsista de Extensão do CNPq - Orientador do Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) do SEBRAE/CNPq 2020/2021 e 2021/2022. Titular da Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil/Academia Nacional de Farmácia. Coordenador da Câmara de Políticas Públicas da FAPEMIG (2022/2023). 

Alexsandro Sobreira Galdino, Universidade Federal de São João del-Rei

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará (2000), mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal do Ceará (2002), doutorado em Biologia Molecular na Universidade de Brasília (2008) e Pós-doutorado pela Universidade de Brasília (2010) com na área de Imunologia Aplicada. Possui especializações em Biotecnologia (2016), Inovação Tecnológica (2019) e Propriedade Intelectual (2020). Tem experiência na área de Biologia Molecular com ênfase em Genética Molecular de Microrganismos, atuando principalmente nos seguintes temas: expressão heteróloga em bactérias e leveduras para a produção de enzimas industriais e produção de antígenos recombinantes para o desenvolvimento de kits de imunodiagnóstico para saúde humana e animal. Atualmente é professor Associado nível III da Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ). Foi um dos fundadores e coordena o Grupo de Inovação Tecnológica & Empreendedorismo da Universidade Federal de São João Del-Rei do Campus de Divinópolis (GRITE). Atualmente é bolsista de produtividade DT nível 1D do CNPq. Possui colaboração Internacionais com os seguintes colaboradores: Limerick Institute of Technology (Irlanda, LIT, Prof. Dr Patrick Murray), Universidad de los Andes (Colombia, prof. Dr. Diego Javier Jiménez Avella) , , Universidad Catolica de Santa Maria (Miguel Angel Chávez Fumagalli) , Center for Health and Disease Studies (Nepal, Prof. Prof. Bijay Bajracharya e Newcasttle University (Prof. Dra. Alessandra Silva Dantas). Possui colaboração em projetos de Inovação Tecnológica com as seguintes empresas de diagnósticos nacionais Bioclin, Biocon, Biotecnica, In Vitro Diagnóstica, Vida Biotecnologia e Vyttra Diagnósticos objetivando o desenvolvimento de kits de imunodiagnóstico nacionais para saúde humana e animal. Possui colaboração com a Empresa nacional Scienco Biotech para o desenvolvimento de insumos nacionais. Possui parceria com a empresa Divus Cervejaria Artesanal para o desenvolvimento de leveduras para a fabricação de novos rótulos de cervejeiros. Possui colaboração com a Empresa YEVA cosmetiques para o desenvolvimento de produtos veganos para a indústria de cosméticos. .Em 2017, criou e coordena a Rede de Pesquisas em Biotecnologia (RePBIOTEC). Participou do Programa Empreenda em Ação na UFSJ que tem por objetivo a criação de projetos inovadoras com alunos de graduação e Pós-graduação visando a formação de times competitivos para a criação de Startup´s. Em 2017 e 2019 fundou as Startups Chimera Diagnosticos - Saúde Humana e Animal e Leishcare com o objetivo de produzir antígenos nacionais mais sensiveis/específicos para o diagnóstico de doenças negligenciáveis e emergentes. O professor é membro do núcleo permanente dos seguintes programas de Pós-graduação: Biotecnologia (UFSJ/Mestrado e Doutorado), Multicentro em Bioquimica e Biologia Molecular (UFSJ/Mestrado/Doutorado) e PROFNIT - Programa de Pós-graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia. É colaborador em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) das Startups Lavigne Diagnósticos, Herbio, Healh Solutions, VetSolutions e Renovzymes. Representa a UFSJ na área de Biotecnologia no Ecossistema Local de Inovação de Divinópolis/MG - INOVA NOVO OESTE. Foi mentor para Startups em Ciências da Vida do projeto MOVAP (Movimento Emprendedor do Vale do Rio Pará) e da INDETEC (Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico e Setores Tradicionais do Campo das Vertentes) da UFSJ. É colaborador da Liga Acadêmica de Inovação e Empreendedorismo (LAEMI) da UFSJ/CCO e também professor orientador da Liga Acadêmica de Microbiologia (LAMIC). Fundou a Liga Acadêmica de Biotecnologia (LABIOTEC) e é o professor coordenador. É membro do corpo editorial de vários periódicos nacionais e internacionais bem como revisor destes periódicos. Também é consultor Adhoc das seguintes agências de fomento CNPq, CAPES, FACEPE.

Referências

Abreu, M., & Grinevich, V. (2013). The nature of academic entrepreneurship in the UK: Widening the focus on entrepreneurial activities. Research Policy, 42(2), 408-422. https://doi.org/10.1016/j.respol.2012.10.005

Acs, Z. J., Stam, E., Audretsch, D. B., & O’Connor, A. (2017). The lineages of the entrepreneurial ecosystem approach. Small Business Economics, 49, 1-10. https://doi.org/10.1007/s11187-017-9864-8

Altmann, A., & Ebersberger, B. (2012). Universities in change: As a brief introduction. In Universities in Change (pp. 1-6). Springer, New York, NY. https://doi.org/10.1007/978-1-4614-4590-6_1

Araújo, E. C. F. D., Siena, O., & Rodriguez, T. D. M. (2018). Receita própria no financiamento das universidades federais brasileiras. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190608?show=full>

Araújo Ruiz, S. M.de, & Martens, C. D. P. (2019). Universidade Empreendedora: proposição de modelo teórico. Desenvolvimento em Questão, 17(48), 121-138. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2019.48.121-138

Araújo Ruiz, S. M. de, Martens, C. D. P., & Costa, P. R. da (2020). Entrepreneurial university: an exploratory model for higher education. Journal of Management Development. https://doi.org/10.1108/JMD-08-2019-0363

Audretsch, D. B., Cunningham, J. A., Kuratko, D. F., Lehmann, E. E., & Menter, M. (2019). Entrepreneurial ecosystems: economic, technological, and societal impacts. The Journal of technology transfer, 44(2), 313-325. https://doi.org/10.1007/s10961-018-9690-4

Audy, J. L. N., & Ferreira, G. C. (2006). Universidade empreendedora: uma visão da PUCRS. Inovação e empreendedorismo na universidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 417-421. http://nit.uesc.br/portal/assets/files/livros/Inovacao_e_Empreendedorismo_na_Universidade.pdf

Barra, C., & Zotti, R. (2018). The contribution of university, private and public sector resources to Italian regional innovation system (in) efficiency. The Journal of Technology Transfer, 43(2), 432-457. https://doi.org/10.1007/s10961-016-9539-7

Bell, R. (2019). Predicting entrepreneurial intention across the university. Education+ Training. https://doi.org/10.1108/ET-05-2018-0117

Borah, D., Malik, K., & Massini, S. (2021). Teaching-focused university–industry collaborations: Determinants and impact on graduates’ employability competencies. Research Policy, 50(3), 104172. https://doi.org/10.1016/j.respol.2020.104172

Campos, E. B. D., Abbad, G. D. S., Ferreira, C. Z., & Negreiros, J. L. X. M. D. (2014). Empresas juniores como espaços de apoio à formação profissional de estudantes universitários brasileiros. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 14(4), 452-463.

Chais, C., Ganzer, P. P., Miri, D. H., Matte, J., & Olea, P. M. (2021). Interação universidade-empresa: análise de caso de duas universidades brasileiras. Race: revista de administração, contabilidade e economia, 20(1), 109-132. https://doi.org/10.18593/race.23812

Clark, B. (2001). The entrepreneurial university: New foundations for collegiality, autonomy, and achievement. Higher education management, 13(2).

Clark, B. R. (2003). Sustaining change in universities: Continuities in case studies and concepts. Tertiary education and management, 9(2), 99-116. https://doi.org/10.1023/A:1023538118918

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (2019) Modelo de Avaliação é tema do primeiro encontro da comissão do PNPG. https://portal.ufcg.edu.br/em-dia/581-modelo-de-avaliacao-e-tema-do-primeiro-encontro-da-comissao-do-pnpg.html.

Dalmarco, G., Hulsink, W., & Blois, G. V. (2018). Creating entrepreneurial universities in an emerging economy: Evidence from Brazil. Technological Forecasting and Social Change, 135, 99-111. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2018.04.015

Deus, S. D. F. B. D. (2020). Extensão universitária: trajetórias e desafios.

Dias, A. A., & Porto, G. S. (2013). Gestão de transferência de tecnologia na inova Unicamp. Revista de Administração Contemporânea, 17, 263-284. https://doi.org/10.1590/S1415-65552013000300002

Dornelas, J. (2013). Empreendedorismo na Prática: mitos verdades do empreendedor de sucesso. Elsevier Brasil.

Ec-Oecd, A. (2012). Guiding Framework for Entrepreneurial Universities. European Commission, 1-54. https://www.oecd.org/site/cfecpr/EC-OECD%20Entrepreneurial%20Universities%20Framework.pdf.

Etzkowitz, H. (2013). Anatomy of the entrepreneurial university. Social science information, 52(3), 486-511. https://doi.org/10.1177/0539018413485832

Etzkowitz, H. (2016). The entrepreneurial university: vision and metrics. Industry and Higher Education, 30(2), 83-97. https://doi.org/10.5367/ihe.2016.0303

Franklin, L. A., Zuin, D. C., & Emmendoerfer, M. (2018). Processo de internacionalização do ensino superior e mobilidade acadêmica: implicações para a gestão universitária no Brasil. Revista Internacional de Educação Superior, 4(1), 130-151. https://doi.org/10.22348/riesup.v4i1.8650831

Fritsch, M. (2013). New business formation and regional development: a survey and assessment of the evidence. Foundations and Trends® in Entrepreneurship, 9(3), 249-364. http://dx.doi.org/10.1561/0300000043

Garcia, R., Araújo, V., Mascarini, S., Santos, E. G., & Costa, A. R. (2020). How long-term university-industry collaboration shapes the academic productivity of research groups. Innovation, 22(1), 56-70. https://doi.org/10.1080/14479338.2019.1632711

Gibb, A., Haskins, G., & Robertson, I. (2013). Leading the entrepreneurial university: Meeting the entrepreneurial development needs of higher education institutions. In Universities in change (pp. 9-45). Springer, New York, NY.

Guerrero, M., Cunningham, J. A., & Urbano, D. (2015). Economic impact of entrepreneurial universities’ activities: An exploratory study of the United Kingdom. Research Policy, 44(3), 748-764.

https://doi.org/10.1016/j.respol.2014.10.008

Guerrero, M., Urbano, D., Fayolle, A., Klofsten, M., & Mian, S. (2016). Entrepreneurial universities: emerging models in the new social and economic landscape. Small business economics, 47(3), 551-563. https://doi.org/10.1007/s11187-016-9755-4

Guindalini, C., Verreynne, M. L., & Kastelle, T. (2021). Taking scientific inventions to market: Mapping the academic entrepreneurship ecosystem. Technological Forecasting and Social Change, 173, 121144. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2021.121144

Haase, H., Araújo, E. C. de, & Dias, J. (2005). Inovações vistas pelas patentes: exigências frente às novas funções das universidade. Revista Brasileira de Inovação, 4(2), 329-362. HTTPS://DOI.ORG/10.20396/RBI.V4I2.8648916

Ilieva, J., Baron, S., & Healey, N. M. (2002). Online surveys in marketing research. International Journal of Market Research, 44(3), 1-14. https://doi.org/10.1177/147078530204400303

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2019). Relatório Censo da Educação Superior 2019.

https://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2020/Apresentacao_Censo_da_Educacao_Superior_2019.pdf

Ipiranga, A. S. R., Freitas, A. A. F. D., & Paiva, T. A. (2010). O empreendedorismo acadêmico no contexto da interação universidade-empresa-governo. Cadernos Ebape. BR, 8, 676-693. https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/5181

Jaeger, R. D. B. (2019). Estratégias de financiamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: um estudo de caso no contexto universitário.

Kirby, D. A., Guerrero, M., & Urbano, D. (2011). Making universities more entrepreneurial: Development of a model. Canadian Journal of Administrative Sciences/Revue Canadienne des Sciences de l'Administration, 28(3), 302-316. https://doi.org/10.1002/cjas.220

Klofsten, M., Fayolle, A., Guerrero, M., Mian, S., Urbano, D., & Wright, M. (2019). The entrepreneurial university as driver for economic growth and social change-Key strategic challenges. Technological Forecasting and Social Change, 141, 149-158. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2018.12.004

Kunttu, L. (2017). Educational involvement in innovative university–industry collaboration. https://dx.doi.org/10.22215/timreview/1124

Lei 13.800/2019, de 04 de janeiro de 2019. (2019). Dispõe sobre a constituição de fundos patrimoniais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13800.htm.

Lemos, P. (2012). Universidades e ecossistemas de empreendedorismo: a gestão orientada por ecossistemas eo empreendedorismo da Unicamp. Editora Unicamp.

Mangeol, P. (2014). Strengthening business models in higher education institutions: an overview of innovative concepts and practices. The State of Higher Education, 47. https://www.oecd.org/education/imhe/

Markuerkiaga, L., Errasti, N., & Igartua, J. I. (2014). Success factors for managing an entrepreneurial university: Developing an integrative framework. Industry and Higher Education, 28(4), 233-244. https://doi.org/10.5367/ihe.2014.0214

Martins, L. G. (2019). Ranking de Universidades Empreendedoras. https://brasiljunior.org.br/conteudos/ranking-de-universidades-empreendedoras-2019.

Martins, L. E. G. (2020). A importância de fundos patrimoniais em universidades. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

McClure, K. R. (2016). Building the innovative and entrepreneurial university: An institutional case study of administrative academic capitalism. The Journal of Higher Education, 87(4), 516-543. https://doi.org/10.1080/00221546.2016.11777412

Moraes, G. H. S. M. D., Iizuka, E. S., & Pedro, M. (2018). Effects of entrepreneurial characteristics and university environment on entrepreneurial intention. Revista de Administração Contemporânea, 22, 226-248. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2018170133

Moura, L. D. (2017). Estudo sobre a relação entre as receitas e as despesas das universidades públicas federais nos anos de 2012 a 2015. https://repositorio.unb.br/handle/10482/24820

Neves, D. P., & Manços, G. R. de. (2016). O índice das universidades empreendedoras.

O'shea, R. P., Allen, T. J., Chevalier, A., & Roche, F. (2005). Entrepreneurial orientation, technology transfer and spinoff performance of US universities. Research policy, 34(7), 994-1009. https://doi.org/10.1016/j.respol.2005.05.011

PDI. (2019). Plano de Desenvolvimento Institucional. Instrumentos de Planejamento Institucional (PDI 2019-2023). https://ufsj.edu.br/pdi/instrumentos_de_planejamento.php.

Perkmann, M., Tartari, V., McKelvey, M., Autio, E., Broström, A., D’este, P., & Sobrero, M. (2013). Academic engagement and commercialisation: A review of the literature on university–industry relations. Research policy, 42(2), 423-442. https://doi.org/10.1016/j.respol.2012.09.007

Perkmann, M., Salandra, R., Tartari, V., McKelvey, M., & Hughes, A. (2021). Academic engagement: A review of the literature 2011-2019. Research Policy, 50(1), 104114. https://doi.org/10.1016/j.respol.2020.104114

Phillips, F. (2018). The sad state of entrepreneurship in America: What educators can do about it. Technological Forecasting and Social Change, 129, 12-15. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2018.01.001

Philpott, K., Dooley, L., O'Reilly, C., & Lupton, G. (2011). The entrepreneurial university: Examining the underlying academic tensions. Technovation, 31(4), 161-170. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2010.12.003

PPlan. (2021a). Pró-reitoria de Planejamento. Relatório de Gestão Exercício 2020. https://www.ufsj.edu.br/pplan/relatorio_de_gestao.php.

PPlan. (2021b). Pró-reitoria de Planejamento. Universidade em números 2017-2020. https://www.ufsj.edu.br/pplan/ufsj_em_numeros.php.

Prajogo, D. I., & Sohal, A. S. (2004). The multidimensionality of TQM practices in determining quality and innovation performance—an empirical examination. Technovation, 24(6), 443-453. https://doi.org/10.1016/S0166-4972(02)00122-0

Proex. (2020). Pró-reitoria de Extensão. Indicadores de Extensão (2017-2020). https://ufsj.edu.br/extensao/indicadores_da_extensao.php.

Resoluções. (2016). Resolução Consu n° 028/2016. https://sig.ufsj.edu.br/sigrh/public/colegiados/filtro_busca.jsf.

Rosa, R. A., & Frega, J. R. (2017). Intervenientes do processo de transferência tecnológica em uma universidade pública. Revista de Administração Contemporânea, 21, 435-457. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2017160097

Rossano, S., Meerman, A., Kesting, T., & Baaken, T. (2016). The Relevance of problem‐based learning for Policy development in university‐Business Cooperation. European Journal of Education, 51(1), 40-55. https://doi.org/10.1111/ejed.12165

Santos, L. R., & Silva Rabelo, D. M. R. (2017). Produção científica: Avaliação, ferramentas e indicadores de qualidade. PontodeAcesso, 11(2), 3-33. https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/13698

Schmitz, A., Urbano, D., Dandolini, G. A., Souza, J. A. de, & Guerrero, M. (2017). Innovation and entrepreneurship in the academic setting: a systematic literature review. International Entrepreneurship and Management Journal, 13(2), 369-395. https://doi.org/10.1007/s11365-016-0401-z

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Empreendedorismo nas Universidades brasileiras. 2016.

https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Relatorio%20Endeavor%20impressao.pdf.

Schaeffer, P. R., Guerrero, M., & Fischer, B. B. (2021). Mutualism in ecosystems of innovation and entrepreneurship: A bidirectional perspective on universities’ linkages. Journal of Business Research, 134, 184-197. https://doi.org/10.1016/j.jbusres.2021.05.039

Siegel, D. S., & Wright, M. (2015). Academic entrepreneurship: time for a rethink? British journal of management, 26(4), 582-595. https://doi.org/10.1111/1467-8551.12116

Singh, A. S., Kaniak, V. M. M., & Segatto, A. P. (2020). Desafios Enfrentados Pelos Núcleos De Inovação Tecnológica (NITS) No sul do Brasil e suas estratégias de superação: um estudo multicasos. REA-Revista Eletrônica de Administração, 19(1), 165-187.

Startups. (n.d.). Grupo de Inovação tecnológica. Startups Awarded. https://ufsj.edu.br/grite/startups_awarded.php.

Swamidass, P. M., & Vulasa, V. (2009). Why university inventions rarely produce income? Bottlenecks in university technology transfer. The Journal of technology transfer, 34(4), 343-363. https://doi.org/10.1007/s10961-008-9097-8

Teixeira, C. S., Almeida, C. G., & Ferreira, M. C. Z. (2016). Habitats de Inovação: alinhamento conceitual. Florianópolis: Perse. http://via.ufsc.br/download-habitats-de-inovacao/.

Thoyib, A., Maskie, G., & Ashar, K. (2016). Entrepreneurial characteristics as a mediation of entrepreneurial education influence on entrepreneurial intention. Editorial Review Board, 19(1), 24.

Todorovic, Z. W., McNaughton, R. B., & Guild, P. (2011). ENTRE-U: An entrepreneurial orientation scale for universities. Technovation, 31(2-3), 128-137. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2010.10.009

Tsvetkova, A. (2015). Innovation, entrepreneurship, and metropolitan economic performance: empirical test of recent theoretical propositions. Economic Development Quarterly, 29(4), 299-316. https://doi.org/10.1177/0891242415581398

Wright, M. (2018). Academic entrepreneurship: the permanent evolution? Management & Organizational History, 13(2), 88-93. https://doi.org/10.1080/17449359.2018.1530845

Zen, A. C., & Fracasso, E. M. (2008). Quem é o empreendedor? As implicações de três revoluções tecnológicas na construção do termo empreendedor. RAM. Revista De Administração Mackenzie, 9, 135-150. https://doi.org/10.1590/S1678-69712008000800008

Downloads

Publicado

10/11/2023

Como Citar

ALVES, S. A.; GRANJEIRO, P. A.; GALDINO, A. S. . Dimensões de um modelo teórico de universidade empreendedora. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p. e24121243915, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.43915. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43915. Acesso em: 31 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão