Perfil epidemiológico de idosos hospitalizados em decorrência de acidente vascular encefálico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i12.44124Palavras-chave:
Acidente vascular encefálico; Idosos; Urgência; Emergência.Resumo
Fatores como sedentarismo, alimentação com alto teor calórico, etilismo e tabagismo, acarretam excesso de peso, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e dislipidemias. Entre as principais complicações decorrentes das comorbidades, destaca-se o acidente vascular encefálico (AVE), conceituado como a interrupção do suprimento sanguíneo, em função de um extravasamento ou uma obstrução do vaso. Nesse interim, o acolhimento com classificação de risco configura-se como uma das intervenções potencialmente decisivas, partindo do pressuposto da eficácia no atendimento. Diante do exposto, surgiu a questão norteadora: Qual o perfil epidemiológico de idosos hospitalizados com acidente vascular encefálico? Trata-se de uma pesquisa epidemiológica observacional e descritiva, de série histórica, com abordagem quantitativa. As informações foram coletadas entre os meses de outubro a dezembro de 2022 por meio de busca na base de dados do Ministério da Saúde, o DATASUS-TABNET. Inicialmente foi selecionado na aba “seleções disponíveis” o critério “lista morb CID-10”, com a indicação da busca pelo descritor “acidente vascular encefálico”. Foram realizadas buscas sempre considerando o ano de atendimento, sendo efetuado um novo procedimento para cada variável desejada, como o total de internações, faixa etária e gênero. Os dados são relevantes para que se tenha uma visão do comportamento epidemiológico, fatores de riscos que podem estar relacionados à morbidade e à mortalidade e dos gastos públicos hospitalares com esta disfunção neurológica. São necessárias medidas de prevenção direcionadas às circunstâncias pois por meio da individualização das realidades locais permite-se a abordagem eficaz da complexa rede local, advogando ainda mais notoriedade como grande desafio à saúde pública.
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